A piscina e a cruz

Loriza Kettle
Boa de Conversa
Published in
3 min readJul 14, 2018

Quando olhamos para a cruz de Cristo a salvação é inevitável

Um amigo ia toda quinta-feira à noite em uma piscina coberta. Sempre via ali um homem que lhe chamava atenção, ele tinha o costume de correr até a água e molhar só o dedão do pé. Depois subia no trampolim mais alto e com um esplêndido salto mergulhava na água. Era um excelente nadador.

Não era de estranhar que meu amigo ficasse intrigado com esse costume, de molhar o dedão antes de saltar na água. Um dia tomou coragem e perguntou a razão daquele hábito. O homem sorriu e respondeu:

“Sim, eu tenho um motivo para fazer isso. Há alguns anos eu era professor de natação de um grupo de homens. Meu trabalho era ensiná-los a nadar e saltar de trampolim. Certa noite não conseguia dormir e, como morava perto, fui à piscina para nadar um pouco.

Sendo professor de natação, eu tinha uma chave para entrar no clube. Não acendi a luz porque conhecia bem o lugar. A luz da lua brilhava através do teto de vidro. Quando estava sobre o trampolim, vi minha sombra na parede em frente. Com os braços abertos, minha silhueta formava uma magnífica cruz. Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando aquela imagem.

Nesse momento, pensei na cruz de Cristo e em seu significado. Eu não era Cristão, mas quando criança aprendi um cântico , cujas palavras me vieram na mente e me fizeram recordar que Jesus tinha morrido para nos salvar por meio do seu precioso sangue. Não sei quanto tempo fiquei parado sobre o trampolim com os braços estendidos e nem entendo porque não pulei na água. Finalmente voltei, desci do trampolim e fui até a escada para mergulhar na água. Desci a escada e meus pés tocaram o piso duro e liso. Na noite anterior haviam esvaziado a piscina e eu não tinha percebido.” Após uma longa pausa ele continuou:

“Tremi todo e senti um calafrio na espinha. Se tivesse saltado, seria meu último salto e, naquela noite, a imagem da cruz salvou minha vida. Fiquei tão agradecido a Deus, que em Sua graça me permitiu continuar vivo, que me ajoelhei na beira da piscina. Tomei consciência que não somente minha vida, mas minha alma também precisava ser salva. Para que isso acontecesse, foi necessário outra cruz, aquela na qual confessei meus pecados e me entreguei a Ele.

Naquela noite fui salvo duas vezes. Agora tenho um corpo sadio, porém, o mais importante é que sou eternamente salvo. Talvez agora você compreenda o motivo pelo qual molho o dedão do pé antes de saltar na água.”

Às vezes, os milagres acontecem em nossas vidas, mas, não como nós esperávamos. Deus tem uma forma maravilhosa de agir, ele não faz barulho, não chama a atenção. Mas nem por isso torna-se ineficiente.

Abramos nossos olhos e estejamos bem acordados, para testemunharmos o amor de nosso Salvador, com fervor e alegria, pois as pequenas coisas que o mundo ocultou, serão as grandes maravilhas que Deus revelará!

Autor desconhecido

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Loriza Kettle
Boa de Conversa

Loriza é jornalista e escritora. Para ela conhecimento é precioso e o tempo seu aliado, pois acredita que idade é sabedoria em números.