Wê 

Kris Haamer
Beyond Cinema
Published in
3 min readMar 7, 2014

São 7 horas de manhã e estou a procura de uma árvore no meio de floresta tropical que um menino com fisga vai trepar num episódio do Wê.

Wê é um filme sobre criatividade e os sonhos dos artistas de uma pequena ilha-nação, sobre como a arte reflete as nossas vidas e como uma idéia criativa encontra expressão em variadas formas de cultura.

Talvez inesperadamente para um documentário, Wê consiste principalmente em histórias de ficção, documentando as vidas dos personagens encontrados dentro das pinturas, destacando como uma personagem nato em uma forma de arte (pintura), ganha vida na literatura, desenho, musica, cinema.

Wê é uma antologia: uma série de episódios, juntando-se ao longo da experiência, tal como no famoso filme “Paris, je t’aime”. Por exemplo, encontramos o menino que ja conhecemos de uma pintura de Alex-Keller Fonseca que gosta de caçar pássarinhos com uma fisga no mato, mesmo com a desaprovação da sua mãe. Uma menina que se apaixona pelo rapaz errado, acreditando que ele é o autor das cartas de amor que ela tem sido a receber na escola em “Amor Por Um Dia”. Um homem cujo amor se transforma em obseção e controle em “Violência Doméstica”. Na quarta história, “Censura”, conhecemos o autor das pinturas, em quem como jovem realizador reconheci as minhas próprias aspirações. Neste episódio documentário que começou em 2010 e continua nos dias de hoje, com base na auto-retrato do pintor, vemos o mundo da arte de São Tomé.

“Wê “ significa “olho” ou “ver”. Pensei no nome quando visitei a exposição “Cinema Expandido” no museu de cinema em Amsterdã que tem a forma de um olho. Em naquela exposição a capacidade humana de ver foi colocado sob dúvida, mostrando a mesma cena de vários pontos de vista e mergulhando em uma longa-metragem em 7 telas separadas. Fascinado pela exposição traduzi o nome do museu para a língua de São Tomé.

A produção do filme foi financiado em grande parte por mim mesmo, investindo até o momento por volta de 20.000 euros. Uma serie de indivíduos privados tem contribuido um total de 10.000 euros atraves de financiamento colectivo, nomeadamente, Ahti Heinla, Robert Domak, Indrek Kasela, Sten Tamkivi, Oliver Wihler, Andrei Korobeinik, Indrek Prants, Armin Kõomägi, Sven Mansberg, Maarja Oviir-Neivelt, Toomas Tamsar, Guido Kundla, Indrek Rahumaa e Mart Tarmak. Para completar o filme estou a angariar um total de 30.000 EUR adicional. Com o dinheiro vou trazer o filme para o mercado no formato de um aplicativo de iPad, onde o filme, juntamente com pinturas, histórias e as bandas desenhadas estarão accesivel para consumir e cativar os publicos em varios linguas em qualquer dos milhões dos iPad por volta do mundo.

Espero que encontre o projeto relevante e ficara interessado em colaborar. Para participar no financiamento do filme aceitamos contribuições de 1000 EUR para cima. Este limite existe para conseguir comunicar pessoalmente com cada patrocinador e ser capaz de oferecer algo de giro em troca. O dinheiro paga os custos de produção, tal como transportes da equipe de produção, salários, alojamento, prêmios para os atores vencedores dos castings, custos de Internet e comunicação, produção, design e programação do aplicativo iPad, publicidade e marketing, presentes, favores, e outros custos para fazer o produção do filme possivel.

É importante continuar a produção do filme ja em breve para impedir os jovens atores de envelhecer em relação com o conteudo ja filmado, por isso espero pela sua resposta já hoje.

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Kris Haamer
Beyond Cinema

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