AMÉRICA DO SUL: AS SELVAS DO CORAÇÃO

Brasil In The Darkness
Brasil na escuridão
30 min readApr 18, 2019

Trecho traduzido do suplemento oficial “A World of Rage”, Pag. 35–45.

A América do Sul, sendo o quarto maior continente do mundo, ocupa um oitavo da massa continental da Terra, ocupando uma área próxima a 17.607.680 quilômetros quadrados. Cercado pelo Oceano Atlântico a leste, o Oceano Pacífico ao oeste e o Mar do Caribe ao norte, a América do Sul se estende do Istmo do Panamá até a ilha de Tierra del Fogo, perto da ponta do Estreito de Magalhães.

O continente tem quatro climas: tropical, temperado, árido e frio. As bacias da Amazônia e do Orinoco, juntamente com o planalto da Guiana e outras colinas ao pé dos Andes, experimentam o clima úmido constante e as fortes chuvas para as quais os climas tropicais são característicos. A maioria dos lugares nesta região equatorial recebe cerca de 250 centímetros de chuva por ano e a temperatura varia entre 18 °C e 27 °C. Sul do Brasil, Paraguai, Uruguai e noroeste da Argentina, desfrutam de um clima mais temperado, com invernos frios e verões quentes, as regiões perto do oceano experimentam efeitos mais moderados graças às correntes quentes, o clima interior do Chile se assemelha ao do Mediterrâneo, enquanto o sul do Chile tem temperaturas mais frescas ao longo do ano e chuvas mais frequentes.

Os desertos da costa oeste e do interior da Argentina, bem como certas partes do Nordeste do Brasil e da costa da Venezuela, têm climas secos devido a padrões de vento e águas costeiras frias. A costa peruana e o norte do Chile gozam de clima frio, mas relativamente úmido, apesar de ter pouca chuva. As regiões do sul da Argentina e do Chile, bem como as elevações mais altas dos Andes, geralmente experimentam temperaturas frias. Os ventos fortes normalmente atravessam as regiões mais meridionais do continente, incluindo a ilha de Tierra del Fuego.

HISTÓRIA

Nos tempos antigos, de acordo com as lendas Garou, grupos de seres humanos, animais, lobisomens e outras raças metamórficas migraram através da ponte terrestre da Ásia para os imensos continentes gêmeos da América do Norte e do Sul. Os imigrantes se dispersaram para se instalar em seu novo lar. Enquanto os Garou permaneceram na América do Norte, alguns outros continuaram a viajar ao lado de seus Parentes humanos na direção das terras do México e ainda mais ao sul, até a América do Sul.

Nas florestas selvagens e montanhas da América do Sul, os lobisomens encontraram outros humanos, cujas histórias sobre suas origens diziam que haviam surgido ali mesmo ou que tinham vindo pelo mar em tempos ainda mais distantes. Os Garou conheceram os jaguares das selvas da Amazônia, os Balam, cuja natureza e temperamento pareciam ser feitos para a vida nas Terras Puras do sul. Finalmente, os Garou deixaram a América do Sul em massa, embora alguns de seus Parentes permaneçam nas selvas da Amazônia, nos planaltos dos Andes e nas planícies e desertos do Sul.

No que seria conhecido mais tarde como Peru, a civilização Inca construiu grandes cidades e uma cultura altamente sofisticada. A religião inca possuía muitos deuses, incluindo Inti, deus do Sol; Hamaquilla, a deusa da Lua; Illapa, o deus do trovão; e Pachamama, mãe terra. Embora a influência de Gaia tenha sido forte entre os Incas, a Weaver também desenvolveu seus planos nos corações daquele povo. Grandes assentamentos como a fortaleza de Sacsahuaman, perto do Cuzco, e a cidade de Machu Pichu, se elevaram em seu tempo como testemunho das habilidades da Weaver.

Em outras partes da América do Sul, especialmente nas selvas da Amazônia, as cidades não proliferaram. Em vez disso, as tribos humanas viviam em harmonia com seu ambiente natural, vigiados de perto por espíritos aparentados, os Balam e os Mokolé.

A chegada de Colombo às Américas em 1492 trouxe grande alvoroço às pessoas e às raças metamórficas da América do Sul. O Tratado de Tordesillas, em 1494, dividiu o continente sul-americano “recém-descoberto” entre os reinos de Espanha e Portugal, mesmo antes do advento da era dos exploradores. Em 1500, Pedro Álvares Cabral, um explorador português, aportou na costa do Brasil e reivindicou todo o continente para Portugal. Pouco depois, em 1532, o espanhol Francisco Pizarro chegou à costa do Peru com suas tropas e começou a dominar o Império Inca em nome da Espanha. Com a captura de Atahualpa, o rei Inca, a queda de sua civilização foi assegurada e, em menos de três anos, uma civilização gloriosa e próspera desapareceu nos anais da história.

Junto com os exércitos de Espanha e Portugal vieram os agentes da Weaver, bem como a Wyrm. Os feiticeiros europeus, ansiosos para explorar o estranho novo mundo e descrever seus limites, procuraram codificar seus lugares de poder e reduzi-los a linhas em mapas e palavras em livros que supostamente contaram a verdadeira história da região. À medida que os exploradores entraram cada vez mais nas selvas em busca de cidades antigas, como o lendário El Dorado, outros procuraram erradicar todos os sinais do sobrenatural em nome de um “mundo progressista”.

Os lobisomens europeus também chegaram ao continente do sul. As Fúrias Negras que estavam dispostas a harmonizar com a Amazônia e aceitar os costumes de seu povo encontraram uma causa e uma casa na América do Sul. No entanto, outras tribos Garou cometeram os mesmos erros que os seus homólogos nas Terras Puras da América do Norte. Acreditando ser melhores defensores dessas terras do que as raças metamórficas nativas, se indispondo com muitos dos Balam, removendo-os de seus territórios umbrais e criando Caerns nos lugares que pertenciam aos homens-onça.

