Grey’s Anatomy — 12x01 — Sledgehammer

Matheus Moreira
Breaking Cásper
Published in
4 min readOct 4, 2015

Por Matheus Monteiro

Depois da perda de seu protagonista, a qualidade e enredo da série Grey’s Anatomy do canal (ABC) pareciam comprometidas. Muitos fãs se rebelaram ao fim da última temporada (11ª, ufa) e chegaram até a fazer uma petição online na tentativa de trazer Derek Shepherd, que esteve na série desde o programa piloto até o fim da 11ª temporada (Ainda não superei), voltar.

Ainda bem que estava completamente enganado. Acredito que Grey’s ainda tenha fôlego por mais algumas temporadas. As coisas mudaram e como Meredith disse ao longo de sua trajetória: “Mudança. Não gostamos, temos medo dela. Mas não podemos impedi-las. Ou nos adaptamos ou ficamos para trás. É doloroso o processo de crescer. Porém, algumas vezes, a mudança é tudo”.

Depois dos acontecimentos da temporada passada, a passagem de tempo virou a vida de Meredith de cabeça para baixo. Agora viúva e mãe de 3 filhos, o primeiro episódio desta 12ª temporada começa com Meredith dividindo a casa de sua mãe (saudades Ellis Grey) com sua cunhada (Amelia Shepherd) e sua meia irmã (Megan Pierce), (que até pouco tempo nem sabia que existia). O episódio ainda não traz nenhum vestígio do período que Meredith passou distante ou em como lidou com a morte de seu amor — sdds Mc Dreamy.

Apesar das mudanças na vida de Mer, é impossível negar que as três tem muita química em cena, e não existe prova maior do que a cena final do episódio, onde vemos todas quebrando a parede da casa de Mer, uma metáfora que pode ser encarada como um novo começo e de que novos ares serão vistos pelos fãs que ainda seguem a série. O carrossel nunca para de girar. Não é mesmo?

Será que Japril chegou ao fim? Realmente espero que não porque gosto demais desses dois juntos. O reencontro não nos deu nenhuma pista do que realmente acontecerá, sim, o amor ainda continua, mas e o sofrimento que April fez o Jackson passar ao decidir ir trabalhar pelo exército? Mais de um ano se passou e com isso vamos ficar atentos ao que vai acontecer ao longo da temporada.

Além dos dramas amorosos, o caso médico deste episódio foi um tapa na cara da sociedade homofóbica (literalmente). Callie e Pierce se juntaram e enfrentaram uma mãe extremamente homofóbica para ver sua paciente bem. A história focava na vida de duas meninas adolescentes que se jogaram em frente a um trem na tentativa de permanecerem juntas para sempre, visto que a mãe de uma delas estava prestes a mandar sua filha a um acampamento no exterior. Pierce (que pra mim foi colocada pra tapar o buraco da lexie + yang) ahazou e deu um soco na cara da mãe homofóbica. #yogoPierce

Além disso pude dar boas risadas com a Arizona. Sem Callie e com uma casa enorme, Arizona busca no episódio um roomate, porém ninguém se interessa. Sem saber o porquê ninguém queria dividir um apartamento com ela, intima a nova residente Edwards a contar o que as pessoas pensam de Arizona por suas costas: Residentes achando que ela mente por ter uma perna só para ter uma vaga boa estacionamento, estão entre as fofocas (pesado, né?) Até que, descrente, um dos novos internos (que é maravilhoso de tão lindo) aceita morar com ela. Uma das minhas apostas é que este bonitão vai acabar se envolvendo com alguma personagem principal da série.

A corrida para a chefia do hospital é encabeçada por Bailey e uma famosa médica de Hopkins, indicada por Catherine Avery. Apesar de se sentir intimidada pelos títulos pela outra médica, Bailey faz um discurso inspirador para o conselho do hospital (muitas palmas). Sambando na cara da médica do Hopkins que estava concorrendo ao cargo de chefia de cirurgias do hospital mais famoso da TV e de Catherine Avery.

O ponto fraco do episódio deixo a cargo da personagem Amelia, que pra mim, é uma personagem totalmente sem carisma. Além da interpretação da Caterina Scorsone deixando muito a desejar. Além disso, acho forçado seu envolvimento com o Owen, que em minha opinião, nunca vai conseguir superar a Cristina. ( ou eu que não vou conseguir superar os dois, quem sabe?)

Destaque para a trilha sonora espetacular desse episódio, com músicas atuais, mas em versões diferentes, que trouxeram um ar de jovialidade para a série.

Músicas

"Rude Boy" - interpretada por Anni Rossi

"Wrecking Ball" - interpretada por Scars On 45

"Take me up" - interpretada por Coleman Hell

"Try" - interpretada por Tyler Ward

"Fancy" - interpretada por Tristan Prettyman

Nota: 8,5/10

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