Você já se perguntou: que problema isso resolve?
Recentemente tenho colaborado com o aprendizado de uma turma de aprendizes no trabalho. Essa experiência tem me feito aumentar ainda mais a minha já intensa capacidade de questionar as coisas. Isso me traz a nossa reflexão de hoje: Quando você está aprendendo algo, ou usando uma ferramenta, você se pergunta pra que ela foi inventada?
Qual é a função de um martelo? Porque alguém em algum lugar do mundo teve que criar algo assim?
Pode parecer uma coisa boba ficar perguntando isso, mas esse questionamento pode ser a diferença entre você ser o cara, ou só mais um.
Um exemplo trivial, você já se perguntou porque inventaram o jQuery? Ou porque alguém se deu ao trabalho de criar um framework JavaScript (coloque aqui seu framework)?
Vamos pensar no jQuery. Quando ele surgiu, era uma época que os browsers não tratavam o JavaScript com muito cuidado. Isso acabava fazendo que o desenvolvedor precisasse criar três códigos diferentes, pra rodar em três navegadores. E se tivesse um jeito de fazer um jeito só, pros três browsers? E se a API do JavaScript pudesse ser incrementada com seletores mais avançados? E se ao invés de ficar resolvendo um monte de bugs de compatibilidade eu pudesse escrever um código só que é garantido que vai funcionar tranquilo em todos os browsers?
Foi nesse contexto que o jQuery surgiu. Ele resolve esse problema (e alguns mais dá época, mas o artigo não é sobre isso). E quando você entende que problema ele resolve, você ganha um super poder: saber quando usar essa ferramenta.
E esse poder não serve apenas no jQuery, ele pode ser usado com Angular, React, Vue, Hibernate, Spring, S3, SQS, OKR, kanban, métodos ágeis, técnicas de priorização ou qualquer outra ferramenta que você encontre na sua vida.
Eu sei que não é o tempo todo no trabalho que nós podemos parar para nos fazer esse questionamento, afinal as tarefas não querem saber se você sabe ou não pra que aquilo serve, ou se a ferramenta é certa ou não. O que importa é a entrega (sim, eu resumi bem a ideia). Mas o ponto é que você pode se questionar isso em outro momento, quando você estiver em casa, ou que o tempo pra entrega for maior, ou qualquer outro momento que o espaço pra aprendizado seja viável.
Eu não tenho 15, 20, 30 anos de mercado (nem chegou a dez ainda), mas na minha experiência os bons profissionais são os que se importam com entender isso (entre outras coisas que não estão aqui em pauta), qual problema essa ferramenta resolve. A pergunta que fica agora é, você quer ser um bom profissional ou mais um na multidão?
Duvidas? gostou? Me acha um idiota?
Comenta ai!!
Angeliski