NBA — Semana 24: AMÉM! Os playoffs chegaram!

Heitor Facini
buzzerbeaterbr
Published in
14 min readApr 14, 2017

E meus amigos, segurem o fôlego que vem coisa boa!

Todos querem essa pequena peça dourada (Divulgação/NBA)

Finalmente, tudo definido, os playoffs da NBA vão começar! E, aqui, vamos analisar como isso pode virar. Dou meus palpites — nada especializados, cheios de achismos (brincadeira). CHEGA DE ENROLAÇÃO E VAMO LÁ!

Oeste

Golden State Warriors x Portland Trailblazers

Os 4 jogos entre Warriors e Trailblazers terminaram com vitória da equipe de Oakland. O primeiro, no dia 1 de novembro foi 127 a 104, o segundo no dia 17 de dezembro foi 135 a 90, o terceiro no dia 4 de janeiro foi 125 a 117 e o quarto e último foi no dia 29 de janeiro com resultado de 113 a 111. Em média, nessa temporada o Warriors vence por 125 a 105.5 o Blazers.

O que esses resultados podem significar para a série? Inicialmente seria uma vantagem para o Warriors, mas o time do Portland dos 4 jogos mudou. No dia 12 de fevereiro, Jusuf Nurkic foi ao Portland Trailblazers em troca por Mason Plumlee. E depois disso não teve nenhum jogo entre as duas equipes. Um jogador faz tanta diferença? Nesse caso fez sim. Depois do All-Star Game, o Portland se transformou na segunda equipe com melhor campanha, 17 vitórias e 8 derrotas, empatado com o Spurs e atrás do próprio Warriors. Isso graças ao sexto melhor ataque — 111.2 pts a cada 100 posses — e o segundo melhor net rating (diferença entre os pontos feitos a cada 100 posses e os sofridos) — 5.7. Só que o primeiro é o Warriors.

E a presença de Nurkic teve algumas mudanças no esquema do Portland. Mason Plumlee era um pivô mais soft que Nurkic. O foco dele era o passe e não uma defesa. Isso funcionou temporada passada com as infiltrações de McCollum e Lillard. Mas, para esse ano, com um jogo mais de perímetro, não estava funcionando. Com Nurkic o Blazers reduziu o número de rebotes dos adversários de 44.9 (23º da liga) 42.3 (7º na liga). E não só o garrafão melhorou, mas a defesa de perímetro também. Isso muito se deve para a volta de Aminu na defesa de perímetro e ao maior foco do McCollum e Lillard no perimetro. Se antes eles era 22º time que mais sofria cestas de 3 (10.1) — ou 9º que mais sofria — depois do all-star game o time é apenas o 3º que menos sofre cestas de 3 pontos — uma coisa que baseia muito o jogo do Warriors.

Mas, mesmo com isso tudo, eu acho que o Portland tem chance de vencer o Warriors? Não, mas vai dar mais trabalho do que aparenta. Acho que não acontece uma varrida como muitos imaginam. O Portland, no Oeste, é o pior time que o Warriors poderia enfrentar no momento. Os caras cresceram muito no pós all-star game e vão dar trabalho.

Palpite: Vitória do Warriors, mas sem varrida. Portland deve beliscar uma ou duas vitórias.

San Antonio Spurs x Memphis Grizzlies

Os 4 jogos entre San Antonio Spurs e Memphis Grizzlies terminaram com 2 vitórias para cada lado. No primeiro jogo foi 89 a 74 para o Memphis, no dia 6 de fevereiro. No segundo foi 104 a 96 para o Memphis, no dia 18 de março. No terceiro uma vitória de 97 a 90 do San Antonio, no dia 23 de março. No quarto, uma vitória de 95 a 89 do San Antonio. No geral, vitória do Memphis por 93 a 90.5

A disputa entre Spurs e Grizzlies coloca em frente duas das defesas mais ferozes e vorazes. O Spurs com a aplicação tática de sempre de times de Gregg Popovich — mesmo que esteja jogando uma temporada muito mais individualizada de Kawhi Leonard — e em Kawhi o melhor jogador two way da liga, que joga em ambos os lados — ataque e defesa — com excelencia. Do outro lado o Memphis do Grit and Grind, com um dos times com nomes mais modestos de toda a liga, mas gigante na defesa e aplicação.

