BuserTech: aprendizado, prática e desenvolvimento pessoal.
No dia a dia, a didática do BuserTech é única, visto que envolve os estudos de casos são problemas atuais da empresa. As ferramentas são a ponta do mercado e as soluções simples e disruptivas.
Todos os dias, nós, Busertecos (apelido carinhoso dos alunos BuserTech) absorvemos uma quantidade enorme de informação, que só é possível a verdadeira assimilação por conta da prática completamente integrada. Isso quer dizer, aprendeu de manhã, aplicou a tarde. Qualquer aula tem relação direta com modelo de negócio da Buser e as soluções aplicadas.
A Buser, que busca uma formação fullstack do profissional em T, planejou que nossas primeiras aulas fossem voltadas ao frontend com HTML e CSS. Uma escolha feliz, visto que com pouco esforço, pude ver pixels tomando forma e compreendemos o processo de divisão e cascata que os elementos se relacionam. Nossos resultados são avaliados a partir da resolução de desafios diários, cumprimento de prazos de entrega e consistência nos estudos (tempo dedicado x constância x presença na aula).
Essa pressão me leva, sempre, a pegar meu computador, correr pela empresa, “incomodar” os devs para me ajudar com as minhas dúvidas ou com um novo conceito que foi entregue de manhã. Só volto para sala com uma solução.
Nessa dinâmica, eu encontro vários professores pelos caminho, são os devs na hora do café, CTO que está com tempo para me explicar algo, alguns tech leads que podem pausar 5 minutos o trabalho para me ajudar, ou até meus Padrinhos (devs que me aceitaram como afilhada e tem compromisso em me auxiliar em assuntos que vão desde carreira até dúvidas técnicas.
Falando em padrinhos, os meus são eles Walison Filipe, André Marco e Caio Amado. Tenho reuniões semanais para reportar meu andamento, recebo apoio também com as ansiedades em relação a carreira e conselhos sobre com que e como devo gastar minha energia e organizar meu tempo.
São muitas informações, nem sempre consigo assimilar tudo na hora, então eu as guardo no meu saquinho de peças de quebra-cabeça que um dia se conectarão.
Durante a tarde, banco de dados e SQL. Recebemos um banco de dados adaptado para nossas atividades. Compreendemos como realizar buscar, atualizações, organizações dos dados, manipulação e modelagem do banco. E a melhor parte, ficamos sabendo o motivo da existência daquelas ferramentas.
Em complemento, os contratos de estágios só foram possíveis a partir da parceria que a Buser tem com a Descomplica, uma graduação EAD paga pela Startup. Precisamos cumprir uma carga horária específica, porém, flexível no tempo.
Nessa graduação, temos contato com o conteúdo exigido pelo MEC. Os Tecos (o apelido do nosso apelido) puderam escolher o curso que achavam mais interessante. Atualmente, eu faço análise e desenvolvimento de sistema, colegas meus fazem computação em nuvem, ciência ou engenharia da computação, sistemas para internet com ênfase em frontend e jogos digitais. Ou seja, ao fim da experiência Busertech contaremos com diploma!
Passamos para uma nova dinâmica recentemente, um intensivo de Python para lógica de programação. Manhã e tarde. O objetivo é preparar bases firmes para todos os tetecos (apelido, do apelido do nosso apelido) e garantir o nivelamento. E já estamos iniciando nossas experiências com framework Django.
Inclusive essa semana tivemos um workshop de Docker, ministrado pelo Tony Lampada. Nossa, foi intenso mesmo!
Falei em nivelamento, porque a composição da nossa sala vai desde recém-formados no ensino médio, que prestaram o Enem e abriram mão da faculdade tradicional para estar aqui, até pessoas em transição de carreira. Assim como eu, há mais uma advogada na sala, também há biólogas e pesquisadoras da UFPE, engenheiros de produção, professoras de geografia, etc.
Relatando brevemente sobre minha carreira, (e tentando motivar outras pessoas que não é tarde para programar, se você puder ir de cabeça), o meu primeiro curso, ciência jurídicas pela UFPB, sempre me exigiu o dobro de dedicação para acompanhar a turma, pois ver teoria sem prática, ficar sentada por horas em um modelo de ensino passivo e diante de palestras intermináveis, foi a receita para me fazer duvidar, sempre, da minha capacidade.
Isso me fazia temer mudar para programação, por mais que eu tivesse imenso interesse em Direit digital, LGPD, online dispute resolution e as limitações das IAs.
Portanto, o sistema do BuserTech intenso e inserido no meio da empresa me fez acreditar que tudo ia dar certo! E que a experiência junto com a prática diária seria o melhor exercício de fixação.
Algo imersivo, muito apoio acadêmico como professores especialistas e com muitos monitores (praticamente toda empresa se dedica a tirar nossas dúvidas e ajudar na evolução), uma boa estrutura e bolsa suficientes para arcar com os meus boletos, para eu não precisar dividir minha atenção. É difícil de acreditar, mas está acontecendo.
Nenhum Teteco está pronto, mas todos se esforçam o máximo para se desenvolver dentro dessa oportunidade e entregar valor o mais rápido possível. As portas estão sempre abertas, seja para evolução na lógica de programação, seja com feedbacks constantes que temos com a equipe de professores sobre nosso desempenho e softskills, seja na evolução do nosso inglês, seja com oportunidades como essa, de escrever para um público de tecnologia e ganhar visibilidade.
Esse modelo precisa ser considerado por outras empresas. O mercado de tecnologia não vai conseguir suprir sua demanda apenas com a política de “atrair talento”, é preciso fazer modelos dinâmicos como esse, é preciso construir talentos.