Pobres Criaturas é uma viagem linda, doida e fascinante pelo autoconhecimento

Estrelado por Emma Stone, Mark Ruffalo e Willem Dafoe, o filme é lindo do começo ao fim. Censura: 18 anos

Gabriela Prado
caixadesaturno
2 min readFeb 15, 2024

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O descobrimento do mundo pode ser muito doloroso, não é? Nós já sabemos isso, mas para Bella Baxter, isso é arrebatador.

Em Pobres Criaturas, dirigido por Yorgos Lanthimos, com roteiro de Tony McNamara e produção de Element Pictures, TSG Entertainment e Film4 Productions, nos apaixonamos por cada detalhe de uma história absurdamente maluca — e linda, repleta de momentos engraçados, questionamentos sérios e uma realidade que bate na cara com gosto.

Emma Stone e Mark Ruffalo (imagem: divulgação/TSG Entertainment)

Bella Baxter, protagonizada pela maravilhosa Emma Stone, é filha de Godwin Baxter, interpretado por Willem Dafoe, um renomado médico e cientista que testa suas habilidades de dar vida a um corpo humano após uma morte fresca.

Somos levamos, durante as quase duas horas e meia de filme, a uma viagem com Bella e sua curiosidade pelo mundo, já que ela está descobrindo como se comunicar, como entender os sentimentos humanos e como se relacionar com seu próprio corpo.

A produção tem muitas cenas sexuais, algo que pode incomodar os puritanos, mas tudo faz sentido quando você termina o filme; ele dialoga com o mais humano de todos nós: a dúvida e a vontade de experimentar.

Os questionamentos do personagens não beiram o fantasioso, muito pelo contrário: refletem aflições e desejos que nós temos diariamente como pessoas que respiram, que vivem, que têm um coração batendo dentro do peito.

Mark Ruffalo está de parabéns, nasceu para o seu papel, e Willem Dafoe nem se fale… arrasaram demais.

O filme é incrível, a fotografia é bem interessante, a sonografia te deixa beeeem desconfortável às vezes, o que é normal, e tudo se resumo a um filme digno de Oscar (indicado na categoria de melhor filme) mesmo, cheio de detalhes lindos.

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