Cardume Solidário: Veja como foi a campanha da Torcida Cardume com a Tubarões UFRJ

Melissa Lopes
blogdobruce
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3 min readApr 28, 2021

O Blog do Bruce se juntou com o Coletivo Feminista da Atlética, a Torcida Cardume, para trazer uma novidade: a partir de agora, a Torcida passa a ter uma coluna no Blog e nela você encontrará pautas relacionadas a posição da mulher no esporte e na sociedade. Neste primeiro artigo, vamos conferir o que foi o Cardume Solidário.

Dia 8 de março é celebrado o Dia Internacional da Mulher e, além disso, o mês de março também marca o primeiro ano do coletivo. Pensando nisso, entendendo o momento pandêmico que vivemos e a situação de vulnerabilidade em que muitas pessoas se encontram, aproveitar o alcance da Atlética e do Coletivo nas redes sociais para uma ação solidária foi a forma ideal de contribuir com a sociedade e marcar essas datas tão importantes.

Uma parte da campanha teve como objetivo arrecadar doações para o Sodalício da Sacra Família, uma Instituição Filantrópica que abriga mulheres com deficiência visual e que fica localizada na Tijuca, no Rio de Janeiro. Elas se mantêm através de doações que geralmente ocorrem com seus famosos eventos abertos ao público ao longo do ano, mas com o isolamento social, isso não está sendo possível de acontecer. Então, durante as três primeiras semanas de março, a Atlética divulgou em sua página no Instagram sobre a Instituição, como conhecê-la e acompanhá-la e como os tubarões poderiam ajudar ainda mais nessa campanha!

Com tudo isso, foram arrecadados mais de 800 reais que seriam revertidos em um carrinho de compras cheio de produtos de limpeza e higiene. Então, na quarta semana de campanha, a diretora de Eventos, Karine Amorim, e a diretora do Administrativo, Priscilla Villela, foram as encarregadas de levar as doações para o Sodalício e fechar com chave de ouro esse mês.

Além dessa ação principal, três outras instituições ganharam atenção e o Instagram da Cardume foi usado para dar visibilidade aos seus trabalhos. A primeira é a “Nós Mulheres”, uma ONG que arrecada absorventes e produtos de higiene pessoal para mulheres presas. A segunda é o “Mães na Favela”, um programa da Central Única das Favelas, que busca ajudar mães moradoras de favelas. E, por último, temos “A Casa da Mulher Trabalhadora”, uma organização feminista que procura fortalecer os direitos da mulher e realizam ações de apoio às trabalhadoras em situações vulneráveis ou que vivenciam relacionamentos abusivos na pandemia.

Celebrar o mês de março significa reconhecer as lutas das mulheres por seus direitos, apoiar suas liberdades e se unir a elas nessa luta diária, seja dentro ou fora de quadra, na torcida nas arquibancadas ou em qualquer espaço… Afinal, sozinha eu nado bem mas com você nado melhor!

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