Já pensou na sorte?

Caio Blumer
Blumerangue
Published in
2 min readJan 10, 2017

Às vezes penso que nós mistificamos demais a “sorte”.

De repente, demos a ela o significado inalcançável que só os que vencem a loteria — 1 entre sei lá quantos milhões — têm o privilégio de desfrutar.

Se você reparar bem, a tal da sorte é uma ajuda imensa pra exercitar a gratidão… E pra ser uma pessoa menos chata também.

Quando você começa a reparar em pequenas sortes que possui, mesmo num mundo moderno como o nosso, você já fica feliz em ter a sorte de estar lendo esse texto, pois você não é um dos 27% dos brasileiros que ainda são analfabetos.

Ou então, olha só, mais de 4 bilhões (BI-lhões) de pessoas no mundo ainda não possuem acesso à internet. Você possui.

E se formos citar sobre água então. Caramba, quanta gente ainda não têm água potável nesse nosso planetinha feito em sua maior parte por água. Nós? Nós temos e ainda assim não tomamos os 2 litros mínimos recomendados por dia.

Isso sem falar na sorte de ter pessoas chatas e pouco profissionais em nosso trabalho. Só assim temos exemplos claros, à flor da pele, de como não nos portarmos com ninguém — nem no trabalho e nem em casa.

Onde muita gente vê a desgraça, você pode escolher ver a sorte — como muitas vezes fazem com o “sucesso”, por exemplo:
- Nossa, agora que ele/ela já ganhou tudo, como vai superar esses ganhos?

Sério?

Gente que não vê a sorte é como aquela vizinha que você evita encontrar na esquina, pois sabe que ela vai reclamar de alguma coisa que não faz o menor sentido, só por reclamar. Gratidão zero.

Gente que não é grata é gente chata.

Nessa química, devagarinho a sorte vira gratidão, e a ciência já provou o benefício da gratidão mais vezes do que consigo contar.

Eu? Ah eu tenho uma baita sorte em poder escrever, mesmo que ninguém vá ler.

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Caio Blumer
Blumerangue

Eu escrevo pra aprender e aprendo pra escrever. Um redator que desenha e vice-versa. Do #Blumerangue. Branding Analyst & Copywriter @CI&T