Elevo uma mão ao céu,

onde raios de sol atravessam meu corpo, e o azul me traz uma joaninha que caminha pela minha pele. Uma voz me sussurra suavemente que a vida é muito mais do que tocam minhas mãos e alcançam meu olhar. Me dizem que o amor é alaranjado — as outras cores o tornam suportável, diluível, para chegar a quem ainda dorme. Como é bonito dormir, mas tão lindo é despertar — quero tudo por inteiro, e um pouco mais.

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Raquel Rapini
Cadeira Para um Só? Sim, por favor

Journalist | Muita coisa na cabeça, pouco nexo e alguns vômitos mentais