Finalmente, o resto da Europa lançou seus olhos sobre as riquezas da América do Sul e começou a reivindicar as terras do continente ao sul do Novo Mundo. Ao mesmo tempo em que Espanha e Portugal perdiam poder. Ingleses, holandeses e franceses aproveitaram a oportunidade de obter novos territórios. Essas potências emergentes do mundo criaram assentamentos ao longo da costa nordeste da América do Sul, nos territórios que se tornariam as Guianas, a Venezuela e o norte do Brasil. Juntamente com esses novos colonos, vieram mais Garou europeus (especialmente Presas de Prata, Crias de Fenris e Fianna). Roedores de Ossos e Andarilhos do Asfalto também chegaram, construíram suas casas nas grandes cidades portuárias do Rio de Janeiro e Buenos Aires. Alguns filhos de Gaia conseguiram chegar à América do Sul, procurando atuar como mediadores com as raças metamórficas nativas, mas com pouco sucesso.

Os costumes europeus de subjugar os nativos e explorar seus recursos naturais levaram à escravização da população nativa da América do Sul e à vinda de escravos da África para trabalhar nas grandes plantações e arar os campos. Alguns Peregrinos Silenciosos conseguiram chegar à América do Sul naqueles tempos para ajudar seus Parentes escravizados. Além disso, alguns Swara e Bagheera conseguiram superar sua relutância em viajar e seguiram a longa viagem de sua África natal para a América do Sul para estar com seus Parentes humanos.

Com a chegada do século XIX, os desejos de independência dos governos europeus opressivos surgiram na imaginação do povo da América do Sul (e seus parentes das raças metamórficas). Lideradas por Simón Bolívar e José de San Martín, as campanhas bem-sucedidas contra o governo espanhol deram origem à separação entre a América do Sul e a Espanha. No entanto, o fim da liderança européia não significou o renascimento da independência das populações nativas da América do Sul. Os novos governos, principalmente influenciados pelo modelo republicano norte-americano, continuaram a fazer distinções entre os europeus e os povos nativos ou africanos. Os ricos detentores das terras continuaram a exercer um grande controle, e a maioria dos governos sul-americanos finalmente caiu sob o domínio de déspotas militares e ditadores políticos que só estavam interessados em sua própria riqueza e poder. Na maioria das cidades da América do Sul, vampiros e feiticeiros da Weaver exerceram sua sinistra influência, tornando as coisas difíceis para os poucos Garou que escolheram permanecer nos maiores centros populacionais do continente.

Mas outra força estava trabalhando nos bastidores da América do Sul para destruir a beleza e riqueza do que antes eram as Terras Puras. À medida que a importância econômica da América do Sul (e especialmente da bacia amazônica fértil) cresceu aos olhos da comunidade mundial, várias corporações internacionais procuraram estabelecer seus direitos sobre os recursos do continente do sul. Uma dessas empresas, a multinacional Pentex, fez seu movimento na Amazônia, estendendo seus tentáculos à riqueza natural e ao poder da selva.

Em 1986, Pentex estabeleceu um ponto forte na bacia amazônica, iniciando posteriormente seu programa de queimadas e limpeza da selva. Finalmente, o Garou descobriu a existência de uma base secreta das operações Pentex, iniciando a Guerra pela Amazônia.

Capa do suplemento oficial da Terceira Edição de Lobisomem, lançado em 2000.

ACIDENTES GEOGRÁFICOS

Há mais de 150 milhões de anos, o continente sul-americano se separou de Gondwana, movendo-se para o oeste até seu estado atual na parte sul do Hemisfério Ocidental. A atividade tectônica e as erupções vulcânicas durante este período de migração resultaram na formação da cordilheira dos Andes ao longo da costa ocidental do continente. Mais tarde, outras formações de terra se desenvolveram enquanto o continente se instalava em sua nova posição no mundo.

O Maciço das Guianas

O Maciço das Guianas está localizado a norte do rio Amazonas. Estas montanhas antigas, semelhantes às encontradas no Planalto do Brasil, são cobertas por uma espessa camada de vegetação. Seu pico mais alto, Monte Roraima, atinge 2.728 metros de altura. O Maciço das Guianas se estende desde a costa do Brasil até a Venezuela e a Colômbia.

Os Andes

A Cordilheira dos Andes, a cordilheira mais longa do mundo, molda toda a costa oeste da América do Sul. Estendendo-se da Venezuela, na costa norte do continente, ao Chile, à 8 mil quilômetros ao sul, os grandes picos dos Andes fazem parte do Anel de Fogo, uma série de montanhas vulcânicas que cercam a bacia do Pacífico. Ainda geologicamente ativos, os Andes nasceram durante o período terciário da Terra, há 65 milhões de anos.

Composta por várias cadeias de montanhas, intercaladas por vales montanhosos e planaltos altos, os Andes formam uma crista em espinha que age em relação ao Oceano Pacífico. O grupo montanhoso mais a norte dos Andes, o “Nudo de Pasto”, é composto por três cordilheiras que se estendem desde a fronteira entre o Equador e a Colômbia, no sentido nordeste, até a zona ocidental da Venezuela. Muitas das montanhas nesta região excedem 5.000 metros de altura, embora as menores excedam 4.000. Os Andes equatorianos consistem em um par de cristas vulcânicas paralelas, juntamente com as nascentes de suas montanhas. Monte Chimborazo, a montanha mais alta do Equador, eleva-se a mais de 6.000 metros. As bacias das serras equatorianas variam de 1.800 metros a mais de 2.700, contendo solo vulcânico que serviu para apoiar a maioria da população equatoriana.

Os Andes peruanos consistem em várias cordilheiras separadas que delimitam planaltos altos. Enquanto as montanhas ao norte do Peru possuem origens não vulcânicas, a atividade vulcânica é responsável pelos altos picos do sudoeste do Peru. Em geral, os Andes peruanos se estendem mais em largura do que a sua contraparte do norte, atraindo a elite mundial de alpinistas para seus picos nevados. Com um máximo de 6.768 metros, o Cerro Huascaran é a montanha mais alta dos Andes peruanos.

