O mundo mudou… bem na minha vez! [uma resenha]

Poli Lopes
Café, Livros e Crivos
2 min readFeb 10, 2016

Ao invés de ficar me lamentando, que no meu tempo era melhor assim, que hoje as coisas estão diferentes (claro que dou uma resmungada às vezes, não negarei!), preferi acompanhar as mudanças, adaptar meu trabalho, meu estilo de vida, a algo que se aproxime do ideal.

E pra isso, claro, a leitura tem sido fundamental. Pesquisar sempre fez parte do meu trabalho — pra escrever uma matéria, fazer uma entrevista, redigir um post, produzir um artigo acadêmico.

Um livro que às vezes eu abro e leio algumas páginas pra recordar suas lições é O mundo mudou… bem na minha vez!, do Dado Schneider.

Esse é o meu, lotado de post-its!

Ok, do começo: o Dado Schneider é um gaúcho do mundo. Profissional de marketing desde 1900 e guaraná com rolha, é o cara que criou a marca Claro — e trabalhou por seu posicionamento, em um tempo que não existia internet na palma da mão. O Dado não pára. Outro dia, encontrei ele num evento no Mission Control, aqui em POA. Dois dias depois, ele já estava acampado na Campus Party. Na mesma #CpBr9 em que palestrou prum auditório lotado e foi aplaudido de pé (tá aí o vídeo, a palestra começa às 6h48min)!

Agora, voltando ao livro! Ele é escrito em parágrafos e textos curtos, no melhor estilo rede social. Ou seja, não tem desculpa pra não ler. Entre os pontos abordados estão as gerações (XYZH…), o novo marketing, liderança, trabalho, relacionamento (entre cliente e empresa, entre profissionais, entre pessoas comuns)…

São textos — ou tweets, dá pra dizer — nesse estilo:

Têm tópicos do Dado que doem mais que tapa na cara — exatamente por serem super verdadeiros!

Um ponto que me marcou muito não tem relação com marketing, online, digital, essas coisas. É simples: ele fala de postura e educação. Pra alguns, os insights dele podem ser de gente velha (como se idade fosse demérito), mas pra mim são elementos fundamentais principalmente para a boa convivência entre pessoas. Em tempos de leis que proíbem ouvir música sem fone no transporte público, é importante lembrar a galera de que falar alto (ou gritar) no telefone também incomoda e também é falta de educação.

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Poli Lopes
Café, Livros e Crivos

Produção de Conteúdo ⏺️ Professora de #mktdigital ⏺️ Doutora em Processos e Manifestações Culturais ⏺ Pesquiso SMM e cultura de massa ⏺ + em linktr.ee/polilopes