Marketing de conteúdo: tendências promissoras para 2018

Editor ComSchool
Blogando
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4 min readMar 2, 2018

O marketing é uma prática tão antiga quanto se possa lembrar. Está relacionado as nossas necessidades, comportamentos e a capacidade de persuadir e ser persuadido frente aos nossos interesses reais ou construídos.

Em épocas de crise, por exemplo, fecha negócio quem consegue vender bem uma imagem, e sobrevivem aqueles que se prepararam com uma carta na manga, afinal, estamos falando de lucrar em pleno caos econômico!

Quem comprará roupas e acessórios quando falta dinheiro? Precisamos provar o valor da marca, implantar o desejo de compra e construir interesse a partir de relevância.

É nesse viés que a publicidade entra em ação e, muitas vezes, perde-se por não ter um planejamento assertivo de marketing.

Se somos perseguidos diariamente por anúncios, propagandas, comerciais, banners e outdoors, no meio digital, podemos selecionar aquilo que queremos ver, ler, assistir e ouvir.

E como fazer o público querer aquilo que eu ofereço? Simples, investindo em conteúdo!

O conceito de “compre, compre, compre” se perdeu no século passado. Hoje em dia, o consumidor quer informação útil, agregada, ser entendido e mais ainda, ter seus princípios alinhados com a marca.

Quando o cliente compra uma roupa, ele está comprando estilo, vestindo a marca e isso significa que ele entendeu a identidade da empresa e compartilha dos mesmos valores.

Na prática, fazer marketing é estruturar a publicidade no funil de vendas: mapear o público, analisar expectativas e atendê-las — respeitando o processo de conhecimento, relacionamento e venda.

Confira a seguir dicas de marketing de conteúdo para implementar na sua estratégia online e se preparar no mercado de trabalho:

Fortalecendo o Inbound Marketing do negócio:

Áudio/Podcast

Os blogs já estão aderindo a uma nova dinâmica para a leitura, agora o conteúdo escrito também poderá ser ouvido. Disponibilizar a informação em áudio otimiza tempo e contribui na execução de outras atividades, a ferramenta também torna a informação mais acessível para pessoas com deficiência visual.

Já os podcasts podem ser escutados quando, onde e no aparelho que quiser. São ricos em conteúdo e estão disponíveis gratuitamente. Diferente do rádio, o usuário pode filtrar, acelerar e pausar a programação, online e off-line.

Busca por Voz

A pesquisa por voz já representa 20% das buscas na internet, um exemplo dessa expansão são os softwares Google Home e Alexa da Amazon, que trocam de música, fazem pesquisas no browser e se conectam aos aparelhos inteligentes da casa.

São inovações tecnológicas do futuro e devem, desde já, serem consideradas na estratégia de SEO.

Chatbots e Inteligência Artificial

Os chatbots são robôs que se comunicam de forma personalizada e automatizada. Normalmente eles funcionam por fórmula, se o usuário responder x ele responde y, e assim por diante.

Softwares mais sofisticados são capazes de aprender com cada conversa, eles atualizam o seu vocabulário e o adaptam em uma linguagem cada vez mais natural, ao ponto de serem confundidos com o ser humano.

A personagem Lu da Magazine Luiza é um exemplo de inteligência artificial que gerou empatia do público. Além de prestar o atendimento virtual, ela dá dicas de produtos no site, no aplicativo e Youtube, com didática divertida e humanizada.

Vídeos nas redes sociais

Que os vídeos performam melhor não é novidade, eles entregam o conteúdo de forma mais atraente e dinâmica, assim como os gifs.

Os vídeos podem ser longos ou curtos como o bumper ads, dependendo de qual KPI (Key Performance Indicator) pretende-se atingir.

Gifs rodam melhor em mobile, por serem mais rápidos e não consumir tanto da internet móvel, já o bumper ads ou vídeos de seis segundos, são eficazes em entregar a mensagem de forma contextualizada.

Transmissões ao vivo também são ótimas jogadas, os usuários digitam algumas perguntas para serem respondidas instantaneamente.

Geolocalização

Entregar o anúncio para a pessoa certa, esse é o objetivo do marketing por geolocalização. Um exemplo é quando o usuário visita uma nova cidade e logo na fronteira recebe um e-mail marketing de algum restaurante, loja ou hotel.

Remarketing

Imagine o cliente entrando no seu site, mapeando produtos e os colocando no carrinho, mas no meio da compra decide abandonar o site. Para cultivar aquele interesse, o remarketing persegue o usuário nas outras páginas que ele acessar, assim, o produto continuará presente e não será esquecido tão cedo.

Digital influencers

Existe alguém melhor para conversar com o público do que um digital influencer do seu segmento?

Hoje em dia, antes de comprar um produto, as pessoas olham a avaliação da empresa, consultam amigos e familiares, e são influenciados principalmente pela opinião dos astros da internet.

Os influencers não só recomendam a marca, como também a leva ao conhecimento dos usuários. Eles passam confiança, credibilidade, são “gente como a gente”. Imagine, se eu admiro um atleta fitness e ele diz que o segredo da sua dieta é “x” produto, eu vou fazer o possível para experimentá-lo, não é mesmo?

Em resumo, o marketing de conteúdo é muito barato, você só precisa de um blog/canal e de conteúdo! É a maneira mais rápida de se tornar especialista no segmento e educar o seu público, além disso, a empresa tem mais chance de ser encontrada nos resultados de busca do Google. Gostou do artigo? Saiba muito mais de marketing digital aqui e ganhe 15% de desconto!

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