O altiplano ocupa uma região que inclui o sul do Peru, as regiões do norte do Chile e a Argentina e a parte ocidental da Bolívia. De norte a sul, o altiplano desce de 5.000 metros de altura para 4.000. O maior lago da América do Sul, o Lago Titicaca, está situado no sopé do altiplano, tornando-o o maior lago navegável interior do mundo. Ao sul do altiplano, a Cordilheira dos Andes passa pelo Chile e pela Argentina. Embora não tão altos como no Norte, essas montanhas possuem os picos mais altos dos Andes; Cerro Aconcágua eleva-se a uma altitude de 6.849 metros na fronteira entre o Chile e a Argentina. A atividade vulcânica caracteriza muitas das montanhas dos Andes chilenos.

A atividade geológica dos Andes torna seu povoamento bastante problemático. Embora o material vulcânico forneça um solo fértil para o cultivo, bem como uma grande quantidade de recursos minerais, a frequência com que ocorrem terremotos e erupções, juntamente com o terreno acidentado e muitas vezes intransitável, atua como um elemento dissuasivo ao estabelecimento de grandes populações.

A Bacia Amazônica

Desde a sua nascente nos Andes peruanos até sua desembocadura no Oceano Atlântico, perto do equador, o enorme rio Amazonas e seus afluentes formam o segundo rio mais longo do mundo. Com quase 6.400 quilômetros de extensão, a Amazônia oferece vida a dois quintos do continente sul-americano, sustentando, por sua vez, um dos ecossistemas mais ricos e mais diversificados de Gaia. Algumas regiões do Brasil, Colômbia, Venezuela, Equador e Peru dependem das águas do “Mar Dulce”.
A bacia do rio Amazonas contém um grande tesouro de vida animal e vegetal: centenas de milhares de espécies de plantas e árvores, cerca de quinhentos tipos de borboletas, dois mil espécies de peixes, bem como um imensa variedade de aves, répteis, insetos e mamíferos.

Platô do Brasil

Estendendo-se do estuário do rio Amazonas para o interior do Uruguai, o Planalto do Brasil também cobre as áreas orientais do Paraguai e da Bolívia. O Platô tem uma encosta íngreme para o oceano ao longo da costa atlântica, enquanto as regiões interiores são constituídas por colinas e planaltos. O Pico da Bandeira, a montanha mais alta da região, atinge 2.844 metros de altura. As formações rochosas que formam o Planalto do Brasil contêm alguns dos espécimes geológicos mais antigos da América do Sul, que datam da era precambriana. As camadas de cinzas vulcânicas cobrem certas partes do planalto, enquanto outras áreas da região se beneficiam do solo fértil perto do rio Paraná. A erosão e a sobre-exploração comprometem as regiões do norte perto da Amazônia, deixando uma área onde apenas as ervas daninhas sobrevivem. Os depósitos minerais do planalto fornecem uma grande parte do Brasil com uma fonte de renda.

Llanos de Gran Chaco

Ao sul da bacia amazônica, no Paraguai, estão localizados os Llanos de Gran Chaco aluviais. Formados a partir do fundo do mar, estas planícies úmidas contêm rios e solos lamacentos de excelente teor de argila. As florestas folhosas alternam com os cactos e as palmeiras ao longo do Chaco. Durante o verão, as precipitações criam pântanos impenetráveis, enquanto que no inverno quase toda a terra sofre de falta de chuvas, resultando em um solo seco e rachado. Perto do Rio Paraguai, a terra proporciona um ambiente adequado para o gado.

Os Pampas

Do sul do Chaco se estende uma grande área desprovida de árvores conhecidas como Pampa, cobrindo grande parte da Argentina. De leste a oeste, os pampas sobem para os andes, tornando-se mais secos à medida que aumenta a altitude. As terras ricas dos Pampas servem como uma área de pastagem para o gado, que é um setor importante na economia argentina.

Patagônia

O sul da Argentina contém uma região de grandes planícies e bacias hidrográficas conhecidas como Patagônia. Algumas montanhas baixas, incluindo alguns picos vulcânicos, quebram a paisagem geralmente plana; As zonas de lava se estendem sobre uma boa parte das regiões áridas e sem árvores. Existem apenas algumas cidades na Patagônia, e a criação de ovelhas é a principal fonte de renda para a região. Perto dos Andes, a área do norte contém grandes florestas e lagos cristalinos, enquanto a ilha de Tierra del Fuego emerge da ponta mais ao sul do continente.

Bacia do Orinoco

O rio Orinoco atravessa a Venezuela, entre os Andes e o Maciço de Guianas. Sua bacia se estende por mais de 563 mil quilômetros quadrados, formando a Bacia do Orinoco (também conhecida como Llanos). Esta planície consiste em rios sinuosos que transbordam durante as estações chuvosas e planícies gramíneas. Palmeiras e outros tipos de árvores se alinham nas ribeiras dos Llanos.

Bacia do Paraná

A Bacia do Paraná está localizada entre os Andes e o Planalto do Brasil, áreas do Uruguai e Paraguai e a leste da Argentina. Os rios Paraná, Paraguai e Uruguai fornecem água para esta bacia rica; Esses rios fluem para o Rio de la Plata, um golfo localizado entre as costas do Uruguai e da Argentina. As grandes cachoeiras e cataratas caracterizam os rios da bacia do Paraná. Grandes usinas hidrelétricas fornecem energia para a região.

Mapa político da América do Sul

A POLÍTICA DA AMÉRICA DO SUL

Embora tanto os Garou quanto a maioria das outras Raças Metamórficas estejam menos interessados nas cidades e na política humana do que na natureza, as instituições políticas e econômicas sangram o meio ambiente, então exigem uma resposta dos guerreiros de Gaia.

