Aprendendo com meus alunos em sala de aula!
Minha experiência didática com crianças do 1º ao 9º ano, e a relação em grupo.
O que aprendi até agora, trabalhando como monitor (professor, ou Tio) do Mais Educação numa escola de rede pública, e tendo o meu conhecimento de graduando de História sobre as relações sociais, é que dentro de um grupo não importa se você é o líder naquele momento, impor sua existência ao outro não faz de você um educador (nem um líder), é até “anacrônico” , assim por dizer, ou descontextualizado o exemplo que vou citar aqui, mas durante muito tempo
Deus nos foi imposto com a ideia de que era para o nosso bem, mas, pra quem conhece a História, sabe que nada caminhou para esse bem comunal, e só trouxe desgosto àqueles que eram submetidos e sentiam a crueldade dos que auto sobrepujavam-se.
Aprendi que não basta ter currículo, se você não tem didática (principalmente moralista) você não é professor, não é nada. E se tem didática, mas não tem currículo, você já caminha pra ser um bom profissional.
Uma escola não funciona de imposições, digo isto desde do diretor para com os professores, e dos professores para com os alunos.
Caso fosse, qual virtude estaríamos ensinando às nossas crianças?
Sobrepujar-se a outro traz consequências, conseguintes, incontroláveis. Faz do outro um rebelde, e é a partir da escola que precisamos ensinar a solidariedade. Em algumas ocasiões a rebeldia faz parte do aprendizado e do futuro em prol da boa relação social. Não será tratando os alunos como indisciplinados, ou como criaturas quaisquer que podemos pisar, mandar e o “escambau a quatro” (o que vemos muito por aí, em todo Brasil ou fora dele) que iremos construir um mundo melhor, onde as relações sociais possam vir a tornar-se algo mais amigável, compreensivo e “despreconceituado”.
Esta é a minha opinião, concorde quem quiser.