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Uma análise futebolística do bolsonarismo

Na seleção de Bolsonaro só existe um vitorioso: ele mesmo. E o gol é sempre contra o Brasil.

Caio Faiad
Boletim Antidoto

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Este texto é o roteiro de um vídeo que fiz para minhas redes (link no fim do texto).

Enquanto Eduardo Bolsonaro se diverte no Qatar, os “patriotas” pegam muita chuva em frente aos quarteis nos atos antidemocráticos. Fonte: Reprodução/Twitter

Doria, Joice Hasselmann, Mandetta, Sara Winter e Janaína Paschoal são exemplos de meio-campo escalados para a seleção de Bolsonaro que ousaram em algum momento em não passar a bola para o capitão marcar os gols da extrema-direta. Resultado: cartão vermelho para essas figuras. É cartão vermelho mesmo. Há até quem diga que Alexandre Frota é petista, comunista. (Também, né? Quem teve a brilhante ideia de colocar esse cara na equipe de transição da cultura?)

Mas a seleção de Bolsonaro tem um jogador muito importante: os bolsominions. Conhecidos como gado, esses costumam ficar na reserva vendo atentamente o jogo pelo whatsapp. Mas quando a situação fica complicada, o capitão manda os gados pastarem no campo. E é pastar mesmo porque desde o dia 31 de outubro, quando foram para frente dos quartéis, o que essa galera pegou chuva não é brincadeira.

Mas minha pena acaba aqui. Porque a seleção de Bolsonaro tem grandes patrocinadores do agronegócio. Caiu muito dinheiro desses patrocinadores na campanha eleitoral. Cai muito dinheiro nesses atos antidemocráticos e terroristas dos bolsonaristas. Terrorista? Sim… terrorista! Os atos antidemocráticos tem relatos de agressões, sabotagem, saques, tentativa de homicídio. Até sequestro teve, gente. Está tudo documento mo twitter.

Enquanto o gado está em campo, políticos da base bolsonarista são como as torcidas organizadas que dão força para os jogadores.

— Zambelli, por quanto tempo ficaremos em frente aos quartéis?

— Nós não vamos colocar uma meta. Nós vamos deixar uma meta aberta. Quando a gente atingir a meta, nós dobramos a meta.

Eu só sei que de 72 horas em 72 horas, o gado está há quase um mês em frente aos quartéis. Sempre confiante na equipe técnica da seleção de Bolsonaro: os seus filhos.

A verdade é que o gado acredita tanto que as eleições foram fraudadas que pedem para que os brasileiros no Catar ao invés de comemorar, denuncie as supostas rupturas democráticas. Só esqueceram de contar para o Eduardo Bolsonaro, um membro, dizem que pequeno, dessa equipe técnica depois que levou uma goleada do Boulos na última eleição.

E o capitão da seleção da extrema-direita que andava sumido, resolveu aparecer. Há 34 dias para o fim do jogo entra em campo com mais um impedimento na Educação. Fico me perguntando: o que Bolsonaro ganha com essa medida? Mas tendo em vista os comentários do último vídeo que este professor, que vos fala, fez sobre o Revogaço da Educação, vejo que se trata de mais uma manobra para manter o gado em campo contra os terríveis doutrinadores: os professores.

O capitão Bolsonaro tenta ganhar um acréscimo nesse jogo. E se a gente não ficar de olho, ele vai conseguir. Por isso, nesta copa da democracia, o contra-ataque do Brasil sobre a seleção de Bolsonaro tem nome e se chama “ANISTIA NÃO”.

ANISTIA NÃO BOLSONARO NA PRISÃO. Fonte: Reprodução/Twitter

Antes de mostrar o link do vídeo, espero que tenha gostado desta análise. Produzir conteúdo dá muito trabalho, se puder dar aquela força (R$ 1,00 já tá valendo), segue o PIX profcaiofaiad@gmail.com /PicPay @ocaiofaiad

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Vídeo original no TikTok

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Caio Faiad
Boletim Antidoto

👨🏽‍🔬Doutorando-USP e fã da Beyoncé ✊🏼Ciência, Democracia e Direitos Humanos. @ocaiofaiad em todas as redes sociais