Venezuela

A República da Venezuela, localizada na ponta norte da América do Sul, cobre uma área de 2.334.848 quilômetros quadrados, apoiando uma população de 22 milhões de pessoas. A capital, Caracas, está localizada na costa e é o lar de três milhões e meio de habitantes. Desde novembro de 1999, Hugo Chávez Frías lidera a nação como presidente. A Venezuela é um país próspero que deve uma grande parte da sua riqueza ao petróleo. Ele está criando um novo projeto de constituição; Seu governo está muito preocupado com seu lugar no mercado mundial.

Guiana

A República Cooperativa da Guiana, localizada entre a Venezuela e o Suriname na costa norte da América do Sul, ocupa um território de 212.480 quilômetros quadrados e abriga uma população de quase 700.000 habitantes. A maioria da sua população é da Índia, África ou de descendência mista, e o inglês é a sua língua oficial. Sua presidente, Janet, ocupou o cargo desde 1997. Há planos para melhorar a economia do país incentivando o investimento estrangeiro, embora eles causem preocupação entre os poucos Garou que têm contatos na Guiana. A existência de uma grande industria madereira dificulta as tentativas de preservar o ambiente natural da Guiana, e a sensação de que uma nova frente na luta contra o Wyrm poderia surgir em breve está se espalhando entre as raças metamórficas.

Suriname

Originalmente povoada pelos holandeses que deslocaram os indígenas Arahucas, o Suriname permaneceu sob controle holandês até 1975. Comprimido entre a Guiana e a Guiana Francesa na costa norte da América do Sul, o Suriname ocupa uma área de aproximadamente 412.460 quilômetros quadrados. O atual presidente, Jules Wijdenbosch, ocupou o cargo desde 1996. A maioria da população é de origem hindustâni ou de ascendência mista euro-africana. A presença de concessões madeireiras para estrangeiros fez do desmatamento uma preocupação ambiental. O Suriname fez uma série de pactos ecológicos para conservar espécies ameaçadas e para prevenir a perfuração marítima e derramamentos tóxicos.

Guiana Francesa

Localizado a leste do Suriname e ao norte do Brasil, a Guiana Francesa tem um território próximo a 91 mil quilômetros quadrados e uma população de 150 mil habitantes. Um quarto da população vive na capital, Caiena. A Guiana Francesa tem o status de Departamento Ultramarino. Antoine Karma tem sido presidente do Conselho Regional desde 1992, além de ser o único representante do país no Senado francês. As disputas sobre as fronteiras com o Suriname levaram à mobilização das tropas ao longo dela.
Colômbia

A República da Colômbia está localizada na costa noroeste da América do Sul, ocupando uma área de 1.125.000 quilômetros quadrados. A Colômbia tem uma população de 37 milhões de pessoas; A capital, Bogotá, é o lar de quase cinco milhões e meio. Andrés Pastrana é presidente desde 1998, lutando contra os graves problemas econômicos do país, incluindo recessão e desemprego. Como um exportador reconhecido de café, petróleo e ouro, a Colômbia também tem a duvidosa reputação de ser o maior exportador de drogas ilegais (cocaína, cannabis e ópio, entre outros). Embora esta seja uma forma séria de corrupção, muitos metamorfos não sentem a necessidade de interferir no seu tráfico; como alguns de seus membros de sua raça diriam: “se os humanos quiserem se matar, deixe-os fazê-lo”.

Equador

As ações recentes tomadas pelo presidente equatoriano Jamil Mahuad para bloquear a perfuração de petróleo dentro de dois parques nacionais comprometeram os esforços da Endron para prejudicar as espécies ameaçadas de extinção nessas áreas. Além disso, as casas dos nativos de Tagaeri e Taromenare estão localizadas dentro dessas regiões protegidas. Em 1997, após a pressão de várias organizações ambientais e vários Metamorfos e seus Parentes, as indústrias mineradoras britânicas anunciaram sua intenção de retirar suas operações na região de Intag, que abriga as frágeis selvas tropicais de Junín, bem como várias espécies ameaçadas, como pode ser a onça-pintada, o urso de óculos e o bugio. No entanto, esta retirada ocorreu muito tarde para evitar a contaminação do rio Junín causada pela sua exploração em busca de cobre.

Brasil

A República Federal do Brasil cobre dois terços da América do Sul, sendo o maior país do continente. O presidente Fernando Henrique Cardoso liderou o país desde 1995. O Brasil tem uma população de cerca de 170 milhões de pessoas, das quais 80% vivem em áreas urbanas. O português é a língua oficial do Brasil, embora o inglês, o espanhol e o francês também sejam falados. Embora o Brasil seja famoso por suas florestas, é um erro assumir que a maior parte do país é uma selva; A imensa superfície do país inclui pastagens, planaltos e uma grande variedade de outros tipos de vegetação. Os povos indígenas da Amazônia incluem uma série de tribos que sobreviveram aos séculos de ocupação e exploração desde a chegada dos europeus e a descoberta dos enormes recursos da floresta. Os Araweté, que ainda têm pouco contato com o mundo exterior, mantêm suas tradições, embora os dispositivos do mundo moderno os atraia poderosamente quando eles têm contato com coisas como aparelhos de CD e câmeras digitais. Os Asurini viram ao longo do rio Xingu, no coração da Amazônia. Aqueles que visitam os Asurini, se ganham sua confiança, são avisados para ficar perto de suas aldeias durante a noite devido às onças que espreitam nas proximidades. Aqueles que aborrecem a certeza ou ofendem não recebem esse aviso; Muitos criminosos desaparecem ao se afastarem muito da segurança das aldeias. Os Kayapó vivem perto dos limites mais distantes da Reserva indigenas da Amazônia. O contato precoce com os colonos, madeireiros e mineradores europeus resultou na perda de seus costumes tribais, embora alguns membros mantenham suas antigas tradições. As antenas parabólicas e outros símbolos do mundo tecnológico não são desconhecidos entre os Kayapó.

