Qual a diferença entre investir em startups e em ações na bolsa de valores?

Cluster21
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3 min readSep 14, 2018

Os dois tratam-se de investimentos em renda variável, em que você, como investidor recebe participação societária na empresa investida. A estratégia mais tradicional utilizada para investir na bolsa é de médio e longo prazo, com a compra de ações das maiores empresas do país, as chamadas “blue chips”. Esse termo é utilizado para descrever uma ação que se acredita ser segura, por ser de uma empresa que esteja em excelente condição financeira e consolidada como líder em seu ramo, no determinado momento. Lucrativas, elas pagam altos valores de dividendos aos seus acionistas, sendo essa a principal fonte de rentabilidade. Nessa estratégia recomenda-se um prazo mínimo de 3 anos de investimento para reduzir os efeitos da volatilidade do mercado, aumentando as chances de retorno positivo.

O investimento em startups funciona de maneira semelhante com o de empresas na bolsa de valores. A grande diferença está na possibilidade de crescimento e expansão que as empresas com capital aberto na bolsa de valores não possuem. Isso acontece porque elas já expandiram ao máximo sua empresa, estabilizando o potencial de crescimento. O que não ocorre com as startups, que têm muita capacidade de crescer e expandir. Já imaginou ser sócio do que pode vir a ser o novo Google?

Outra grande diferença entre investir em ações na bolsa de valores e ações de startups está na forma de realizar essa transação. Normalmente, para investir na bolsa de valores, além da conta no banco, você precisa abrir conta em uma corretora. O processo de investir em startups por meio do equity crowdfunding é mais simplificado, pois necessita apenas que você faça um cadastro em nosso site e escolha a startup desejada para investir. Outra diferença está no período em que você pode realizar investimentos. Na bolsa de valores não há prazo estipulado; no investimento em startups as ofertas ficam disponíveis durante 180 dias.

Nesse período, você tem a certeza de que outras pessoas também decidiram investir junto com você e tem a garantia do seu dinheiro de volta se a startup não conseguir arrecadar ⅔ do valor da captação. Isso porque toda rodada possui uma oferta mínima que pode variar, de empresa para empresa. Se dentro do prazo estipulado, a startup não conseguir arrecadar esse valor, todo o investimento volta para quem investiu. Para investir novamente na empresa é preciso que abra uma nova rodada de captação que pode ocorrer depois de 120 dias de encerrada a primeira.

As startups precisam de investimentos para crescer, porque apesar de terem identificado uma oportunidade interessante no mercado, a empresa está na fase de implantação e geralmente não tem capital inicial suficiente para criar um fluxo de caixa que gere lucros, por isso é necessário seu apoio através de investimentos.

Nesse mercado, existe basicamente uma única estratégica comprovada de sucesso: construir um portfólio diversificado de startups. Por isso, ressaltamos a importância de investir em mais de uma startup, para que seus riscos sejam diluídos, aumentando as chances de sucesso. A adoção dessa medida faz com que as empresas bem-sucedidas compensem os prejuízos daquelas que não obtiveram sucesso.

A ideia de investir em startups é se tornar sócio quando a empresa ainda é enxuta e depois vender sua parte por muito mais do que você pagou.

Dessa maneira, você injeta dinheiro diretamente na economia, que será utilizada na contratação de pessoas, compra de produtos, etc. Ao invés de ficar com dinheiro parado em uma conta bancária, ele será aplicado para expandir o negócio.Já, os investimentos realizados em empresas na bolsa de valores, troca apenas de uma conta bancária para outra.

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