A questão para o lado do Spurs é a dependência excessiva que há de Kawhi — algo que eles não estão acostumados. Se ele não vier num bom dia pode acontecer do Memphis se aproveitar. Mas a questão é: Kawhi não tem mais dias maus. É uma temporada de MVP, que só não vem pois James Harden e Russell Westbrook estão detonando qualquer recorde que vem pelo caminho. E o time, por incrivel que pareça conseguiu suprir a falta de Tim Duncan. É óbvio que nem Pau Gasol, muito menos Dedmon são do nível de Big Fundamental. Mas, com Dedmon no time titular carregando o piano e limpando o terreno (ele limita os adversários apenas 51.2% de acertos embaixo do garrafão) e Pau Gasol no banco comandando a segunda unidade (quando é titular tem 11.7 pontos por jogo, vindo do banco tem 13.9).

Mas, nunca duvide do Memphis. Se eles acreditam neles, você deve acreditar. E muito pelo crescimento que Marc Gasol vem tendo nessa temporada. Ele decidiu, para si mesmo, que era um grande chutador de 3. E ele realmente vem sendo. São 38.3% de acerto do perimetro nessa temporada (o primeiro entre os jogadores com mais de 2,13 cm de altura — 7 pés — e com pelo menos 3 tentativas, e o primeiro entre os pivos com mais de 3 tentativas). Mike Conley vem também justificando — em partes — o seu polpudo salário. Ele vem fazendo a melhor temporada em pontos, assistências e arremessos da linha de 3. Alé disso, 10 dos 15 jogos que tem mais de 30 pontos foram nessa temporada. A questão é que antes do all-star o Memphis tinha a 9 campanha de toda a liga, depois caiu para a 23ª. O momento não ajuda.

Palpite: Pensando nisso, o mais provavel é pensar numa vitória do San Antonio Spurs. É a minha opinião. Mas se tem um time imprevisível na liga é o Memphis. Bem capaz de beliscar pelo menos uma vitória.

Houston Rockets x Oklahoma City Thunder

Foram 4 partidas, com 3 vitórias para o Houston Rockets e uma vitória para o Oklahoma City Thunder. O primeiro jogo foi 105 a 103 para o Oklahoma, no dia 16 de novembro. O segundo foi 102 a 99 para o Rockets no dia 9 de dezembro. O terceiro foi 118 a 116 para o Rockets no dia 5 de janeiro. O quarto foi 137 a 125 para o Houston no dia 26 de março. Em média está 115 a 111,25 para o Houston.

Um dos confrontos mais esperados não só por colocar em quadra 2 times, mas sim os 2 candidatos a MVP. De um lado, Mike D’Antoni, de volta aos bons anos com o maior número de chutes de 3 possíveis. De outro, Billy Donovan construindo uma equipe para que Westbrook possa brilhar. Não vou me ater a disputa de quem é o melhor, se Harden ou Westbrook, até porque esse não é o foco, mas sim na disputa entre os times.

No lado do Houston temos o time que mais tenta arremessos de 3 pontos na temporada, com média de 40.3 por jogo. Da mesma forma, é o time mais acerta bolas de 3 por jogo com 14.4 por partida. Isso tudo se deve ao esquema que Mike D’Antoni montou, com jogadores bem abertos, com boa capacidade de arremesso, um pivô fixo embaixo da cesta que faz o trabalho sujo de rebotes pegos das cestas que não caem e de enfrentar os outros pivôs, seja com Capela, Nenê ou Harrell. Não por menos a equipe é uma das que pega mais rebotes ofensivos, em 9º lugar com 10.9 por jogo. Esse é o estilo de D’Antoni: arremessar o maior numero de bolas de 3 que der para, se elas entrarem, conseguir uma vitória certa. Óbvio que o ano mágico de Harden contribui, mas não é apenas isso. Temos um dos melhores defensores da liga em Patrick Beverley fazendo o trabalho sujo para que o Barba voe no ataque.

