Construir para Destruir

Um dilema de todo labor humano prestado em construir algo, deve ser o fato de entender sua eminente destruição… eminente?

Tal afirmação seria ausência de senso?

Já dizia Antoine Lavoisier: “Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”

Transformar, aqui, não seria substituir um conto de terror por um romance?

Um automóvel fabricado em dias, sai de sua “progenitora” para durar anos e talvez décadas; um televisor produzido em um dia deixa seu fabricante para durar anos e talvez uma década; um pacote de guloseimas elaborado em horas sai de sua caldeira para uma prateleira e talvez dure mais de um mês…

Seria algo construído passível de ser eterno?

Uma ideia é eterna até que se prove o contrário, uma obra é eterna até que se deteriore, um princípio é eterno até que se remodele uma sociedade, um sentimento é eterno até que o cérebro pare…

O homem vive em meio a destruição programada mas não a encara; talvez por não desenvolver tal percepção ou por não ter tempo para isto. Mas o fato é que destruímos e detruiremos por todos os nossos dias.

Grammy’s, Oscar’s, Nobel’s, Emmy’s, TopOfMind’s e outros títulos que em sua grande maioria duram uma noite gerando pseudo celebridades que podem durar uma, duas e até três gerações, mas o que são três gerações comparadas a existência do homem?

Seria então a existência humana construída para ser destruída?

Teria o homem/mundo um começo, meio e fim?

João, na ilha de Patmos escreveu sobre uma visão que afirmou ter recebido dos céus onde o próprio Cristo declarou: “Eu sou o Alfa e o Ômega”, (o princípio e o fim) “ que é, o que era e o que há de vir, o Todo-poderoso”. Apoc 1:8

Seria o Cristo a solução para o fim do ciclo “construir para destruir”?
Seria o Jesus, humilhado e morto em uma cruz o fim de um ciclo de reciclagem canibalizada da terra?
Seria o Filho revelado a eminente e iminente destruição?

O que está em sua mente agora após esta pergunta, é segredo, mas o que está no verso bíblico anterior não:

“Eis que Ele vem com as nuvens, e todo olho o verá…” Apoc. 1:7

Destruir-nos-emos ou destruir-nos-íamos; é só escolher.

by: Bruno Rozendo