Bolívia

No sudoeste do Brasil, a República da Bolívia ocupa uma área de 1.098.590 quilômetros quadrados e tem uma população de cerca de oito milhões de pessoas. Quase um terço da população é Quéchua, a língua Quechua, o Espanhol e o Aymara são as três línguas oficiais do país. A cidade de La Paz serve de centro de governo, enquanto a cidade de Sucre é a capital oficial e sede do poder judicial. Hugo Bánzer Suárez é presidente da Bolívia desde 1997. A campanha presidencial para melhorar o declínio da economia boliviana consiste em medidas anticorrupção e um plano para incentivar o investimento estrangeiro no país. A Bolívia completou recentemente um gasoduto com o Brasil, esperando que isso ajude em sua recuperação econômica.

Peru

Localizado na costa oeste da América do Sul fazendo fronteira com o Equador ao norte e Chile ao sul, o Peru cobre uma área de 1.285.220 quilômetros quadrados. A população do Peru é cerca de vinte e seis milhões e meio de pessoas. Alberto Kenyo Fujimori é o presidente do Peru desde 1990. A presença de interesses mineiros no país preocupa os poucos Garou que viajaram para a área depois de terem deixado a Bacia Amazônica. Outras preocupações incluem desmatamento e sobre-pastoreio, a erosão do solo devido à desertificação e à poluição dos rios devido às indústrias de mineração.

Paraguai

A República do Paraguai está localizada a nordeste da Argentina, na região central da América do Sul. Ocupando 406.750 quilômetros quadrados, o Paraguai tem uma população próxima a cinco milhões, com a maioria da população mestiça. O presidente Luis González Macchi ocupou sua posição desde 1999, após a renúncia de Raúl Cubas Grau meses antes. O desmatamento afetou seriamente o Paraguai, bem como a poluição da água e o tratamento inadequado dos resíduos.

Uruguai

A República Oriental do Uruguai se estende ao longo da costa sul da América do Sul, entre o Brasil e a Argentina. A maioria dos seus mais de três milhões de habitantes são descendentes de colonos espanhóis e portugueses. Julio María Sanguinetti ocupa o cargo de presidente desde 1995. A economia do Uruguai está intimamente relacionada com a dos países vizinhos da Argentina e do Brasil. O problema ambiental mais urgente do país é prever a poluição causada por uma usina brasileira próxima às suas fronteiras.

Argentina

A República da Argentina, localizada na parte norte do continente sul-americano, tem uma população de 36 milhões de habitantes. Buenos Aires, a capital, está localizada na costa leste ao lado do Rio de la Plata, que abriga quase 12 milhões de pessoas. O atual presidente, Carlos Saúl Menem, preside um país que cobre quase dois milhões de quilômetros quadrados e tem uma das economias mais prósperas da América do Sul. Peronista convicto, Menem abriu a Argentina para investimentos estrangeiros e conseguiu reduzir a taxa de inflação dramaticamente. O processamento de alimentos e produtos agrícolas, sob a forma de ovelhas e gado ao longo do fértil Pampa, são as principais indústrias do país. Embora o espanhol ainda seja a língua oficial, o inglês e outras línguas européias também são faladas. Além disso, os descendentes de nativos indígenas falam sua língua tribal, como Quéchua, Guarani ou Mapuche. Cerca de vinte parques nacionais preservam uma grande parte da flora e fauna da Argentina, incluindo o puma, o guanaco (lama nativa do país), o ñandú e o pinguim de Magalhães. A ilha de Tierra del Fuego, que é compartilhada com o Chile, não só abriga reservas naturais, mas também operações de perfuração (uma questão em destaque dos poucos Garou que se desviaram da Guerra da Amazônia para investigar outros problemas da América do Sul).

Chile

A República do Chile ocupa uma estreita faixa de terra na costa oeste da América do Sul, abrangendo uma área de 756.950 quilômetros quadrados. A capital do Chile é Santiago. O presidente Eduardo Frei Ruiz-Tagle permaneceu no cargo desde 1994. O Chile mantém uma economia de mercado livre próspera com exportações de cobre, peixe e madeira. O desmatamento levou à perda de biodiversidade e ameaçou os recursos naturais do país. O lobo andino, uma espécie nativa dos Andes chilenos, foi convertido no projeto especial de um grupo de Garras Vermelhas que se instalaram na região para atuar como protetores de seus Parentes Lupinos.

A GUERRA DA AMAZÔNIA

Sem dúvida a crise mais significativa para o Garou e os Metamorfos da América do Sul é a luta para evitar desmatamento e destruição da grande Floresta Amazônica. A partir das primeiras explorações na selva brasileira, muitas facções, incluindo agentes da Wyrm e da Weaver, tentaram controlar, domesticar ou aniquilar as regiões selvagens da bacia amazônica. No entanto, com a chegada de Pentex na área em 1986, um esforço conjunto foi iniciado para eliminar o poder da Wyld de uma vez por todas.

Desde 1986, Garou de várias partes do mundo (mas especialmente da América do Norte) chegaram em massa à Amazônia para ajudar na grande luta. Sob a liderança de Golgol “Presas-Primeiro”, um notável Ahroun Cria de Fenris dotado de experiência como estrategista e capacidade de Unificar outros sob seu comando, os Garou combateram as forças da Pentex e seus aliados Dançarinos da Espiral Negra. Infelizmente, os velhos rancores sentidos pelos nativos Balam e Mokolé em relação aos Garou enfraqueceram as forças de Gaia, uma vez que uma autêntica união de forças é difícil, senão impossível.

Em 1990, graças às atividades de guerrilha realizadas pela polêmica Matilha Garra Rápida, as organizações de pesquisa da Pentex ficaram sob o fogo de agências ambientais e governamentais que expuseram suas práticas fraudulentas e ameaçaram tomar ações judiciais e militares contra elas. As forças da Wyrm encontraram-se no lado errado da ofensiva na Guerra da Amazônia. O Rage Across The Amazon conta essa história, bem como os primeiros anos da Guerra da Amazônia.

