O Profissional do Futuro: Seja o Hacker do Sistema Imunológico que Protege as Organizações das Inovações

Palestrante: Francisco Milagres

Hub: SENAC Gestão e Negócios / Sala Aquário Multiuso

Horário: 15h15

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Overview da palestra:

Futuro das empresas.

Case apresentado:

Case Ikea — aplicativo de realidade aumentada que permite verificar dentro da tua casa como o móvel vai ficar. Ele não compete com nenhum canal de vendas, mas entrega inteligência e conhecimento na mão do atendente, o que incremente o relacionamento do mesmo com o cliente.

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Highlights:

• O grande foco do autor foi tentar nos ajudar a compreender como crescer exponencialmente num mundo ainda engessado. Ele começa com exemplos simples, mas profundo, como: os livros nas escolas ainda passam de turma para turma, ano após ano, ignorando o fato de que mudanças profundas acontece muito rapidamente atualmente.
• O desafio é entender o impacto de grandes tecnologias atuais e como aplicá-las no dia a dia, mesmo que seja num mercadinho. E, ao mesmo tempo, como aplicá-las em grandes empresas? Para isso, foi desenvolvido um método online ExO Sprint — que será aberto para o mercado através de um livro que será lançado em breve.
• Mas, o que forma um negócio exponencial? Segundo ele, é um staff sob demanda, comunidade, multidão, algoritmos, ativos alavancados, engajamento, ideias, interfaces, experimentação, autonomia e tecnologias sociais. As empresas precisam imaginar como seus processos funcionaram se elas fossem 100 vezes maior. E será que qualquer empresa pode ser exponencial? Ou seja, qualquer empresa pode ser adaptável e rápida? Para esses questionamentos o palestrante tem algumas sugestões:

1. INSURGÊNCIA — não aceite o status quo. E metas de curto prazo não ajudam nesse sentido. Neste momento, eu me lembrei do Elon Musk tirando a Tesla da bolsa para parar de ter que se justificar para acionistas e poder focar no longo prazo)
2. OBSESSÃO PELA LINHA DE FRENTE: conheça a dor do seu cliente.
3. COMPARTILHAMENTO E MENTALIDADE DE DONO

• Mas, como inovar e modificar sendo que estamos falando de um sistema imunológico difícil de ser quebrado? Bom, comprar startups é uma das formas, mas não é a única. Pode-se iniciar com inovação incremental, aquele tipo de inovação que não interfere muito no negócio principal, que vai “comendo pelas beiradas”.
• Outra forma é o que Francisco chama de inovação na borda: como é muito difícil alguém parar um processo principal para testar algo, a sugestão é que se teste por fora (na borda) e, se fizer sentido, se leva para dentro da empresa e aproxima do negócio. É, também, uma forma de economizar, pois caso não dê certo, não há prejuízo pois não foi dado escala e isso evita que a empresa crie um rechaçamento à outras inovações.
• Como ele já tinha citado anteriormente (assim como outros que falaram nesse dia), o trabalho será via staff sob demanda. Porque, segundo ele, as pessoas vão topar trabalhar por integração com valores da empresa, o que acaba sendo muito maior que propósito. No final, isso acaba sendo uma alternativa para leis bizarras e, também, ao descaso das empresas com as pessoas que fazem parte delas.
• Para finalizar, algumas dicas: se ainda não entende o que é esse mundo de dados, sugiro que CORRA. Empodere as pessoas dentro das organizações, afinal, consultorias não são a solução se você não empoderar que está dentro da tua empresa e se você não for para a rua para conhecer teu cliente. É difícil estar a frente do futuro sem saber o que vai acontecer, mas saiba o que você não quer fazer.

Menos Design Thinking, Mais Design Doing.

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Trendspotter: Gabriela Carminatti, marketing and omnichannel specialist, analytics translator and human behavior researcher