Ascensão da Agroecologia e Tendências do Mercado Global

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Atualmente, a grande procura por um estilo de vida mais saudável, tem gerado diversas tendências comportamentais. Como prova disso, há grande procura por alimentos orgânicos e naturais. Com isso, as pessoas têm buscado novas alternativas de alimentação, mesmo que em pequena escala. Tudo isso deixando em evidência a jardinagem urbana, assim temos visto tantas hortas e jardins verticais, capazes de oferecer alguns insumos frescos e produzidos em casa.

Embora a preocupação com o meio ambiente seja muito evidenciada, a produção econômica e o potencial benéfico à saúde são as pautas mais discutidos nesta descrição sobre os alimentos orgânicos. A agricultura orgânica tem aumentado constantemente em todo o mundo e o Brasil vem se destacando com uma taxa de crescimento do mercado superior à média global. O cultivo de alimentos orgânicos já foi identificado em mais de 120 países abrangendo todos os continentes. O Brasil, tem se destacado no crescimento deste tipo de agropecuária, ocupando a 6ª posição no mundo, e 2º produtor na América Latina, sendo grãos e hortaliças os principais produtos, embora a pecuária atinja a maior área.

De 2000 a 2017, a área agricultável mundial destinada a cultivos orgânicos aumentou 365%, quase 10% ao ano (a.a.). Em termos absolutos, a agricultura orgânica saltou de 15 milhões de hectares de terras para 69,8 milhões de hectares nesse período.

Os produtos orgânicos deixaram de ser um produto de nicho, consumido por pequenos grupos específicos, e passaram a ser realidade e fazer parte do dia a dia de grande parte da população brasileira e mundial. O mercado mundial de alimentos orgânicos alcançou o valor de 81,6 bilhões de dólares em 2015 com uma área estimada em 50,9 milhões de hectares (Research Institute of Organic Agriculture, 2017). Só em 2016, o mercado brasileiro de alimentos orgânicos teve um incremento de 30% (Organicsnet, 2017). Esses dados foram retirados de um estudo da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

O setor de Agroecologia e Agricultura Orgânica propõe uma nova ideia de apropriação dos recursos naturais que devem se materializar em estratégias e tecnologias condizentes com o sistema de produção natural. A transição agroecológica da maneira convencional de produzir com técnicas que agridem a natureza, para novas maneiras de fazer agricultura, com tecnologias e bases cientificas com viés ecológico, se atentando a meta de proporcionar uma melhor qualidade de produtos e solo que não acometa o convívio com os animais cultivados no ambiente com possíveis intoxicações ou alergias relacionada aos produtos fitossanitários que seriam adicionados ao solo.

Com a promessa de proporcionar momentos de relaxamento, concentração e bem-estar, a busca pelo termo “jardim vertical” cresceu 600% entre abril e maio de 2020, o período da quarentena, segundo dados da Google. Dessa forma, o estudo expõe que o interesse dos brasileiros por plantas aumentou bastante esse período, e como em diversos outros casos, foi um catalisador para o setor já em ascensão.

Dessa maneira, o surgimento de produtos nacionais que atendam a esse segmento ocorre de maneira tímida, por ter sido regulamentado recentemente, em 2003 no Brasil, quando começou a ser intensificada a ciência desta forma de produção de alimentos, mas com grande demanda de consumo em virtude do crescimento da jardinagem urbana aliada ao estilo de vida mais saudável adotado. Ambos os fatores, implicam a interação dos agrotóxicos e a reação deles em animais e crianças. Com isso, a demanda por adubos e fertilizantes naturais que sejam neutralizados e que contenham os macronutrientes necessários as plantas são cada vez maiores.

Comparativo na plantação de morangos com e sem a utilização de adubo orgânico rico em NPK (nitrogênio, fosforo e potássio) e outros nutrientes como Cálcio (Ca), Ferro (Fe), Boro (B) e Zinco (Zn) da marca VITAMINA TERRESTRE, as plantas crescem 60% mais rápido de forma natural.

Com o intuito de oferecer as melhores oportunidades de investimento, a BRAAIM irá lançar em outubro uma oferta pública para a captação de investimentos por meio de equity crowdfunding para a empresa Vitamina Terrestre, que por sua vez é uma empresa produtora de adubo à base de esterco bovino, livre de aditivos químicos e ideal para hortas, canteiros, jardins e grandes plantações orgânicas. Com operações nacionais e internacionais, a Vitamina Terrestre exporta seus produtos para Portugal, EUA e países na África e Reino Unido.

Atualmente, seus maiores clientes são a Petz, Magazine Luiza, Americanas, Submarino, Shoptime, Plantei e está em negociação para o oferecimento do seu produto a Amazon Americana. O montante da oferta será destinado a ampliação dos seus canais de venda e distribuição, visando participar de grandes redes de supermercado e distribuidores de insumos agrícolas.

O setor de Agroecologia e Agricultura orgânica está em constante ascensão no Brasil e no mundo. O crescimento da produção e da venda de orgânicos, nos últimos anos, aponta uma tendência dos consumidores que vem priorizando produtos com qualidades diferenciadas, incluindo preocupações com os impactos ambientais, os riscos à saúde, entre outras. Com a demanda crescente por produtos orgânicos, o País pode avançar cada vez mais no cenário mundial. Portanto, este tende a ser um momento propício para investir nessa área e aproveitar o processo de expansão na exportação e produção desses insumos.

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