No lado do Thunder, você pode achar que é só Westbrook que joga e faz efeito. Mas não. O time é montado para que ele brilhe. Isso fica claro nas figuras de Sabonis e Roberson. Roberson pode ser uma negação no ataque, mas na defesa ele é potente. Ele reduz os adversários a menos de 35% da linha de 3 e reduz os adversários a 41.9% de acerto nos arremessos (um dos 10 melhores da liga contestando pelo menos 10 arremessos por jogo). Sabonis serve para alargar a quadra, ou seja, liberar espaço para que Westbrook consiga infiltrar com menos gente dentro do garrafão. Além disso, o time é o líder em rebotes ofensivos nessa temporada com 12.2 por jogo. Ou seja, Billy Donovan montou um time para que Westbrook pudesse errar a vontade e pudesse ficar livre para fazer a temporada monstra dele.

Palpite: No geral, o time do Houston se virou melhor nessa temporada. Mais equilibrado, com jogadores que conseguem tanto atacar bem quanto defender. Por esse equilibrio e por uma proposta mais interessante de jogo, acho que Houston leva mas com jogos disputados até o fim.

Los Angeles Clippers x Utah Jazz

Foram 4 partidas, com 3 vitórias para o Los Angeles Clippers e uma vitória para o Utah Jazz. O primeiro jogo foi no dia 30 de outubro, com vitória do Clippers por 88 a 75. O segundo jogo foi no dia 13 de fevereiro com vitória do Clippers por 88 a 72. O terceiro jogo foi dia 13 de março com vitória do Utah por 114 a 108. O quarto foi no dia 25 de março com vitória do Clippers por 108 a 95. Em média está 98 a 89 para o Clippers.

Inicialmente pode ser considerada a série mais disputada de playoffs de toda a NBA. O Jazz vem sendo o time que mais evoluiu do ano passado para esse em toda a NBA, capitaneados por Gordon Hayward e defendidos por Rudy Gobert. Mas, do outro lado temos o Clippers, a princípio saudável, com formação completa.

Do lado do Clippers a temporada foi muito de altos e baixos. Por exemplo, no início, a equipe ficou durante 11 jogos sem perder, liderando a conferência. Mas, aconteceu o que sempre acontece com o Los Angeles Clippers: lesões. Sem Blake Griffin e Chris Paul por boa parte da temporada, a equipe caiu muito de produção, perigando em certo momento nem ir para os Playoffs. Mas, eles voltaram e a equipe terminou a temporada com 7 vitórias seguidas. Ou seja, com o time completo, o Clippers é muito bom. E ainda tem o fator da última chance. 3 dos principais jogadores (Chris Paul, Blake Griffin e JJ Reddick) se encerram o contrato esse ano. Dizem que o time já conseguiu acertar a renovação. Mas de qualquer forma eles podem forçar para ganhar isso e valer a pena esse time funcionar.

O Utah evoluiu muito nessa temporada. E isso passa muito por Gordon Hayward e Rudy Gobert. O primeiro parece vinho, cada ano fica melhor. Cada ano que passa o Hayward melhora e fica mais completo. Nesse ano ele teve jogos absurdos beirando os 40 pontos. Tudo isso também passa pela monstruosidade que vem sendo o Rudy Gobert na defesa. O melhor protetor de aro de toda a NBA, lider em bloqueios com 2.6 por jogo, terceiro menor defensive rating (numero de cestas cedidas a cada 100 posses) com 100.6 entre os jogadores com pelo menos 41 jogos e 18 minutos por partida. Ou seja, Gobert é um monstro defensivo. Só não ganha pois Draymond Green vai sendo um monstro maior.

