Começou o Congresso do GPRS de 2019
A gente se quer sabe se o Facebook ainda vai existir quando acontecer, mas no último sábado, dia 7, os membros-voluntários do Grupo de Planejamento RS se juntaram para dar início ao Congresso do Grupo de 2019. Realizado de dois em dois anos, desde 2015, o evento vem ganhando proporções cada vez maiores e, segundo fontes consultadas, se tornou algo que faz parte da agenda de Porto Alegre.
Mas eu não sei do que você está falando. Ok, dá uma olhadinha na cobertura do último congresso, há mais ou menos um ano:
Quando a mudança não é mais uma opção, só resta um convite. Vamos saltar? Foi assim que em 2017 o GPRS lotou o Teatro do Bourbon Country com mais de 800 pessoas. Com palestrantes de níveis regionais, nacionais e internacionais foi possível acompanhar histórias, falas, opiniões de pessoas que estavam no início, durante e depois de um grande movimento em suas carreiras.
Se em 2017 trouxemos o Dr. Bob Deutsch, antropólogo, fundador da Brain Sels, consultoria norte-americana que já trabalhou com grandes marcas; Nico Henriques, planejamento da Mutato; Thais Fabris, consultora especializada em comunicação com mulheres co-fundadora da 65|10 entre tantos outros palestrantes, em 2019 não fazemos a menor ideia de quem estará aqui.
Mas partimos, como foi organizado o evento de sábado, pelo diagnóstico da pesquisa de satisfação de 2017 — onde reconhecemos: em algumas coisas erramos — , passando pelo olhar e entendimento dos principais festivais do mundo e também de Porto Alegre para, sem esquecer de quem o GPRS é, pensar em 2019.
Com a participação do REFRAME, empresa liderada por Eduardo Cheffe, especializada em dinâmica e facilitação de grupo, em 8 horas de discussão e debate saímos com a missão: entregar um congresso que continue ‘falando o que ninguém quer falar’; que transcenda o conteúdo de palestras no pré, durante e pós evento; que construa, de alguma forma um legado para a cidade; que promova espaços para que todos os públicos se sintam representados, entre tantas outras coisas.
Sabendo que nosso objetivo, como grupo, é o de provocar dentro de uma perspectiva de aumentar o nível de estratégia no mercado gaúcho, entendemos que mais do que trazer a discussão mais ‘inovadora’ do mundo precisamos revisitar algo. Revisitar algo que a palestra mais bem avaliada de 2017 mostrou:
Um planejamento, do início ao fim. As suas bases, os seus objetivos, os seus motivos e seu método.
Contando os bastidores da campanha ‘Para todEs’ da Avon, uma campanha sem gênero e uma homenagem ao público LGTB, Nico Henriques planejamento da Mutato mostrou como, qual foram as etapas e qual foi o motivo para eles apostarem numa das campanhas mais bem sucedidas de 2016. A palestra completa você pode assistir aqui.
Claro, deixemos claro, isso não significa que reproduziremos uma cadeira de planejamento da faculdade em um congresso. E também, para ser sincero, não sabemos muito bem ainda o que vamos fazer. Mas temos, a partir desse fim de semana a ideia de que precisamos discutir desde o impacto das relações de trabalho na estratégia, passando pela teoria, prática e até o que é, por exemplo, ‘posicionamento’?
Claro, com que há de mais novo no mundo em relação a isso.
E é com a pesquisa de satisfação de 2017 de baixo do braço e olhando para o que acontece no mundo que iniciamos o congresso de 2019. E mesmo que aparentemente temos alguma ideia de onde queremos chegar, tudo pode mudar, inclusive se você achar que esse não é o caminho, é só comentar aqui em baixo ;)
Nicolás de Arriba — membro voluntário do GPRS e planejamento na Escala
Medium: arribanicolas
arribanicolas@gmail.com
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