3 façanhas da minha adolescência nos Arcades
Eu sempre fui adepto dos games. Meu primeiro contato foi com o Saudoso e Arcaico Telejogo, seguido dos populares Atari, Master System e Super Nintendo e então veio um grande hiato dos consoles até eu comprar meu primeiro PlayStation. Por falta de recursos eu nunca fui um jogador de PC’s então só me restava a jogatina nos Arcades espalhados por botecos próximos a casa dos meus pais.
Eu eu jogava muito, tipo… Muito… Primeiro no sentido de quantidade e depois em qualidade, modéstia parte, considerando o valor de 50 centavos das fichas, o que era bem barato, consegui com isto levar a cabo o ditado que diz que “A pratica leva a perfeição”.
Não, não fui perfeito, mas cheguei mais perto do que muita gente, pelo menos nos jogos em que eu me propunha a isto. E aqui vão 3 dos meus “achivements” pessoais dos meus tempos de jogatina nos “fliperamas”.
“Final Especial” com quase todos os personagens em Street Fighter II: Champion Edition
Não tem como negar a popularidade do Street Fighter, este jogo levou uma legião de moleques aos fliperamas e botecos por um único motivo simples: Porrada!
Eu que era uma criança esquelética fiquei bastante feliz em descobrir que conseguia “bater” nos outros moleques mais fortes do que eu pelo menos no jogo, já que na vida real a coisa era bem diferente.
Ai eu fiquei tão bom nisto que comecei a zerar o jogo com todos os personagens, e depois que eu fiz isto eu comecei a zerar o jogos fazendo o “Final Especial” também com todos os personagens. O tal “Final Especial” era um final diferente do final normal (óbvio) de cada personagem.
Caso você não saiba, fazer “Final Especial” no Street Fighter é zerar o jogo sem perder nenhum round, isso mesmo, não ir para o terceiro round com nenhum lutador.
Se você, querido leitor, nunca viu um Final Especial, aqui vai um vídeozinho de como é: (comece a ver a partir dos 19 minutos e 16 segundos)
E eu fiz, não só com o Ken e com o Ryu… Fiz com o Zangief, fiz até com o Dhalsim. Eu só não conseguir fazer com um único personagem, Balrog o “Boxeador”. Ganhar duas seguidas dos quatro chefes com esse cara era um saco, e eu nunca consegui :/
Uma pena.
Ser quase imbatível no Marvel vs Capcom
Marvel vs Capcom é pra mim, ainda hoje, o melhor jogo de luta de todos os tempos. A dinâmica do jogo, a combinação de personagens, os personagens secretos, a jogabilidade…tudo… Eu teria fácil uma máquina destas na minha casa… fácil fácil.
Eu não parava de jogar esta merda, e não me rendi a maior franquia concorrente da época, The King of Fighters, me mantive fiel e isto me rendeu uma competência tão grande neste jogo que era difícil encontrar alguém que me derrotasse. As vezes eu pedia para alguns dos 3 outros moleques que sempre jogavam comigo nas horas de almoço que eu perdiamos no fliper, afinal todos começaram a jogar juntos e evoluiram juntos.
Fora desse pequeno núcleo de 4 jogadores, onde quer que eu fosse desafiado no Marvel vs Capcom ninguém me tirava da máquina.
Zerar “Cadillacs and Dinossours” com uma ficha
O Jogo Cadillacs and Dinossours é mais um dos jogos do modelo “anda e bate”, onde basicamente o seu objetivo é andar (doh!) pela fase e bater em todo mundo que aparecer em sua frente e tentar não morrer até que o jogo acabe.
Este jogo tem até um Enredo legal e talz, mas naquela época eu sinceramente não ligava, eu jogava porque o jogo era viciante e desafiador.
E claro que, eu, sempre que tinha tempo livre ia até o Boteco na rua da casa da minha mãe para jogar, sozinho ou com outros jogadores.
A parada é: eu não sei se foram minhas habilidades ou configurações cagadas do dono da máquina que deixaram o jogo mais fácil, mas eu consegui zerar o jogo com uma única ficha dando prejuízo para o dono do bar e do flipper.
O fato do jogo te dar uma vida extra quando seu personagem atingia uma quantidade “X” de pontos deve ter ajudado bastante, mas ainda assim é uma façanha que eu me orgulho de ter conseguido.