História
Na Era dos Descobrimentos, entre os séculos XV e XVI, países europeus desenvolveram muitas técnicas de navegação e a Holanda deu os primeiros passos para que a vela se tornasse um esporte.
Para chegar rapidamente às suas colônias nas Américas e na África, os holandeses desenvolveram o jaghtstchipt, uma embarcação mais apropriada para transportar mercadorias em alto mar. A prática se popularizou principalmente na Inglaterra, levada pelo rei Charles II, que durante seu exílio na Holanda conheceu o “jaght” (que depois virou “yatch”, em inglês, e “iate”, em português).
A vela estava na programação dos Jogos Atenas 1896, mas a competição em águas abertas foi cancelada pelo mau tempo. A estreia aconteceu então em Paris 1900. As mulheres competem como tripulantes desde Londres 1908 e têm categorias próprias desde Seul 1988.
O Brasil é um dos países mais competitivos na vela olímpica, com 17 medalhas, sendo seis de ouro.
Regras
Há barcos com apenas um tripulante, como o laser, e outros com dois, caso do 470. As classes olímpicas são disputadas em embarcações monotipo, ou seja, de medidas de casco e especificidades idênticas, para que o velejador desenvolva maior velocidade por sua própria técnica.
Cada evento olímpico é dividido em uma série de regatas e a pontuação é de acordo com a posição de chegada. O primeiro lugar ganha um ponto, o segundo lugar ganha dois e assim por diante — dessa forma, o campeão é o atleta ou equipe com a menor pontuação total.
As Classes Olímpicas:
A Vela possui 10 classes olímpicas diferentes: Laser Standard (Masculino), Laser Radial (Feminino), 470 (Masculino / Feminino), RS:X (Masculino / Feminino), Nacra 17 (Mista), Finn (Masculino), 49er (Masculino) e 49er FX (Feminina), cada uma com um barco específico para sua classe.
Nos XXXII Jogos Olímpicos de Verão — Tóquio 2020, a Federação Internacional de Vela definiu o Programa Esportivo com as 10 classes. A Equipe Brasileira de Vela está treinando firme para classificar o país em todas as Classes e Provas Olímpicas, que terão vagas disputas nos Campeonatos Mundiais dos próximos anos, nos mares das principais cidades do mundo.
Para conhecer mais
Confederação Brasileira de Vela
http://www.cbvela.org.br
