Educação em tempo de cultura digital: Google for Education Mindset

Palestrante: Guto Niche

Grupo de Planejamento RS
BS Trendspots by GPRS
3 min readSep 25, 2018

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Hub: POA Clínicas / Celuz Sala Master

Horário: 14h15

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Overview da palestra:

Questionamentos acerca de nosso modelo atual de Educação, que acaba nos encaixotando e matando a nossa criatividade, criando, assim, uma cultura e indivíduos fechados à inovação. Antes de falarmos sobre inovação, devemos primeiro questionar a nossa forma de existir.

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Highlights:

  • O palestrante iniciou a apresentação pedindo que todos se apresentassem com suas áreas de atuação. Havia uma diversidade de participantes de áreas distintas: Psicólogos, profissionais da saúde, engenheiros, designers, administradores…
  • “Não precisamos ter ideias disruptivas”. O mundo está tão louco que qualquer coisa pode ser disruptiva.
  • As últimas grandes invenções foram ideias que conseguiram quebrar com a linearidade.
  • A escola mata a criatividade das pessoas.
  • Antropologicamente, a cultura do Rio Grande do Sul foi forjada a ser fechada. (O palestrante compara a figura do Cristo Redentor com a do Laçador para exemplificar. A cultura gaúcha possui imagens fechadas, a figura do “machão”, a tradição que não aceita coisas novas.) Isso tem relação sobre o quanto estamos abertos para a inovação. Para inovar, precisamos estar abertos.
  • Continuamos fazendo ciência como foi proposto em 1637.

“Nossa cabeça é muito linear e sofremos muito com isso”.

  • A racionalidade da morte da criatividade ainda impera em todos nós.

Qual a diferença entre a escola e a prisão? O que aconteceu entre o ensino infantil e o ensino superior que as pessoas não “choram” mais quando vão embora?

  • Nós fomos matando a criatividade. A vida monótona vai deixando tudo cinza.
  • “O Jobs e o Wozniac não foram para o metrô perguntar o que as pessoas precisavam. Eles resgataram a capacidade de observar.”
  • Precisamos romper com a sociedade mecânica. Nós criamos roupagens de inovação (post its, design thinking…), mas o que de fato estamos fazendo? A gente continua produzindo “bolos” (a estrutura continua a mesma, o que evoluiu foi a cobertura). Coisas estão sendo ressignificadas, não transformadas.
  • Estamos forjando um mundo de experiência — a gente estuda tecnologia mas não entendemos pessoas porque perdemos a capacidade de nos conectar.
  • Quem está inovando mais? Quem entende de pessoas.
  • A inovação tem como pior inimigo a nossa forma de existir.
  • A sociedade somos nós. Nós falamos como se a sociedade fosse uma entidade a parte. Somos produto e produtor.
  • Nós precisamos pensar. Desde 1992 (invenção da www) não fomos mais inspirados a pesquisar. Não somos mais pesquisadores do mundo, somos executadores.
  • Temos muitos problemas de aprendizagem, mas também temos muitos problemas de "ensinagem" nas escolas. Continuamos ressignificando um mundo que não existe mais. Não tem cadeira de design thinking na engenharia. Já saímos obsoletos da faculdade.
  • Precisamos questionar primeiro nossa forma de existir para depois falar de inovação. Não precisamos de novos modelos de negócios, precisamos de novos modelos de humanidade. Business model human.

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Trendspotter: Ana Virtuozo, Brand Strategist na Global e membro do GPRS.

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Grupo de Planejamento RS
BS Trendspots by GPRS

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