Hoje, embora a guerra continue inabalável, o desenvolvimento de novas táticas mudou a situação. Essas mudanças instigam esperança em alguns Garou, enquanto despertam as suspeitas de outros que as vêem como uma manobra sutil da Wyrm ou que temem que a Weaver se junte à briga seguindo sua própria agenda.

As empresas farmacêuticas fizeram eco da demanda de “remédios” naturais, descobrindo que muitas dessas maravilhosas drogas existem nas selvas da Amazônia. Portanto, várias empresas que estão preocupadas em não prejudicar o meio ambiente tentaram estabelecer operações na Amazônia, incentivam a coleta de ervas renováveis e a descoberta de plantas medicinais desconhecidas até agora. Alguns Garou vêem esses eventos como um sinal positivo de que o mundo exterior finalmente percebeu a importância de preservar espécies ameaçadas de extinção da Amazônia; outros vêem como outro truque dos agentes da Weaver para ampliar seu controle sobre a Wyld. Aqueles que se opõem às operações farmacêuticas também suspeitam que a Magadon esteja por atrás delas, embora ainda não tenham sido capazes de descobrir evidências para confirmá-lo.

A SITUAÇÃO DOS U’WA

Desde 1996, os povos U’wa do noroeste da Colômbia lutaram para salvar suas terras das depredações da indústria do petróleo. Os planos para perfurar petróleo nas terras habitadas pelos cinco mil tribos ameaçam não só o estilo de vida U’wa, mas também sua própria existência. Unidos como eles são intrinsecamente à sua terra, os U’wa se comprometeram a fazer qualquer coisa em vez de deixar suas casas, mesmo que isso signifique ser aniquilado. Em setembro de 1999, o governo colombiano concedeu permissão a uma importante companhia de petróleo para iniciar a perfuração exploratória nas terras U’wa. Em novembro, várias centenas de membros da tribo encontraram-se no suposto local da perfuração, estabelecendo um acordo na esperança de que sua presença evitasse a perfuração e, assim, chamasse a atenção para o problema deles. Os atos violentos cometidos nos líderes U’wa e seus ativistas não tiveram o efeito desejado de intimidar esse povo de pessoas orgulhosas e resolutas. A crise U’wa uniu as forças dos Garou e dos Balam em um ato sem precedentes, já que a tribo contém Parentes de ambas as Raças Metamórficas.

A DESTRUIÇÃO DA FLORESTA

As ações realizadas por vários comitês de ação para a floresta tropical, apoiada pelo Garou e outras Raças Metamórficas, resultaram em um avanço na prevenção da exploração madeireira por empresas que produzem madeira para construção. Alguns grandes comerciantes de madeira concordaram em deixar de usar as florestas antigas como fontes de madeira para construção. Além disso, o governo estatal brasileiro do Amazonas recentemente começou a dissuadir os investidores das empresas madeireiras em um esforço demorado para salvar a floresta da destruição.

AS RAÇAS METAMORFICAS DA AMÉRICA DO SUL

Com algumas exceções, a América do Sul não possui Garou nativos. No entanto, devido ao estado perturbador da Amazônia, praticamente todas as tribos Garou têm representação no continente ao sul das Terras Puras.

OS GAROU

Golgol “Presas-Primeiro”, O Grande Senhor da Guerra

História: Este Cria de Fenris, de sexto posto, liderou o Garou na Guerra da Amazônia desde o início dos anos noventa. Sua experiência militar e liderança carismática o elevaram a um status próximo aos semideuses para a maioria dos Garou sob seu comando. Nascido em um campo de batalha durante a Segunda Guerra Mundial, Golgol obteve suas habilidades de combate no Vietnã e colocou-as em prática na Amazônia. Ele é um líder natural que exige respeito de seus subordinados, e que também sabe encorajar e louvar quando necessário. Embora ele reconheça que a Guerra da Amazônia tomou um viés mais sutil, ele está determinado a não permitir que os Garou baixem a guarda.

Imagem: Embora tenha cerca de sessenta anos, Golgol Presas-Primeiro parece não envelhecer desde a sua chegada à Amazônia. Ele mede cerca de 2,10 metros de forma hominídea e sua aparência em Crinos é ainda mais formidável. Embora seu cabelo fique cinza, seu corpo mostra os sinais de um guerreiro em estado puro: musculoso e dotado de uma grande rapidez de movimentos. O rosto de Golgol endureceu como a face de um soldado, marcando pelas muitas batalhas que ele lutou contra os agentes do Wyrm. Ele usa uma armadura de combate especialmente projetada e tatuou vários glifos como uma celebração de suas muitas vitórias.

Dicas de interpretação: você mostra uma calma excessiva em meio a batalha, o que infunde coragem para aqueles que lutam ao seu lado. Ao contrário de muitos da sua tribo, você se destaca como um guerreiro calmo e racional que usa sua cabeça tanto quanto seu poder físico para ganhar não só a batalha, mas também a guerra. Suas experiências lhe ensinaram muito sobre a natureza da contenção, e você está constantemente procurando maneiras de colocar esse conhecimento em prática. Você sabe que outros Garou procuram imitá-lo e tentar mostrar-lhes que você é um modelo.

Electra “Donzela-do-Escudo”, Cronista de Guerra

História: Nascida em uma família ortodoxa grega em Spartanburg, Carolina do Norte, Electra cresceu em uma atmosfera de crescente conscientização social. Foi submetida à sua Primeira Mudança durante uma manifestação sangrenta e violenta pelos direitos das mulheres na década de 1970. Embora ela tenha chegado recentemente à Amazônia, ela tomou nos ombros a tarefa de compilar uma história coerente da luta do Garou contra os exércitos de Pentex na floresta tropical. Embora a liderança de Golgol “Presas-Primeiro” não seja desdenhada, ela possui sua própria Matilha autônoma de Fúrias Negras que atuam como uma patrulha de exploração de longo alcance em toda a região amazônica. É uma Galliard Athro que foi escolhida como líder de sua Matilha através de suas habilidades de guerra e sua capacidade de interagir com a população local (seja quem for).

