Ano novo, mês novo, dia novo. Nós precisamos recomeçar.

Caio Blumer
Blumerangue
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2 min readJan 2, 2017

Quão incrível foi a iniciativa de dividir o tempo em anos, não? E quão importante não foi, então, a idéia de comemorar a virada de ano como um “novo começo”?

Nesse ano novo nós engajamos em um papo sobre essas duas questões que são perguntas retóricas, essencialmente.

Dividir o tempo em anos foi a união da genialidade egípcia, adaptada pelos romanos e ainda corrigida tempos depois no clero.

Comemorar o novo recomeço eu já não sei quem criou, mas foi muito importante.

É eu sei, comercialmente é lindo. Não é disso que tô falando.

Nós precisamos do fechamento de ciclos e do novo começo de novos ciclos. Nossa vida é composta de grandes ciclos que contém dentro de si ciclos menores e outros ciclos ainda menores. Assim como temos dia e noite, semanas, anos, eras.

Assim sabemos contar histórias, assim aprendemos, ensinamos, evoluímos e nos motivamos.

Precisamos começar de novo. Precisamos da motivação que o início de um novo ciclo traz, com suas novidades, aprendizados, uso de referências das nossas experiências do ano (ou ciclo) passado. Depois amadurecemos, aproveitamos e aí cansamos um pouco. Nada de novo surge diante da nossa necessidade humana por evolução, a não ser a esperança que um novo começo traz.

Eu só quero entender uma coisa: se comemoramos tanto o começo de um novo ano, por que não agradecemos o começo de um novo dia?

Também são 24 horas de novas chances, novos aprendizados, etc, etc, etc. Não?

É mais paupável planejar 365 dias do que 24 horas, concordo. Por isso a motivação seja outra, talvez.

A grande questão é que, são nessas 24 horas que se repetem 365 vezes depois da meia-noite do dia 01 de janeiro que fazem valer ou não toda empolgação que um novo ano traz.

É todo dia que se constrói todo um ano.

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Caio Blumer
Blumerangue

Eu escrevo pra aprender e aprendo pra escrever. Um redator que desenha e vice-versa. Do #Blumerangue. Branding Analyst & Copywriter @CI&T