O que aprendemos no mini meetup Branding em Early Stage, com Felipe Collins?

Brand Gym
Brand Gym
3 min readJul 22, 2020

--

A cada 15 dias, promovemos encontros chamados mini meetups, para fortalecer o papel do branding nas startups. No dia 8 de julho, batemos um papo com @FelipeCollins, partner e ex-CMO da ACE Startups. O Felipe está na ACE há quase 5 anos e foi o primeiro brand manager da marca. Ou seja, liderou desde a transformação da Aceleratech até a criação da Growthaholics for Startups (se você não conhece, a gente jura que vale o clique).

Em quase uma hora de conversa, fizemos tantas anotações interessantes que resolvemos compartilhar em um artigo com você. Então, se não esteve presente ou se quiser relembrar a discussão, confira aqui nossos 5 highlights sobre o meetup Branding em Early Stage:

  1. “A marca é um ativo considerado no valuation, se é consistente ou não no early stage. É um elemento modificador de percepção.”
    Quando falamos sobre early stages, ter uma marca alinhada está diretamente relacionado a quanto o branding faz parte do negócio. Mas é inegável que, em determinado momento, uma marca bem estruturada se torna necessário para colocar a empresa em outro patamar.
  2. “Quem tá apaixonado pela sua ideia pensa product-center. E como o cliente percebe? Tem uma dissonância entre percepção interna e como é percebida de fora pra dentro. Às vezes, é um ajuste sutil.”
    Cases com esse tipo de miopia de produto não faltam: a Kodak, quando deixou de olhar para as câmeras digitais; a BlockBuster, quando não viu as movimentações da Netflix; a Nokia, quando resolveu investir na Naviteq em vez de perceber o potencial da Waze — e tantas outras que perdem terreno por aí. Como disse o Felipe, esse ajuste entre visão interna e visão externa faz com que as empresas continuem entregando produtos relevantes.
  3. “Entenda o seu cliente primeiro. Você é o que o seu cliente quer que você seja. Tenha uma visão de negócio consistente.”
    Cliente-first, second e third. Quando o cliente é o ponto central da marca, o produto ou o modelo de negócio pode mudar cem vezes, mas as necessidades continuarão sendo sempre atendidas.
  4. “Eu vejo o marketing como uma competência da empresa, e não só mais uma área. Ele influencia todas as áreas. Na prática, isso se dá navegando por dentro da empresa. Tem que ter métricas-chave: aquisição e retenção de receita; satisfação do consumidor. É muito mais estratégico do que tático.”
    Marketing é mais que um departamento, é um mindset. É sobre compreender o comportamento dos seus consumidores e adequar sua oferta para eles, de acordo com cada necessidade — e isso quer dizer o mais personalizado possível. É sobre ser consumer-centric e entender que, independentemente da área que você trabalha, no fim do dia sua entrega precisa facilitar a vida do seu cliente de alguma forma.
  5. “Branding não é uma casca para embrulhar um produto ruim com ouro. As pessoas vão ver se o produto se adequa às necessidades dela ou não.”
    Você acabou de comprar uma cadeira no e-commerce com um conceito incrível. A navegabilidade foi ruim? Teve erro no processamento? O produto chegou atrasado? O processo de troca foi só dor de cabeça? Não adianta: se o serviço ou a experiência não forem boas, sua marca não terá recompra. Uma marca não se sustenta assim. Vale o contrário também: tem um produto incrível, mas tem uma marca fraca? As pessoas não vão saber que seu produto é bom. Por aqui, a gente tem uma máxima: “great products deserve great brands”. Para nós, branding é essa lente que vai fazer com que o consumidor perceba o valor do seu produto.

Se liga nos próximos eventos da comunidade de startups e venha fazer parte dessa troca com a gente!

--

--