Palpite: Essa é e tem tudo para ser a mais disputada série desses playoffs. Mas, se fosse apostar em alguém, seria no Clippers pelo peso e importância de Paul e Griffin.

Leste

Boston Celtics x Chicago Bulls

Foram 4 partidas com 2 vitórias do Boston Celtics e 2 vitórias do Chicago Bulls. A primeira aconteceu no dia 27 de outubro com vitória do Bulls por 105 a 99. A segunda foi no dia 2 de novembro com vitória do Celtics por 107 a 100. A terceira foi no dia 16 de fevereiro com vitória do Bulls por 104 a 103. A quarta foi no dia 12 de março com vitória do Celtics por 100 a 80. Em média está 102,25 a 97,25 para o Celtics.

Finalmente, desde a temporada 2007–08, o Boston Celtics termina em primeiro na conferência. São 9 temporadas desde a temporada do título. A questão é: o quão longe pode ir esse time do Boston? O time cresceu mais do que os mais otimistas imaginavam ano passado. Principalmente por conta de Isaiah Thomas, a estrela inesperada, um dos melhores armadores da NBA, um dos jogadores mais Clutchs de toda a liga. Tudo isso em apenas 1,75 de altura, tudo isso sendo apenas a 60ª escolha do draft. Mas isso você sabe. Só se lembre que o Boston não é só isso. O Boston é Al Horford sendo um pivô inteligente abrindo espaço para as infiltrações de Thomas, é Bradley e Crowder guardando o perímetro, é o banco rotacionando bem. O Boston já é um timaço.

O Bulls, assim como o Celtics, gosta de dar uma confundida na cabeça e ir diferente do que todo mundo imagina. E isso várias vezes na temporada. Quando todo mundo achou que o barco ia afundar, começaram a temporada muito bem. Quando pensaram que fossem engrenar, degringolam. Quando você imaginava que o time ia acabar de afundar com a saída de Dwyane Wade, o time melhora. Não dá para entender o Bulls. Mesmo.

Palpite: O Boston é um time muito mais sólido e muito mais consistente. Se nada sair dos trilhos, devem varrer a série.

Cleveland Cavaliers x Indiana Pacers

Foram 4 partidas com 3 vitórias do Cleveland Cavaliers e 1 vitória do Indiana Pacers. A primeira aconteceu no dia 16 de novembro com vitória do Pacers por 103 a 93. A segunda foi no dia 8 de fevereiro com vitória Cavaliers do por 132 a 117. A terceira foi no dia 15 de fevereiro com vitória do Cavaliers por 113 a 104. A quarta foi no dia 2 de abril com vitória do Cavaliers por 135 a 130. Em média está 118,25 a 113,5 para o Cleveland.

O time de Lebron James claramente tirou o pé na fase final da temporada (ou pelo menos queremos acreditar nisso). Se for tomar como base a temporada passada, o time vai crescer e muito nos playoffs. No ano em que Lebron teve recordes de assistências e rebotes, virou o playmaker que todo mundo imaginava, chegou a 7ª colocação entre os maiores pontuadores de todos os tempos. Tivemos um Kyrie Irving regular e evoluindo. Tivemos um Kevin Love se redimindo do fim do ano passado e chegando a primeira grande temporada pós Minnesota Timberwolves. Por uma boa pare da temporada, o Cavs mostrou uma versão melhor que a da última temporada. Mas, no fim, por tirar o pé, por se poupar decepcionou.

O Pacers foi um dos times mais irregulares e estranhos dessa temporada. Pensamos que com os reforços de Thad Young e Jeff Teague, com a consolidação de Miles Turner como uma estrela — ele já é -, imaginamos um Pacers, maestrado por Paul George, brigando lá em cima pelo título da conferência. Mas, no fim, nada. Nate McMillan não conseguiu se mostrar um grande técnico. Conseguiram um sétimo lugar por causa de um Paul George absurdo pós all-star. Sério, ninguém na NBA jogou mais bola que Paul George em toda a NBA que Paul George. É absurdo. Se esse fosse o cara desde o inicio da temporada, o destino seria outro.

