Minha primeira vez na Campus Party #CPBR12
Eu sempre ouvi falar da Campus Party. As referências eram de um evento voltado para todo e qualquer assunto relacionado à tecnologia e inovação. Sempre tive a curiosidade de saber como era e poder falar sobre o evento com aquela alegria contagiante com que todo mundo falava.
Em fevereiro deste ano, através do Womakerscode - Tecnologia, Carreira e Protagonismo, tive a oportunidade de ir até o evento pela primeira vez.
O evento ocorreu no Expo Center Norte, que conseguiu comportar bem o número grande de pessoas que compareceram.
O dia que consegui comparecer foi 16/02 (sábado), um dia antes da finalização do evento que perdurou de 12/02 (terça-feira) até 17/02 (domingo).
O evento estava bem cheio, e desde o início me propus a gravar e mostrar para todos o que mais de inovador havia em forma de vídeo, que posteriormente seria postado no meu canal do YouTube.
Ônibus
Um ponto que achei bem interessante é que há um ônibus que leva os participantes do Terminal Rodoviário Tietê para o local do evento. Isso foi ótimo para mim, que moro em outra cidade e chego até São Paulo por este mesmo terminal. 🤗
Eu demorei um pouco para localizar o ponto onde os ônibus estavam situados. Tive que procurar bastante para encontrar e perguntar para muitas pessoas, e quase nenhuma sabia me informar. Talvez seja interessante adicionar algumas fotos do ponto no próprio site no próximo evento, pois o terminal é grande e pode facilitar o encontro dos participantes.
Ingressos
Um dos pontos que, ao meu ver, faz parte dos mais interessantes.
O meu ingresso era do tipo Camping, ou seja, eu tinha direito de acampar no evento todos os dias. No entanto, meu namorado só pode ir um dia comigo. O site da Campus não oferecia nenhum tipo de ingresso day pass, onde a pessoa poderia usufruir de apenas um dia do evento.
Quando eu estava quase perdendo as esperanças, vi o seguinte banner, que fez meus olhos brilharem:
Caso a pessoa interessada em passar um dia na Campus tivesse algum eletrônico que pudesse ser doado ou precisasse ser descartado, ela poderia fazer a troca do mesmo (seguindo as condições acima descritas) por um ingresso para um dia. Era o que precisávamos!
Após efetuarmos a troca, seguimos para a entrada do evento.
Open Campus
Uma das coisas que me chamou a atenção foi uma área chamada Open Campus, onde não é necessário o ingresso para visita. Nessa área haviam algumas atrações interessantes que envolviam realidade virtual e algumas talks, que puderam envolver pessoas que estavam de passagem pelo evento mas não possuíam o ingresso.
Passando a Open Campus, temos acesso à Campus Arena, que é a área paga do evento.
Nessa área, nós temos acesso à maioria das palestras que acontecem e aos stands, workshops e hackatons. Elas acontecem a todo momento, sendo cerca de 300 horas de conteúdo.
Camping
Assim que cheguei, procurei ver como funcionava a área do camping. Sabia que havia um processo de retirada de barraca e montagem dela, então procurei fazer isso o quanto antes para poder separar o restante do dia para aproveitar o evento.
A quantidade de barracas é absurda! Como o evento recepciona pessoas de todo o país e tem duração de quase uma semana, o espaço é bem grande para abrigar tamanho número de pessoas.
Há duchas e espaço dedicado para os campuseiros que acampam, contendo uma padaria para os mesmos. Uma pena que eu não tenha conseguido usufruir melhor desse espaço por ter ficado apenas um dia. 🙁
Após montar minha barraca, finalmente entrei na Arena e iniciei os trabalhos de conhecer a Campus.
Programação
Uma dica que eu dou a todas as pessoas que irão no evento — e não apenas nesse evento, mas em qualquer um que você venha a comparecer — é baixe o aplicativo/paper da programação. Isso é importantíssimo para que você consiga aproveitar ao máximo o evento, tornando seus dias mais produtivos e permitindo que você consiga extrair o máximo de conteúdo!
