Sempre bom lembrar

Nathália Machado
Café das quatro
Published in
1 min readMay 29, 2018

Uma vez eu disse para um amigo meu que só “quem está perdido consegue (ou pode?) se achar”. Frase clichê mesmo, barra pesada, dessas de para-choque de caminhão, mas que cá entre nós, não deixa de ser verdade.

A única coisa no meio disso tudo é que às vezes a gente fica procurando umas migalinhas de pão pelo caminho, tentando se orientar de alguma forma, aí não vê o que está bem na nossa frente, bate a cabeça num galho e morre.

(Normalmente, por tendências dramáticas, a história acabaria aí mesmo, mas vou continuar…)

Existe uma constante de incerteza que tende a nos impulsionar a caminhar, a querer mais, a sair da inércia, a buscar o diferente e tudo aquilo que promete ser melhor e isso é bom.

O risco é esperar que a vida seja tipo Instagram. Não se enganem, o tempo é relativo, as folhas caem, pessoas passam, expressos são servidos. Que a gente se lembre e consiga sempre olhar tudo que der para alcançar (seja passado, ou lá na frente ou até mesmo inventado).

Há beleza no mundo, tanta que é de se perder mesmo.

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