#CalourosDoJUCS: saiba quem são estreantes do vôlei dos Tubarões

Ansiosos, Camila Vianna e Pedro Delmas contam um pouco sobre a trajetória e o misto de sentimentos antes entrarem em quadra

Gabriela Cirne
blogdobruce
3 min readJun 13, 2019

--

Músicas na ponta da língua. Manto russo-negro separado. Coração a mil. Que Tubarão não está com a cabeça em Vassouras? Se para quem já foi aos Jogos Universitários de Comunicação e Artes (JUCS) a ansiedade domina, imagina para os novatos? E é pensando neles que o Blog do Bruce, a exatos oito dias da principal competição do ano, traz os Calouros do JUCS. No post de hoje, conheceremos dois que fazem Parte de Nós, ambos do vôlei: Camila Vianna e Pedro Delmas.

Camila Vianna (Foto: Reprodução / Facebook)

Estudante de Comunicação Visual (EBA), Camila Vianna chegou à equipe de vôlei feminino no meio do ano passado, quando entrou no curso. Hoje, a jogadora, que atua como meio de rede, relembra o primeiro contato com a Atlética de Comunicação e Artes da UFRJ:

“Assim que teve o Diatlética, eu falei com as meninas. Foi muito importante porque foi lá e naquele momento que eu senti que eu podia e queria fazer parte daquilo. Desde então, tudo foi fluindo. Quando eu vi, já estava no time.”

Apesar de ter jogado vôlei de praia quando mais nova, a experiência não inibe a ansiedade da estreante:

“É meu primeiro evento universitário da vida, e eu estou muito animada e feliz de fazer parte disso, sentindo uma energia surreal. Estou muito ansiosa para o JUCS.”

Questionada sobre a equipe e o que esperar, a meio de rede mostra-se confiante:

“Acho que assim a gente vai entrar muito com o coração. Vamos jogar com foco, determinação, mas sem esquecer a parte da diversão e que a gente tá ali pela gente, pelo sentimento de estar junto.”

Ao contrário de Camila, a história de Pedro Delmas é diferente. Também estreante no JUCS, o jogador da equipe de vôlei masculino cursa o sexto período de Artes Cênicas - Indumentária (EBA). Apesar de estar além da metade do curso, Pedro, que atua como líbero, oposto ou ponteiro passador, conta como foi o primeiro contato com o esporte universitário, ainda no primeiro período, em 2016:

“Uma amiga minha conhecia uma das meninas da atlética e me passou o contato do responsável do Vôlei. Eu fui, com muita vergonha, para o meu primeiro treino. Eles me receberam muito bem, me ensinaram muita coisa e me motivaram, mas não consegui conciliar as matérias com os treinos. Agora, em 2019, eu voltei.”

Mesmo com o período longe das quadras, o orgulho de levar a Minerva no peito e representar seu curso foram alguns dos motivos que levaram a buscar evoluir no esporte.

“Eu sempre gostei de vôlei, mas eu era jogador de pelada. Não sabia rodízio nem técnicas. Eu, porém, levo as coisas muito a sério. Então entrei em uma academia onde tinha uma escola de vôlei, para me aperfeiçoar, e continuei nos treinos da faculdade.”

Seguro, o jogador não esconde os sentimentos e as expectativas em relação à competição.

“É muita ansiedade e nervosismo, mas muita vontade de jogar e dar orgulho a torcida. Espero um lugar muito animado e desafiador por conta da torcida dos times adversários, mas nada melhor que dar o seu melhor em quadra.”

Parte de nós, Camila e Pedro estão ávidos para pisarem em Vassouras. A oito dias da estreia nos Santos Anjos, eles não veem a hora representarem a “primeira opção, da PV até o Fundão” e fazerem história com a camisa russo-negra.

--

--