Crítica

Thor: Amor, Trovão e mais do mesmo

Quarto filme da Marvel focado no personagem chega nesta quinta-feira (7) aos cinemas

Bárbara Niedermeyer
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2 min readJul 7, 2022

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Filme é mais um sucesso da Marvel que chega aos cinemas | Arte: Marvel/Divulgação

O quarto filme da Marvel focado no personagem Thor, e tão esperado pelos fãs, finalmente chegou às telinhas dos cinemas brasileiros. O longa é o segundo do personagem dirigido por Taika Waititi e mescla muito bem tudo que o nome já diz: Amor, poderes, lutas e batalhas dos mais diversos estilos. Todavia, o que era “esperado” nem sempre “surpreende”, e o novo filme da franquia acaba pecando um pouco em partes importantes da construção dos personagens por focar de maneira incisiva no humor.

Entre as escolhas acertadas, para já alegrar os fãs da Marvel, está o retorno de Natalie Portman como Jane Foster, que luta contra um câncer e vê no Mjolnir uma forma de se fortalecer — mesmo que apenas temporariamente. O relacionamento entre Jane, a nova detentora do martelo, e Thor é um ponto forte do longa, deixando muito claro o carinho que um personagem tem pelo outro. Outro ponto, é a amizade entre Valkyrie, Jane, Thor e Korg, que se apoiam mutuamente na aventura cósmica que norteia o longa durante as 2 horas de duração.

Jane encontra sua força ao mesmo tempo que a perde, sempre ao lado de Thor | Foto: Marvel/Divulgação

Vale ressaltar também, para quem ainda não é tão fã da franquia, que Thor: Amor e Trovão é uma sequência direta de Thor: Ragnarok, então, vale muito a pena comparecer no cinema tendo assistido o filme anterior. Dessa vez, enquanto o filho de Odin busca alcançar a plenitude da paz interior, o assassino Gorr (Christian Bale) quer extinguir todos os deuses do universo, incluindo Thor. Bale, inclusive, foi uma grande escolha para o filme, e interpretou brilhantemente o vilão.

O principal erro do longa, porém, se encontra justamente em ter atores tão bons como Bale e Portman e deixá-los em segundo plano. O filme peca (e muito) na maneira como não aprofunda os personagens e suas histórias paralelas. Durante o tempo de filme, o expectador mais ri do que pensa na trama em si.

Entre prós e contras, no entanto, Thor é, sim, uma escolha para alegrar o dia do espectador. Seja pelo elenco, pelas risadas ou pela cena em que Zeus tira o disfarce do personagem e o cinema emite um “uau” em uníssono. Apenas se lembre: ao final do filme permaneça na cadeira, já que as duas cenas pós-crédito valem — e muito — a pena! Assista, a seguir, o trailer e confira um pouquinho do que te espera nas salas de cinema de todo Brasil.

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Bárbara Niedermeyer
Caderno 2

Estudo Jornalismo na UFRGS, escrevo para o Correio do Povo— RS e sou repórter e produtora no programa de Jornalismo Cultural Caderno 2.