Palpite: No fim, Cavs deve vencer com folgas. Lebron e companhia são muito mais times e tem tudo para se impor em cima do Pacers.

Toronto Raptors x Milwaukee Bucks

Foram 4 partidas com 3 vitórias do Toronto Raptors e 1 vitória do Milwaukee Bucks. A primeira aconteceu no dia 25 de novembro com vitória Raptors do por 105 a 99. A segunda foi no dia 12 de dezembro com vitória do Milwaukee por 122 a 100. A terceira foi no dia 27 de janeiro com vitória do Toronto Raptors por 102 a 86. A quarta foi no dia 4 de março com vitória do Milwaukee Bucks por 101 a 94. Em média está 105,75 a 96,5 para o Toronto.

Talvez o confronto mais interessante de todos do playoffs. O Toronto viu nesse ano a consolidação de DeMar DeRozan como o melhor ala-armador de toda a NBA, uma máquina de pontuar, um jogador das antigas, da época que valia a pena arremessar 2 longos. Um Toronto que se perdeu quando Lowry saiu, mas se achou após a chegada de Serge Ibaka e PJ Tucker. Depois que isso aconteceu o time se transformou novamente num dos melhores da liga. Sério, eles melhoraram em quase todos os quesitos. Diminuiram o Deffensive Rating para 102.3 saindo de 105.9, virou a segunda equipe mais eficiente em rebotes, etc. Ou seja, Ibaka e Tucker mudaram o Toronto. O time titular é um dos mais equilibrados da liga com Lowry, DeRozan, Carroll, Ibaka e Valanciunas.

Mas, do outro lado temos uma força da natureza. Um homem que cada vez abraça o título de próximo Lebron. Giannis Antetokoumnpo não só evoluiu a ponto de dominar o seu time (é o primeiro em praticamente todos os quesitos) mas a ponto de ser dominante na liga (é o primeiro jogador a estar no top 20 em pontos, rebotes, assistências, tocos e roubos de bola de toda a história da NBA). Sim, o time perdeu Jabari Parker, mas a maior envergadura da NBA recuperou Khris Middleton, um dos jogadores mais completos da liga (spoiler: ele faz tudo de forma pelo menos boa). Aliás, desde que ele voltou a equipe engatou uma sequencia super vitoriosa.

Palpite: Vou arriscar aqui. Em 7 jogos, Milwaukee passa, com show de Giannis.

Washington Wizards x Atlanta Hawks

Foram 4 partidas com 3 vitórias do Washington Wizards e 1 vitória do Atlanta Hawks. A primeira aconteceu no dia 27 de outubro com vitória Haws do por 114 a 99. A segunda foi no dia 4 de novembro com vitória do Wizards por 95 a 92. A terceira foi no dia 27 de janeiro com vitória do Wizards por 112 a 86. A quarta foi no dia 22 de março com vitória do Washington por 104 a 100. Em média está 102,5 a 98 para o Washington.

Washington de Scott Brooks foi por muito tempo durante a temporada o melhor time de toda a NBA. Jogar o fino da bola mesmo. Sério. Wall e Beal funcionavam como uma dupla de nado sincronizados, Otto Porter voando como nunca, Markieff sendo um dos melhores alas-pivôs da liga, Gortat como um pivô solido. E isso fez eles saírem de um começo ruim para uma grande evolução na temporada. Tem mando de quadra com méritos. Mas no fim, houve uma queda. Normal, estavam poupando muitas vezes.

O Atlanta é o contrário. Começou muito bem, com uma sequência muito boa. Só isso fez eles garantirem playoffs. De resto, sem essa gordura, brigaria lá embaixo. O time não funciona direito, Milsap e Howard não se conversam. É de longe a pior equipe desses playoffs..

Palpite: Só um milagre faz com que Wizards não varram essa série. Só um milagre.

--

--