Imagem: Electra é uma mulher imponente de quase cinquenta anos. Seus cabelos pretos, que ele mantém raspados enquanto dura sua estadia na Amazonia, só mostram alguns cabelos prateados e seu corpo se endureceu pelo exercício e pela luta. Na forma Crinos tem uma aparência impressionante e agressiva. Usa roupas militares quando necessário e, em outras circunstâncias, use roupas adequadas para caminhar pela selva.

Dicas de interpretação: As Fúrias Negras estavam entre os primeiros Garou a se juntarem à Guerra da Amazônia e suportar o peso da reputação da sua tribo. Você aceita a liderança de Golgol “Presas-Primeiro” porque não tem escolha, mas você permanece atenta ao que ele faz em busca de sinais de que ele esteja começando a falhar em seus deveres como o líder da guerra. No entanto, sua principal preocupação é preservar a história da guerra libertando a floresta da presença do Wyrm para que seus heróis, vivos ou mortos, sejam lembrados pelas Assembléias de todo o mundo.

Manuel “Garras-Ligeiras”, Protetor de Gaia

História: como Theurge Roedor de Ossos do Brooklyn, Manuel cresceu em um bairro pobre, aprendendo suas habilidades de combate no pátio da escola e nas ruas. Sua Primeira Mudança o surpreendeu completamente, embora ele tenha se adaptado rapidamente a sua nova vida como Garou. Ele viajou para a Amazônia pouco depois de ouvir sobre a guerra de um ferido que havia retornado. No entanto, uma vez que ele estava lá, percebeu que a vida na selva não era feita para ele e pediu a transferência para algum lugar onde seu talento e conhecimento de rua poderia servir melhor a Gaia. Manuel terminou em Bogotá, onde ele observa o progresso do tráfico de drogas, sabotando-o onde quer que ele possa e monitorando o submundo colombiano em busca de sinais da intervenção direta de Wyrm. Ele se fez onhecido pelos Andarilhos do Asfalto de Bogotá, e até manteve contatos com alguns sanguessugas que afirmam controlar a cidade. Mais de uma remessa de drogas desapareceu (junto com aqueles que o transportaram) graças aos esforços conjuntos de Manuel e seus aliados.

Imagem: Manuel tem a aparência de um latino magro de quase trinta anos, e tem um charme contagioso e atitude gentil que testemunham sua profunda dedicação pela erradicação do tráfico de drogas. Use roupas desgastadas e mantenha a imagem de um condenado colombiano. Ele tem o cabelo longo até o ombro, embora não exatamente penteado, e seu corpo é gracioso, embora aparentemente desnutrido. Na forma Crinos, Manuel tem cerca de 2,70 metros de altura, embora ainda pareça magro.

Dicas de interpretação: você aprendeu a misturar com a escória das ruas que constitui os níveis mais baixos do comércio de drogas. Você observa os movimentos de narcóticos em Bogotá e causa “acidentes” onde quer que você possa. A guerra na selva não é a sua, embora aprender a ferir a Wyrm em seu refúgio seja. Às vezes, você se odeia pela pessoa que parece ser, mas um Garou deve fazer o que ele deve fazer, e você é realmente bom em fazê-lo!

A’ala Coração-de-Mãe, Protetora da Terra Natal

História: A’ala, a filha mais nova de uma família de Parentes U’wa, sofreu sua Primeira Mudança como parte de uma busca visionária. Levada à sociedade por outros Uktena nativos, onde aprendeu a arte de negociação e meditação. Quando a Large Oil, uma importante empresa de petróleo, anunciou sua intenção de estabelecer um local de perfuração dentro das terras de seus Parentes e mover os U’wa para abrir espaço para a maquinaria, A’ala sabia que não podia ignorar a necessidade de defender seus Parentes humanos. Depois de retornar à sua cidade natal, ela foi abordada e desafiada por um jovem Balam que, como ela, havia decidido tomar medidas contra a companhia de petróleo. O que começou como uma luta evoluiu para um estado cauteloso de cooperação mútua. Agora, tanto A’ala quanto I’mo trabalham juntos para impedir a perfuração e evitar novas ações violentas.

Imagem: Pequena, ágil e de pele e olhos escuros. A’ala tem um rosto como aquele das crianças de rua, exibindo um sorriso tímido e rápido para seus amigos e um aspecto de determinação feroz para seus inimigos. Use trajes tribais sempre que possível e tente não chamar a atenção para si mesma, a menos que seja forçada a fazê-lo. Na forma Crinos, A’ala mede cerca de 2,40 metros, e perde todos os vestígios de seu caráter pacífico.

Dicas de interpretação: os filhos da Mãe Terra estão em perigo e você deve defendê-los a todo custo. Você aprendeu a arte da negociação e da luta, e essas habilidades lhe permitiram ganhar a confiança de um dos membros do Homens-Jaguar. Agora você e ele são aliados; No futuro, se você obtiver sucesso em sua luta contra os lacaios da Wyrm (e sobreviver), vocês podem seguir caminhos separados. Mas, de alguma forma, você acha que começou algo especial, uma forma de confiança que pode ajudar a curar feridas antigas entre o Garou e o Povo Gato.

OS BALAM

Homens-Jaguar são nativos da Amazônia e outros lugares da América do Sul. A Guerra da Amazônia atinge as casas da maioria dos Balam, já que seus Paretes pertencem aos povos indígenas da região amazônica. Solitários por natureza, os Balam permanecem perto de seus Territórios na Umbra da Amazônia, a menos que sejam forçados a emergir para destruir uma criatura Wyrm ou algum Garou errante. A Guerra da Amazônia, no entanto, levou alguns Balam a considerar uma cooperação distante com os Garou que, afinal, estão lutando para proteger as terras sagradas dos homens-onça. Apesar de tudo, muitos Balam consideram que o simples fato de deixar um Garou viver já pode ser considerado um esforço de “cooperação”.

