In brand we trust, in content we believe, and humans we love

arribanicolas
agência e21
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3 min readOct 7, 2016

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Um resumo do que mais chamou atenção no FIC2016 — The Content Revolution, em Porto Alegre.

#1 HEROIC BRAND

Pessoas devem ter confiança na nossa marca, a marca precisa ser amada. O que faz uma pessoa compartilhar suas histórias não é o conteúdo, mas a confiança que ele possui nela. Você pode fazer o mesmo conteúdo que outras marcas, mas o engajamento das pessoas vai depender da confiança na marca.

Mark Schaefer — Autor de The Content Code: Igniting your brand in a noisy World.

#2 CONTENT, CONTENT, CONTENT

Ao invés de criar uma estrutura: conteúdo, interrupção, conteúdo, interrupção, o novo publisher precisa deixar de lado o break, e focar somente em conteúdo. Tudo é conteúdo. Esse é o formato da Vice, empresa global de mídia, que já foi definido pelo New York Times como a voz dos millennials.

Daniel Conti general maneger da Vice Brasil.

#3 THE CONTENT SHOCK

Ao longo dos últimos anos, com o avanço da tecnologia, aumentamos nossa capacidade de consumir conteúdo. Se hoje consumimos algo em torno de 9 horas de conteúdo por dia, antigamente não passavam de duas. E isso não para de aumentar, mas existe um limite de capacidade humana para tal. Acontece que a disponibilidade de conteúdo não para de crescer. Por isso, temos um gap entre conteúdo disponível e capacidade das pessoas para consumir — e ele é cada vez maior.

Mark Schaefer

#4 IGNITING YOUR BRAND

“The economics issue of content is ignition, not traffic”. Estamos desenvolvendo conteúdo focado em gerar tráfego, e não confiança. Pois as pessoas compartilham quando confiam, amam a marca. E é nesse ponto que que está o valor do conteúdo, em gerar isso. Segundo o Facebook, existe 1.500 formas diferentes de apresentar o feed para o usuário, por isso, que ele destina à apenas 1% dos fãs o conteúdo de uma marca. Como se destacar nesse cenário? Tendo confiança.

Mark Schaefer

#5 FROM LITTLE THING, TO THE BIG PICTURE

Estudos dizem que em torno de 2% dos seus consumidores são responsáveis por 20% dos negócios. Essas pessoas são àqueles que amam, que confiam em você — e é para eles que você deve trabalhar! Desenvolver conteúdo em nichos, para depois pensar no grande. O ciclo de conexão das pessoas é em escala: individual -> se conecta a você -> se conecta ao seu círculo próximo -> se conecta ao seu círculo cultural -> se conecta ao círculo cultural em grande escala -> se conecta ao coletivo. Você deve pensar do individual para o coletivo, e não o inverso.

Bruno Belardo (Buzzfeed) e Mark Schaefer

#6 ACTING IN THE CULTURE

Comunicação não se trata mais de uma sacada criativa, mas de pertencimento e propósito. É a partir do propósito da marca e do interesse do consumidor, da relação entre esses dois, é que se trabalha na cultura, e é nesse ponto que o conteúdo precisa ser desenvolvido. Não devemos mais olhar para os nossos produtos e falar deles, mas olhar para as pessoas, e falar delas. As marcas que falam de seus produtos, promovem uma categoria, as que contém um propósito se diferenciam, as que atuam na cultura, são relevantes.

Bruno Belardo (Buzzfeed) e Daniel Conti.

#7 DO IT, THINK LESS

Seu foco deve ser 50% em ter ideias e 50% em entender o porque de isso ser compartilhável, e como vai ser distribuído. O ciclo é criar, distribuir, impactar e voltar a criar. Nesse novo momento é preciso ter agilidade, pensar em todas as plataformas e ter capacidade de “orquestrar” (criar um mix de comunicação compatível com sua audiência).

Fábio Coelho (Google), Bruno Belardo.

#8 BE HUMAN

“To stand out? Be more human”, a frase é do Mark Schaefer, mas ao longo de todo o evento foi o que mais se destacou. P2P! Pessoas querem ouvir pessoas. Hoje, elas confiam mais na avaliação de um estranho sobre seu produto, do que qualquer campanha que você faça.

“Todos”.

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