Devfest Nordeste 2017

Bruno Pulis
Blog do Pulis
Published in
5 min readOct 23, 2017

Neste artigo irei contar a minha experiência no DevFest Nordeste que foi realizado na cidade de Salvador BA.

O percusso a Salvador

Sai de Belo Horizonte na quinta num voo noturno precisamente às 23:30 o trajeto para Confins foi tranquilo, não tive nenhum problema ao chegar no aeroporto.

Cheguei em Salvador antes do horário previsto, o que foi ótimo por sinal. A organização do DevFest desde o primeiro contato foi muito cordial e prestativa. Criaram um grupo com todos os palestrantes e pediam status constante sobre a chegada de cada um.

Ao chegar no aeroporto de Salvador, fiquei offline por alguns momentos e encontrei um local para carregar meu celular, passado o susto, mandei uma mensagem avisando que tinha chegado, o Jader Gomes prontamente se ofereceu em me buscar.

No trajeto do aeroporto ao hotel o Jader e a Bianca foram bastante atenciosos por me contar algumas coisas da cidade de Salvador, logo da saida do aeroporto existe uma avenida cercada de bambivis, muito bonito por sinal.

O hotel escolhido era simples e ficava bem próximo ao evento, logo isso, foi um ponto bem positivo para o deslocamento ao evento.

Primeira saida

Logo que cheguei no hotel, fiz meu check-in e fui direto ao bar do Preto, aonde os demais palestrantes e membros da organização estavam.

Fui o último a chegar e infelizmente o local estava fechando, mas o que me impressiona no povo bahiano é a alegria e uma receptividade fora do comum. Saímos do bar do Preto e fomos pro Chupito.

O Chupito é bem diferente do Bar do Preto, existem drinks especiais e o ambiente é bastante animado.

Ficamos por um bom tempo, depois atravessamos a rua e comecamos a falar sobre a profissão, carreira e como os profissionais devem se qualificar e estudar.

Sexta-feira

Chegamos de Chupito bem tarde, o Marcus Silva nos levou para almocar no Ki-Mukeka um restaurante excelente com a melhor moqueca de camarrão que eu comi na vida. Esse restaurante possui uma entrada para a praia que é uma vista e tanto.

Vista do fundo do restaurante.

Eles servem uma de porção mini acarajés que são maravilhosos. Anteriormente tinha comido em Porto Seguro que não foi uma boa experiência, decidi comer novamente e não me arrependi.

Realmente eu estava enganado, acarajé bem feito é outra história.

Pré-evento

Após almoçarmos, retornamos para o hotel e descansamos um pouco e mais a noite tínhamos o pré-evento com a galera da Jus Brasil.

Na sexta existe um happy hour tradicional na Jus regado a animação, cerveja e muita música variando os estilos musicais. Não me estendi muito, retornei para o hotel por volta das 21h para ajustar alguns detalhes da talk.

O grande dia

Chegou o dia do evento, o caminho para o SENAI foi bem tranquilo não tivemos nenhum problema quanto a isso. Ao chegarmos, ja fomos interceptados pelos organizadores para entrarmos para uma "sala vip" para os palestrantes.

Gostei bastante da abordagem dessa sala. Além de ficarmos juntos, para podermos nos conhecer melhor e trocar ideias, os organizadores viam de minuto a minuto, nota-se uma preocupação deles para tudo dar certo. Foram bem atenciosos, disponibilizando algumas regalias como: café, frutas, barras de cereais, iorgute ❤

A estrutura do SENAI foi impecavél para a proposta do evento, as palestras de manhã foram divididas em duas salas, permitindo os participantes escolherem os temas de mais interesse, a tarde foram concentradas no salão principal.

Almoço

Comemos no próprio prédio do Senai numa mini praça de alimentação. A comida foi equilibrado e boa em relação a custo/benefício. Também existiu a opção de food truckers para um almoço rápido.

Uma coisa que se notou desde o início foi o cumprimento do Código de Conduta do evento, não houve nenhum caso de desrespeito dele.

Palestras

As palestras foram bem selecionadas para o período da tarde uma melhor que a outra, algumas estouraram o tempo de duração mas nada do que se preocupar. O mais gratificante em saber era que esse evento bateu o recorde de um evento pago em Salvador, galera compareceu em peso.

Nessa edição do Dev Fest os assuntos escolhidos em dois prismas: assuntos técnicos e sociais, a pauta foi cumprida de forma exemplar.

Algo que queria deixar meus parabéns foi a iniciativa de aprovar duas palestras sobre acessibilidade a minha e a do Thiago Almeida, a minha mais técnica e prática enquanto a do Thiago mostrando o conceitual e incentivando as pessoas a pensarem inclusivamente.

Pós evento

Ouvi dizer que se fosse em Salvador e não comesse o acarajé de Dinha não teria ido em Salvador, então fomos a noite em busca desse acarajé.

Tinha a impressão que seria em um local fechado, mas chegando lá era em uma praça com um clima aconchegante me lembrou um pouco da Antônio de Albuquerque aqui na Savassi.

Fomos em um bar e ficamos todos por lá e cada vez chegava mais gente.
Algo a se destacar e ver a presença da organização no pós-evento, mesmo sem dormir 24h estavam lá, sendo anfitriões impecavéis, vencendo cansaço e sono para estar com o pessoal.

Gostaria de fazer um agradecimento pelos conselhos e dicas que o Rogério me deu sobre Javascript, comunidade se baseia nisso: troca de experiências. ❤

Conclusão

Comunidade se trata de pessoas, ver tanta gente de varios lugares do Brasil, com um propósito impar: disseminar o conhecimento isso é o que torna esses eventos incríveis.

Parafraseando Leonardo da Vinci.

O conhecimento torna a alma jovem e diminui a amargura da velhice. Colhe, pois, a sabedoria. Armazena suavidade para o amanhã.

Para finalizar deixo uma nota: se o intuito do povo bahiano e dos organizadores foi deixar-nos com saudades da Bahia pode-se dizer que eles conseguiram. Aguarde Bahia, em breve nos vemos novamente.

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