I’mo “Coração-Silencioso”, Caçador Sorrateiro Nativo

História: Criado como uma criança junto a sua família U’wa, I’mo “Coração-Silencioso” deixou seus Parentes pouco depois de sua Primeira Mudança. Após garantir um reino de esconderijos confortável nas imediações da vila U’wa. Ficou atento a sua família quando não estava ocupado espreitando na selva e revelando segredos na Umbra. Então vieram as companhias de petróleo com suas máquinas e seus planos para cavar buracos na terra onde o povo de I’mo vivia há séculos. Ele decidiu que alguém deveria ajudar seus Paretes humanos e que ele deveria ser essa pessoa. Poucas noites depois, ele começou a fazer patrulhas regulares através de seu território e encontrou uma mulher que cheirava a “cachorro”. Depois de desafiá-la para uma luta, ele rapidamente percebeu que não só ela era mais forte do que ele como também estava relutante em prolongar uma batalha com alguém que insistia não ser um inimigo. Finalmente, superou sua antipatia em relação a A’ala “Coração-de-Mãe”, decidindo unir forças para causar o dobo de problemas ao conglomerado de petróleo.

Imagem: I’mo é um macho U’wa ágil em sua forma hominídea, com pele escura e cabelos e olhos negros. Como uma onça-pintada, ele é uma borrão negro e dourado de graça e velocidade. Ele veste as roupas dos U’wa quando interage com seus Parentes. Mas prefere atacar seus inimigos em sua forma de Crinos ou de onça.

Dicas de interpretação: você está atento a qualquer possível traição em todos os momentos, porque você nunca pode ter certeza de que sua aliada mais próxima na luta para defender seus Parentes não se virará contra você por causa da sua natureza canina. Mesmo assim, você está fascinado com a oportunidade de estudar um dos notáveis Garou, então você aproveita a oportunidade para fazer as perguntas que você sempre quis fazer, como “Como você se sente sendo inferior aos Balam?”. Apesar de tudo, você percebe que sua atitude está mudando e você pode até querer continuar seu relacionamento com A’ala depois de se livrar da ameaça para seu povo.

OUTROS BASTET

Embora os Balam sejam os únicos Bastet nativos na América do Sul, alguns Swara (homens guepardo) e Bagheera (homens-pantera) se fixaram em áreas da Guiana e do Suriname. Descendentes dos países africanos trazidos pelos colonos como escravos, alguns dos poucos Bastet estrangeiros que aprenderam a amar sua casa adotada, juntando-se à luta contra o Wyrm sempre que ela se aproxime perigosamente de suas casas. Na maioria dos casos, os Swara e os Bagheera nem sequer são notados, pois respeitam os direitos do Balam sobre as terras altas da América do Sul e preferem ficar o mais longe possível da infestação Garou.

ANANASI

A floresta amazônica é o lar de várias espécies de aranhas, tornando-se um ambiente ideal para os Ananasi, o Povo Aranha. Reservados por natureza, as outras Raças Metamórficas desconfiam dos Homem-Aranha por causa de sua afinidade por beber sangue. Portanto, os Ananasi da América do Sul migram para as grandes cidades (onde podem desaparecer na multidão e assim participar da vida noturna decadente do Rio de Janeiro, Bogotá, Caracas e Buenos Aires) ou se perdem no interior das selvas da Amazônia.

MOKOLE

Há um número pequeno de homens-crocodilo ao longo dos poderosos rios das bacias da Amazônia, Orinoco e Paraná. Solitários por natureza, os Mokolé reservam suas maiores afeições para seus parentes, preocupando-se pouco com os outros. Seriamente afetados pela poluição dos rios da floresta, causados pela mineração e os detritos criados pelo desmatamento e peças queimadas, os Mokolé têm seus próprios métodos para vingar os males causados às suas terras e aos seus Parentes. Embora reconheçam os esforços dos Garou para combater a Wyrm na Amazônia, os Mokolé preferem trabalhar sozinhos (dissuadindo todos os intrusos, sejam criaturas da Wyrm ou Garou de boas intenções).

Alejo “Olhos do Rio”

História: sua jornada como um dos Mokolé fez Alejo sair de sua aldeia nas margens do Rio Negro e partir para as planícies perto da foz do rio. Embora ele gaste a maior parte do tempo sob a forma de um crocodilo errante ao longo das margens do rio, Alejo acorda para agir contra aqueles que poderiam saquear (ou ter ido) sua terra natal. Disfarçando-se como um guia nativo, Alejo leva grupos de turistas, promotores imobiliários e potenciais investidores da destruição industrial da floresta em uma viagem inesquecível, uma viagem a partir da qual poucos retornam.

Imagem: em forma hominídea, Alejo é um homem alto e robusto de origem mestiça. Seu cabelo curto e as pesadas pálpebras de seus olhos mascaram um temperamento feroz e uma natureza resoluta. Para suas expedições como barqueiro, Alejo usa roupas européias normais e mostra uma atitude diferente. Na forma Crinos, Alejo é a fonte de todos os pesadelos.

Dicas de interpretação: na maioria das vezes, você só se preocupa com você, mesmo embora de vez em quando sinta a necessidade de atacar qualquer pessoa que ameace sa casa. Felizmente, esses momentos coincidem com a chegada de estrangeiros e tolos, que logo se tornaram estrangeiros e tolos afogados. Você diz poucas coisas a essas pessoas, exceto, talvez, “Adeus!”.

______________________________

Curtiu esta tradução?

Confira também: A América do Sul ao longo das Edições de Lobisomem O Apocalipse

--

--

Brasil In The Darkness
Brasil na escuridão

Fanpage brasileira do universo clássico de RPG de Mesa, Mundo das Trevas (World of Darkness).