"Uma experiência importante": confira a opinião dos repórteres da Beta Geral
Conversamos com os alunos que produziram o material desse semestre para entender melhor como foi o processo da redação
Durante o semestre conversamos com um grupo formado por cinco leitores. Semanalmente, pedimos para que eles lessem as matérias produzidas pelos nossos repórteres.
O conselho de leitores da Beta Geral, composto por dois jornalistas, um lojista aposentado, uma funcionária federal e a chefe de serviços de informática da prefeitura de Portão tinha como missão apontar gostos, desgostos, erros e sugestões para a melhoria da produção dos colegas. Todos participaram com afinco e muita disponibilidade, dando feedbacks muito positivos sobre a tarefa. Segundo os leitores, foi algo que gostaram muito de fazer.
Nesta última semana do semestre o conselho ganhou folga para dar lugar a fala de alguns dos repórteres e editores da Beta redação da editoria Geral. Avaliamos a disciplina e também o trabalho do ombudsman, tendo em vista que pela primeira vez a atividade foi executada desta forma em uma das cadeiras da Beta.
Para o repórter Felipe Silva a cadeira de Beta Geral foi uma experiência diferente. “Foi legal, tive muitos desafios, pois foi uma área para a qual eu nunca havia feito nada. Creio que a coluna de ombudsman nos ajudou a crescer. A opinião dos leitores incentivou a melhoraria da nossa produção e escrita”.
“Esse foi meu primeiro semestre de Beta. Foi uma baita experiência, pois pudemos ler a opinião dos leitores, além da dos professores. Como primeira Beta foi bem desafiadora”, apontou o repórter Matheus Vargas.
Já para o repórter João Rosa, a coluna do ombudsman foi fundamental, pois suas produções foram muito criticadas por alguns leitores-especialistas. “Por mais que nada tenha me afetado pessoalmente, achei interessante essa avaliação dos leitores, pois ajudou a vermos nossos erros. A cadeira foi puxada e cansativa, não significa que foi ruim, afinal é uma disciplina de final de curso e estamos no fim do semestre… Mas foi uma das cadeiras com maior nível de cobrança”.
A repórter Graziele Iaronka contou que aprendeu muito com a Beta Geral: “Gostei bastante da cadeira, além do processo de ir atrás da informação, tem a criação da pauta e a Beta me ensinou a pesquisar e falar com as fontes antes de começar a pauta. Da coluna do ombudsman gostei de alguns comentários e outros que achei desnecessários”.
A repórter Laura Hahner Nienow também gostou bastante da sua primeira experiência como repórter da Beta Redação. “Primeira Beta que eu faço, mesmo fazendo ao mesmo tempo outra (Beta), a de economia… Queria ser editora, mas escolhi ser repórter, pois acho interessante produzir. Já sobre o ombudsman, acho muito complicada a seleção dos leitores. Talvez tenha sido reduzida. Acho que deveríamos ter mais pessoas dando sua opinião”, sugeriu.
“Na Beta Geral, ter o ombudsman foi uma experiência positiva porque nos permitiu refletir sobre nossa escrita, sobre a escolha das fontes e como abordamos cada tema durante o semestre. Porém, nós repórteres não sabíamos se as pessoas escolhidas para analisar as matérias realmente refletiam o que pensam os leitores do portal, pois temos poucos dados sobre a audiência. Apesar disso, ouvir opiniões sobre o material produzido faz melhorarmos nossa escrita e pensarmos o texto sob o olhar de um leitor que não tem a mesma afinidade com as pautas que nós temos é muito produtivo”, cometou a repórter Gabriela Stähler.
O que comentaram os editores
Para Khael Santos, o processo da Beta Geral se assemelhou muito ao trabalho nas outras editorias. “Achei a mesma batida das outras, muito texto e nada de novo. Como editor eu tive mais contato com os professores, que nos instruíram de forma coerente. Sobre a coluna do ombudsman, a ideia é boa, mas pode ser melhorada e inclusive acontecer em outras Betas”, opinou.
“Acho que a leitura da coluna do ombudsman foi muito boa, não tínhamos isso antes. As críticas eram feitas na base do coleguismo. Já dessa vez foi pesado, os leitores tocaram nas feridas, mas serviu para melhorar. Sobre a Beta, achei que tivemos um bom desenvolvimento, bons resultados. Nada de queixas, cobrei muito dos meus repórteres e eles atenderam bem, foi um bom semestre”, comentou a editora Nínive Girardi.
Para a editora Maria de Melo a experiência no cargo foi, de certa forma tranquila. O maior desafio foram os prazos, especialmente até pegar o ritmo da produção. “Senti falta das redes sociais, só alguns repórteres se interessaram, como por exemplo, a Grazi e a Laura. Sobre o ombudsman, foi uma experiência muito boa. No começo eu via que os textos que eu corrigia voltavam com críticas de erros. Serviu para eu me policiar e eles foram diminuindo. É importante ter essa visão de fora, é bom o pessoal ver que não estamos de braços cruzados”.