O dia em que a Afterverse parou para…jogar!

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5 min readSep 15, 2022

Resolvemos colocar as nossas pessoas Bravers para testarem em primeira mão uma nova versão do Crazy Run, um minigame dentro do PKXD, e os resultados ultrapassaram a diversão.

Para as pessoas que não estão muito familiarizadas com o universo dos games, é importante saber que muitos testes e correções são realizados para proporcionarmos a melhor experiência possível dentro de um jogo.

E sendo Game Producer aqui na AV, atuo na linha de frente dos projetos, buscando traçar objetivos claros, mapeando riscos e auxiliando o nosso time multidisciplinar com o que for necessário para que o jogo esteja no mercado.

É como o trabalho de um gestor de projetos, que faz de tudo um pouco: desde a comunicação entre os times, até eventos.

Garantir que o projeto esteja saudável e que os problemas estão sendo resolvidos estrategicamente também é parte do meu trabalho, o que me faz ter uma visão macro de todo o ambiente de criação de um game. Por isso, por aqui, entendemos de bugs!

A preocupação constante em proporcionar uma experiência positiva

O nosso propósito como empresa é que a experiência com os nossos produtos seja a melhor possível, e para garantir que isso aconteça, estamos sempre pensando em ações e estratégias que minimizem qualquer problema durante e após o lançamento de um jogo.

Mas, alguns comportamentos só são identificados quando a gente “estressa o sistema”, o que significa testar a capacidade do nossa infraestrutura ou a própria lógica criada para o funcionamento do jogo, ou seja: como ele responde com várias pessoas jogando ao mesmo tempo, como ele responde diante de um comportamento inesperado de um player, e assim por diante.

Muitas vezes, precisamos ir além do processo tradicional de controle de qualidade, para mapear comportamentos, usabilidade, prever determinados bugs e ajustar o que for necessário o quanto antes.

E para que consigamos bons resultados nessas dinâmicas, precisamos do máximo de pessoas jogando ao mesmo tempo. E quem melhor do que os Bravers para fazerem esse teste com a gente?

A competição interna e as novidades em Crazy Run

Antes de falar sobre a competição, vamos conhecer um pouco mais sobre o Crazy Run? Ele é um dos primeiros minigames do PKXD e funciona basicamente como uma daquelas competições de corrida do programa do Faustão, lembra?

Nele, o jogador corre e no meio do caminho encontra alguns desafios randômicos, cheio de obstáculos e busca chegar o mais rápido possível ao final da prova.

O Crazy Run já era bem aceito pela nossa comunidade, mas sentíamos que ainda poderíamos oferecer mais.

Por isso, resolvemos implementar uma nova feature (um novo recurso) que unisse todas as pessoas em um mesmo lugar e instante, para que jogassem juntas no mesmo universo. Isso porque antes, as pessoas poderiam estar no mesmo universo, mas executando atividades diferentes, fazendo com que muitas vezes a Crazy Run fosse competida por uma pessoa só. E afinal, qual a graça de competir assim?

Para juntar o útil ao agradável, tivemos a ideia de criar um evento interno onde todas as pessoas participantes se divertissem jogando, enquanto nós ficaríamos nos bastidores, mapeando comportamentos.

A dinâmica de organizar um evento interno remotamente

A ideia era simples: propor uma brincadeira, onde as pessoas colaboradoras não tivessem preocupações, só jogassem.

Para tirar esse projeto do papel, fui conversar primeiro com o time de people, onde o André trouxe soluções para criarmos uma comunicação assertiva para a divulgação. Soltamos comunicados internos, divulgamos durante os nossos eventos e reforçamos a mensagem no nosso canal de comunicação.

Enquanto isso, o Igor Mandello, programador back end criou uma lógica para conseguirmos contabilizar pontos e identificarmos jogadores, tudo para tornar a experiência ainda mais divertida.

Com ajuda do Fabrício Roepcke, game designer, pensamos em uma estratégia para que tudo fosse bem explicado e para que as pessoas conseguissem se organizar e estarem todas no mesmo nível para começar.

Tivemos o apoio do programador lead Gustavo Bento para explicar e mostrar toda a parte técnica do jogo. Afinal, quando falamos que nosso propósito é proporcionar experiências únicas, isso começa aqui, internamente.

Mesmo sem divulgar a existência de uma premiação, tivemos + de 90 pessoas jogando ao mesmo tempo, durante 30 minutos!

Pessoas jogadoras que venceram o Campeonato dentro do PK XD — Crazy Run

Resultados positivos para os negócios e para a cultura da empresa

Após o evento, identificamos que os resultados foram satisfatórios para todas as áreas da empresa, e não só para a área técnica.

Para nós, que estávamos focados no mapeamento e identificação de bugs, conseguimos identificar 2 bugs críticos, que poderiam atrapalhar a experiência da nossa comunidade.

Graças a esse evento, os bugs foram corrigidos, o que nos proporcionou um lançamento mais tranquilo, de alta aceitação por parte da nossa comunidade e sem ruídos de comunicação.

Quando analisamos o tempo e criação de estratégia que teríamos de investir para que esses bugs fossem corrigidos após o lançamento, entendemos como essa iniciativa foi importante.

Além disso, houve um resultado muito positivo dentro da empresa: conseguimos unir pessoas para jogar o nosso produto e sentir os nossos valores e paixão, e isso é incrível!

O mercado de games é um mercado de muitos profissionais apaixonados, mas nem todas as pessoas na AV se sentiam confortáveis para jogar, e essa foi uma oportunidade de ter um primeiro contato ou de entender melhor como funciona a dinâmica do nosso jogo.

Isso criou e fortaleceu conexões, deixando um pouco de lado a produtividade e colocando o foco nas relações, algo que é necessário dar atenção em tempos de trabalho remoto.

Os feedbacks foram super positivos, tanto em relação ao jogo, quanto à iniciativa, que mostrou que o universo dos games é aberto para quem quiser conhecê-lo.

Os comentários foram feitos pelo nosso canal de comunicação no slack e contamos com a ajuda da Rafaela Lopes, de QA, que acompanhou e mapeou todos os comentários para identificar como poderíamos melhorar para termos um lançamento incrível.

Na AV, sucesso é sinônimo de testar, jogar e compartilhar!

Diante de tantos resultados positivos, já estamos organizando mais eventos para que possamos conhecer, analisar e entender juntos os nossos produtos. É de extrema importância nos sentirmos pertencentes ao universo da empresa.

E uma dinâmica como essa só foi possível graças à capacidade e dedicação de um time competente, que conseguiu criar um sistema complexo, envolvendo infraestrutura de servidores e alterando o minigame mais antigo do PKXD com maestria.

Fabrício Roepcke, Gustavo Bento, Igor Mandello e Rafaela Lopes são os Bravers que toparam o desafio de criar essa dinâmica e encararam com coragem todos os riscos que essa operação oferecia, com muita confiança para o sucesso.

A conquista de desenvolver uma feature como essa em tão pouco tempo é uma das que ficarão marcadas na nossa história, e só conseguimos isso, porque aqui, jogamos em time, quantas partidas forem necessárias.

Gabriel Rossito — Game Producer

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