O que as Startups têm a nos ensinar (sobretudo grandes empresas)?

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3 min readJun 26, 2017

As startups estão aí para nos ensinar muito e engana-se quem acha que os empreendimentos consolidados no mercado não têm também o que aprender com o espírito inovador e criativo dessas empresas que vêm investindo em estratégias e se desenvolvendo cada vez mais.

“A definição de startup pode ser resumida a um grupo de pessoas de perfil empreendedor em busca de um modelo de negócios repetível e escalável (ou seja, que pode ser reproduzido repetidamente, em grande quantidade, com grande ganho de produtividade), normalmente apresentado em um cenário de incertezas e questões.” — Cristina Cruz/ Algar Telecom.

Fonte: CIEDS (Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável)

O conceito de startup traz como premissa a aproximação e satisfação dos stakeholders, resolvendo as reais necessidades e/ou problemas desses. Segundo os dados da pesquisa desenvolvida pelo CIEDS (2017) o principal componente para o sucesso de uma startup corresponde ao modelo de negócio, seguido pela inovação. Aspectos que apontam para a preocupação desses empreendimentos com um produto e/ou serviço alinhado com a velocidade das mudanças na sociedade, sejam comportamentais (dos públicos) ou tecnológicas.

A volatilidade do mundo contemporâneo vem junto com a necessidade de mudanças e adaptação a elas dentro do mercado, o que muitas vezes é enfrentado como dificuldade pelas grandes empresas, já as startups trazem consigo essa característica volátil e capacidade de adaptação.

Desse modo, as grandes corporações podem se atentar para esse desprendimento e outros adjetivos das startups, remodelando os seus negócios na direção dessa veia inovadora. Modelo de gestão esse que pode servir de inspiração, adotando uma hierarquia mais horizontalizada; liderança e ambiente de trabalho criativos; equipe enxuta; agilidade, flexibilidade e objetividade; uso da tecnologia como grande potencial; além de estar aberto para experimentações sem temer erros. Assim como mostra o CIEDS, o que mais essas grandes empresas têm a apreender é em termos de atuação em redes e alinhamento dos serviços e/ou produtos demandados na sociedade.

Fonte: CIEDS (Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável)

“Esses resultados nos permitem confirmar algumas percepções de que é premente mudarmos o modo de fazer negócios. Talvez a empresa que está ao seu lado não seja mais uma concorrente, mas uma possível e potencial colaboradora para o seu resultado, ao mesmo tempo em que é fundamental conhecer quem é o atual consumidor, o que ele espera do produto, quais são seus anseios e suas reais necessidades”, ressalva Fábio Müller, Diretor Executivo do CIEDS, acrescentando a necessidade da urgência na mudança efetiva de fazer negócios, a partir da revisão de concepções — sobretudo da de sucesso.

Fontes:

Algar Telecom

Blog de Gestão Empresarial

CIEDS

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