Deveres e Costumes
O vento do domingo sempre sopra mais forte ou é impressão minha?
Somos feitos de costumes;
Acordo um pouco mais tarde do que de costume (enrolo, na verdade. Só levanto quando estou convencida que usei meus minutos raros, sem obrigações da rotina, alimentando minha preguiça). O costume dominical da minha mãe é bater a porta do meu quarto para que eu acorde cedo e lave a louça. Mas aí, minha amiga Madre Teresa de Calcutá entra em ação com suas sabedorias:
“O dever é uma coisa muito pessoal; decorre da necessidade de se entrar em ação, e não da necessidade de insistir com os outros para que façam qualquer coisa.”
Sempre acho que os domingos passam mais rápidos, talvez porque sejam os dias mais prazerosos e sem deveres rígidos.
Vejamos, agora estou aqui escrevendo e já são 16h. Com uma vista maravilhosa: cavalo passando, vento soprando forte e refrescante, apoiada em uma mesa gigante de madeira muito charmosa, ao lado de familiares que amo. Os meus domingos costumam ser assim. Passamos com a família, amigos, Igreja e na maioria das vezes terminam em pizza… não tinha como não acabar assim — com chave-de-ouro. Ou melhor, com carne de sol e bordas recheadas de chocolate.
Costumes dominicais. Dias que passam tão rápidos quanto o vento.