al contrario, eres tú el mantenedor.
Dueño de tu propio tiempo, ¡qué bellas son tus manos extendiéndose hacia quien invitas a adentrarse en tu desierto particular…
Tus manos, como rocas calientes al sol, pasean por mi cuerpo como una montaña al despertar. Y las pericas vuelan cantando, anunciando que viene lo nuevo, así como tus manosrocas cálidas al solrecorren la montañade mi cuerpo.
de que caminamos hacia el final. Y triste será el día en que se despiertar; no hay distinción entre nuestro cuerpo y la mente de los ríos, del tigre que llama en los márgenes de una carretera: “el fuego que me quema es lo mismo que pesará en su propia justicia”.
de quem observa o que vai, volta e persiste no tempo que há de ser.
Olhando para as transformações que se sucederam neste ano até agora, notei quantas coisas couberam numa tríade, de dias, meses ou semanas.
e recitava a passagem em que acontece a grande revelação.
Meus ouvidos se perderam em Govinda.
retornei da experiência com uma vontade absurda de viver.
O fato de eu estar simplesmente respirando e fazendo coisas corriqueiras me causavam êxtase.
A gente deve pedir licença e não chegar assim, já metendo o dedo nas coisas, sem tato. É lugar sagrado. E, para aprender a morar sozinho, é preciso ter morada de mais respeito dentro de nós mesmos. Daí…
Zé pedia licença para as raízes, especialmente quando precisava rasgar algumas delas, que estavam entrelaçadas, sufocadas.
“Planta é como gente, fia, precisa de espaço pra crescer e ficar…
mas nada dela eu tinha lido até então; sabia apenas que era escritora.
Ouvi sobre a poesia que já faz morada no cotidiano ali, numa casa simples, com uma pequena mesa de centro com um copo d’água, alguns livros, uma cortina…
sabendo que, para isso acontecer, eu tinha que aprender a viver mais, né?
Hoje, eu entendo que era isso que cê queria dizer quando me perguntava se eu tinha tempo. Agora eu tô vivendo, Juca… mas quando der eu te conto, tá?