Resumo JUCS: segundo dia tem jiu-jitsu sem torcida, churrasco no alojamento e festa no vôlei da ComArtes UFRJ

Gabriela Cirne
blogdobruce
Published in
5 min readJun 13, 2018
(Foto: Joaquim Lima/Comunicação ComArtes UFRJ)

Já dizia a famosa frase: recordar é viver. E quem é que não está com saudade de Vassouras? Para rememorar os principais momentos dos Jogos Universitários de Comunicação Social (JUCS), o Blog do Bruce traz hoje mais um post da série Resumo JUCS. Hoje, lembraremos tudo que aconteceu na sexta-feira (01/06), o segundo dia de competições, para alimentar ainda mais a nostalgia dos Tubarões.

Jiu-jitsu

Devido à confusão no futsal na noite de quinta (31/05), como relatado neste post do Blog do Bruce, a torcida da Atlética de Comunicação e Artes da UFRJ foi penalizada, não podendo comparecer ao Country, às 9h, para acompanhar as lutas da manhã.

Apesar da punição, a ausência da torcida do Tubarão não foi um problema para os nossos lutadores, que conquistaram ali as primeiras medalhas russonegras da competição.

(Foto: Reprodução/Instagram/@tubaroesufrj)

No feminino, a estreante Eduarda Marques, após eliminar lutadoras da Rural e da PUC-Rio, conquistou o ouro na categoria até 64kg contra a Unicarioca. Já na categoria absoluto, Manuella Schorchit ganhou a prata, após uma dura luta contra a Unicarioca na final. Assim, graças às medalhas individuais, a ComArtes UFRJ levou para casa o título de campeã geral no jiu-jitsu feminino.

No masculino, as medalhas individuais ficaram por conta de Pedro Pessoa, com a prata na categoria leve (até 76kg), após uma derrota contestável para Unicarioca, e de Dorea, com o bronze na categoria absoluto. Dessa forma, Pedro, Dorea e Luiz Gustavo, este que lutou pela categoria médio (até 94,3kg), conquistaram a terceira colocação geral no jiu-jitsu masculino.

Churrasco no alojamento

No maior clima raiz de todos, fomos às compras na Broadway e voltamos com muita carne para alimentar os Tubarões. No alojamento Thiago Costa, juntamos carrinhos de mão e tijolos, improvisamos nossa churrasqueira e preparamos a brasa. Ficou incrível!

(Foto: Joaquim Lima/Comunicação ComArtes UFRJ)

A atração musical ficou por conta da delegação: rolou funk, pop, sertanejo e até mesmo roda de pagode ao vivo, com direito a participação da Bateria Zuêra e percussão improvisada na lata de lixo. Rolou também a tradicional altinha, numa roda de aproximadamente 30 pessoas, no chão de terra.

Com o astral lá em cima e muita resenha, construímos no alojamento algumas das nossas memórias mais divertidas do JUCS naquela sexta. Entretanto, algumas horas depois, teríamos um compromisso do vôlei feminino no Santos Anjos — e era hora de planejar o retorno de respeito da nossa torcida.

(Foto: Joaquim Lima/Comunicação ComArtes UFRJ)

Torcida da ComArtes UFRJ toma as ruas de Vassouras

O churrasco ainda estava rolando, mas já estávamos a planejar nosso reencontro da torcida com um jogo do JUCS. Afinal, tínhamos sido penalizados e, mais do que nunca, era a hora de mostrar nossa força. Decidimos, então, tomar as ruas de Vassouras. Literalmente.

Ensaiamos nossas músicas, combinamos um horário e esquematizamos a festa. Com direito a show de sinalizadores, luzes, bateria e muita (mas muita) cantoria, todos saíram do alojamento e seguiram, juntos, rumo ao Colégio Santos Anjos. Pelas ruas Abreu César, Nilo Peçanha e Otávio Gomes, a faixa “Tubarões da UFRJ — Orgulho de Ser Gigante” antecipava que mais de 250 Tubarões estavam chegando para prestigiar o vôlei feminino.

(Foto: Joaquim Lima/Comunicação ComArtes UFRJ)

A massa russo-negra chamava atenção por onde passava; a cena mais comum, inclusive, era ver membros de outras delegações filmando e fotografando a nossa torcida. Quando viramos a esquina da Broadway, só se ouvia o ensurdecedor grito de “UFRJ, VAMOS SER CAMPEÕES! UFRJ, PRA CIMA TUBARÃO! UFRJ! E ESSA TAÇA VAMOS CONQUISTAR!”

Todos estavam perplexos. Na ComArtes UFRJ, a expressão no rosto de cada um era de absolutos respeito e admiração pela própria festa. O restante das faculdades parecia não acreditar no show que tínhamos planejado. Naquela noite de sexta-feira, Vassouras viu a torcida mais bonita de toda sua história. Mal sabiam eles, entretanto, que o apoio incondicional seguiria durante toda a partida de vôlei.

(Foto: Joaquim Lima/Comunicação ComArtes UFRJ)

Vitória do vôlei feminino sobre a ESPM

O feminino é foda e o vôlei feminino não poderia ser diferente do esperado. Foi com direito à invasão russo-negra pelas ruas e no Santos Anjos na noite do dia 1° de junho que as jogadoras do vôlei feminino derrotaram, nas quartas, a ESPM, (pra variar, eles amanhã não jogam…) por 2 sets a 0.

No primeiro set, com sabedoria, a ComArtes UFRJ marcou logo o primeiro ponto do jogo, permanecendo na frente até fechar com uma larga vantagem por 25 a 10. Mas se no início do jogo tinha predominado a tranquilidade, no segundo set o panorama foi diferente.

(Foto: Joaquim Lima/Comunicação ComArtes UFRJ)

Para testar o coração de um Tubarão, começamos o segundo set em desvantagem, com um placar de 7 a 10. Mas como quem carrega a Minerva no peito não desiste nunca, nossas atletas reagiram, virando para 14 a 13. Ao poucos e administrando a pequena vantagem, ganhávamos de 20 a 18, até anularmos o adversário, fechando o set por 25 a 18, com destaques para Camila, a maior pontuadora do jogo, e a líbero Carol, melhor em quadra.

E após conquistar a vaga na semifinal — que seria disputada contra a Universidade Veiga de Almeida na manhã de sábado — o técnico do vôlei feminino russo-negro, Paulo Roberto Junior, relembrou o que deu certo naquele eletrizante duelo contra a ESPM:

“O nosso sistema defensivo anulou o ataque delas e consequentemente acabou com a confiança da ESPM. Nossas atletas fizeram valer a frase que tenho usado há um tempo: se cair para o volume contra a gente, qualquer time do Rio morre.”

Time de vôlei nas quartas de final contra a ESPM (Foto: Joaquim Lima/Comunicação ComArtes UFRJ)

*Colaborou Bárbara Mendonça

--

--