Baixei o aplicativo da Campus e tive ideia de como me preparar, selecionando as palestras que eu desejava ir logo no início do evento. É possível filtrar por dia, por palestrante, por palco…
São vários palcos! Palco Startups, STEAM, Feel the Future (um dos mais amados), Creativity/Design, Entertainment, Coders, Entrepreneurship, Makers, Academia Creators, Academia Gamers, e mais workshops e comunidades de montão!
Ecossistema
Muitos participantes levam seus computadores customizados (vários com upgrades, leds, configurações altíssimas e hardware de ponta) para exibir no evento ou para jogar com outros participantes. Há vários campeonatos que ocorrem paralelamente às palestras.
A maioria das atrações girava em torno de realidade virtual, com a utilização de óculos rift e sensores de movimento. Experimentei algumas, mas outras não consegui devido às filas enormes.
Enquanto passeava pelo evento, vi uma galera jogando o Beat Saber, e super me interessei em conhecer.
No vídeo do YouTube onde registrei tudo (está no final do artigo para você ver!), coloquei por que achei esse jogo perigoso. Assista! 😅
Tinha até um espacinho do Sesc para quem quisesse dar uma relaxada.
Palestras
As palestras que assisti foram ótimas! Foi um pouco corrido, então consegui priorizar 4 dentro do escopo imenso que tinha.
Rodrigo Galvão, em Feel the Future, com “O que brilha seus olhos? Rodrigo Galvão, de estagiário a presidente!”
Thiago Melo, em Entrepreneurship, com “Pense como um Product Manager desde o dia Zero”
Juliana Munaro, em Entrepreneurship, com “Empreender: quais são os desafios?”
Cynthia Zanoni, em Coders, com “PWA — o futuro dos aplicativos Mobile Web”
Tenho duas entrevistas que ainda serão postadas, com o Thiago e com a Juliana. Nas próximas semanas irei divulgar!
Para a organização
Eu achei muito interessante a ideia de deixar que os participantes que optaram pela opção do camping possam levar suas barracas embora. Eu não tinha uma barraca, e achei massa poder levar a minha para casa.
No entanto, ao invés de usar minha barraca para um momento de lazer próprio, tive uma ideia junto com a minha mãe de dar uma utilidade melhor para ela. Doar a minha barraca a algum morador de rua ou pessoa que precisasse de um abrigo.
Doação de barracas não usadas
Quando estava indo embora do evento, notei uma grande quantidade de barracas que não haviam nem sido montadas. Se contarmos essas e as que serão deixadas para trás por participantes que não desejam levar consigo suas barracas, teremos aí um número gigantesco de barracas que podem ser doadas a quem precisa.
Há um número muito grande de desabrigados que passam frio por não terem um lar. Considerando isso e as chuvas constantes a que estamos dispostos ultimamente, a doação dessas barracas que foram deixadas seria uma ótima solução para esse problema — ou, ao menos, um começo para isso.
Não sei o que é feito com as barracas que sobram. Caso já tenha algum tipo de destino para as mesmas que beneficie alguém no final, essa sugestão pode ser desconsiderada. No entanto, acho que seria uma corrente muito bacana que poderia ser seguida a todos que pudessem fazer o mesmo.
TV’s maiores para os workshops
Enquanto eu passeava pela Campus, prestei atenção em alguns workshops e vi que havia uma grande quantidade de pessoas para assistirem uma TV bem pequena, onde eram projetados os slides dos palestrantes.
Se o número de pessoas já era grande, eu imagino o quão maior seria se as TV’s fossem ainda maiores. Seria muito mais receptivo para um público maior aproveitar o conteúdo! 😄
A Campus, além de um lugar ótimo para obtenção de conhecimento, é favorável para networking. Encontrei pessoas lindas por lá, que conhecia já nas redes e em alguns eventos, e poder fortalecer esses laços é algo enriquecedor!
#CPBR12, eu fui! ✌️
Um agradecimento especial à Womakerscode - Tecnologia, Carreira e Protagonismo e à Cynthia Zanoni por afirmarem com excelência o espaço da mulher, não só na tecnologia, mas em todas as vertentes do mundo de luta em que vivemos.
O vídeo que gravei é esse aqui ⬇️
Me conte o que achou e me fale das suas impressões sobre a Campus Party também! ❤
