NBB9 — Semana 1: O que podemos tirar até agora?

Heitor Facini
buzzerbeaterbr
Published in
3 min readNov 10, 2016

Foram poucos jogos, mas algumas coisas já parecem clarear

Caio Casagrande/Bauru Basket; Newton Nogueira/Divulgação; Bruno Ulivieri/JGCOM

Finalmente começou o NBB. Até o momento, poucos palpites podem ser dados. Mas, algumas coisas, ainda que pequenas, podem ser apontadas. Foram ao todo 8 jogos, 9 equipes iniciando na competição e 6 ainda faltando para começar os trabalhos.

FLAMENGO

Os rubro negros começaram com o pé direito na competição. Até agora, 2 jogos duas vitórias. O peso maior fica por conta do número de jogadores que ainda estão para estrear por conta de lesão. Caras como Ricardo Fischer e Humberto na armação ainda não estão podendo entrar em quadra o tempo que merecem e vão entrar. Ou seja, o time praticamente joga sem o seu armador de ofício. Ronald Ramon vai segurando a barra enquanto os dois não conseguem estrear na competição.

Por isso, as duas vitórias (em cima do Bauru Basket e do Franca Basquetebol Clube) devem ser sim exaltadas. Os destaques ficam por conta da atuação de JP Batista no primeiro jogo (29 pontos e 12 rebotes) e ao esforço descomunal que Marcelinho Machado vem fazendo. Por enquanto, o veterano de 41 anos tem a média de 40.6 minutos (muito devido as duas prorrogações no jogo contra o Bauru), 24.5 pontos, 7 rebotes e 4.5 assistências.

BAURU

O time de Bauru mudou bastante, mesmo que Rafael Hettsheimer, Alex Garcia, Léo Meindl e Jefferson William (todos titulares) continuem na equipe. Chegaram Valtinho e Shilton já na disputa do campeonato paulista e posteriormente Gui Deodato e Gegê após o fim do Rio Claro Basquete (o que ocasionou no fim da participação de Roy Booker no dragão).

Duas coisas. A primeira, na armação os minutos serão bem dividos. Valtinho é o titular e vai começar jogando. A experiência e conhecimento do jogo que o armador agrega ao time é tremenda. Mas, Gegê vai jogar bastante e foi muito bom ter trazido ele para a rotação. Já no jogo contra o Flamengo, ele mostrou que pode ter uma grande participação para a equipe.

A chegada de Gui Deodato também deve ser comemorada. Sem Robert Day, que se aposentou, a posição caiu no colo de Léo Meindl, mas o ala ainda não mostrou ao que veio. Gui mostrou que pode pelo menos ser uma sombra (quem sabe beliscar a posição de titular) do cara. Muito bem na infiltração e também nas bolas de longa distância.

VITÓRIA

Importantíssima a vitória do Vitória (rs) na estreia. É sempre bom ver times fora do eixo rio-são paulo jogando bem no NBB (que é um campeonato nacional e não regional). Por isso é muito bom ver times do Norte e Nordeste se fortalecendo. A equipe que também contou com uma excelente reestruturação de identidade visual com a idéia da constelação de estrelas da equipe. Excelente trabalho para a popularização do basquete no Brasil.

Destaque para o gringo Kenny Dawkins que na estreia fez 21 pontos para a equipe rubro-negra e distribuiu 6 assistências.

FRANCA

A equipe do interior de São Paulo que perigou uns anos atrás deixar de existir, passa por um processo de reestruturação muito interessante. Com transparência nas contas, um dos maiores times da história do basquete nacional vem crescendo.

Por isso, não pode ser desprezado ficar atrás somente 1 ponto do Flamengo. O esforço do Franca, pelo contrário, tem de ser louvado. Destaque para Pedro, com 19 pontos e 5 rebotes no primeiro jogo.

OUTROS ESTREANTES

Estrearam também o Esporte Clube Pinheiros (1 vitória e 1 derrota) com destaque para Desmond Holloway com média de 25.5 pontos; Caxias do Sul (1 derrota) com destaque para Arthur com 17 pontos; Minas Tênis Clube (1 vitória) com destaque para Scott Rodgers com 19 pontos; Macaé (1 derrota) com destaque para Kendall Anthony com 26 pontos; e Basquete Cearense (1 derrota) com destaque para Davi Rossetto com 15 pontos.

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