A rotina que anima a outra rotina
Rotina para uns é amor, para outros terror. Mas tem rotinas que transformam rotinas. A gente é que decide qual o humor.
Eu sei que, infelizmente, temos uma parcela muito pequena de pessoas que amam o trabalho que exercem no mundo — e isso fica ainda mais louco de se pensar num país como o nosso, com essa taxa de desemprego…
Mas olha só, eu me encontro nessa pequena parcela — amém!
Eu sou apaixonado pelo meu trabalho. Eu sei que é brega, mas eu gosto da segunda-feira… (Depois dos 30 a gente começa a ter direito de ser meio brega).
Carnaval passou feito um vendaval por aqui. Do time que foi pra folia e do time que ficou em casa descansando, não fiz parte de nenhum.
Por aqui fizemos um dos 12 trabalhos de Hércules (e o que ele mais sofreu pra executar, certeza): mudança de casa.
E, depois de um feriado todo tentando deixar a casa o mais em ordem possível, quem diria, eu ansiei por estar aqui, sentando, abrindo meu Slack, meu email e trabalhando.
Existem várias rotinas dentro da minha rotina de trabalho que começam meu dia diferente, que dão uma injeção de energia nele. Citando algumas:
- Uma delas é o "bom dia" que trazemos para todo o time do Grupo Anga no nosso Slack, o nosso "check-in", a "chegada na firma", animada por gifs ou emojis, sempre diverte e coloca todo mundo na mesma página do dia de trabalho #officiless.
- Uma segunda rotina é a leitura matinal. Todo-santo-dia a primeira coisa que faço quando sento no computador é dar uma olhada no Pocket ou no navegador, os links de leitura que deixei separadinhos pra ler de manhã. Renovador (e garante novos conhecimentos, sempre).
- Mas, sem a menor dúvida, a rotina pela qual mais anseio dentro da minha rotina é abrir o Spotify e apertar o play. É escolher a melhor playlist pro clima do dia, posicionar os fones e pronto, até a minha postura na cadeira se transforma, e aí tô pronto pra batalha que vier no dia, como se vestisse a melhor armadura possível.
Eu senti claramente essa terceira rotina dentro da rotina dar aquele baque nesse retorno do carnaval. Depois de 5 dias longe do computador, com a cabeça dentro das caixas de mudança, foi apertar o play e boom! Estamos de volta como se nunca tivéssemos saído daqui.
Vejo as rotinas como uma ferramenta. E como toda ferramenta, você pode dar um uso glorioso e construtivo a ela, ou, fazer dela a mais destrutiva (e para si mesmo).
A sua rotina depende da sua mentalidade e da força de vontade de trabalhar nela, e como tudo na vida, com empenho, vai brilhar quando terminar.
Ah! Sem tardar, a playlist da vez que ouvia enquanto escrevia esse pedaço aqui é essa beleza chamada Jazz Rap, aqui ó: