Conquista do voto feminino no Brasil comemora 85 anos

Canal Feminista
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2 min readFeb 24, 2017

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Janaína Marques/Canal Feminista

Há 85 anos, a luta de mulheres no País resultou em uma vitória que comemoramos hoje, 24 de fevereiro: o Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil. A participação política da mulher foi alcançada após reivindicações constantes de movimentos feministas pelo mundo. O decreto foi sancionado por Getúlio Vargas.

Influenciada pelas norte-americanas e inglesas sufragistas, a bióloga Bertha Lutz, conhecida como uma das maiores líderes feministas do Brasil, fundou a Liga pela emancipação Intelectual da Mulher, na década de 20, com a anarquista Maria Lacerda de Moura.

A sufragista Bertha Lutz

O voto, no entanto, não foi concedido a todas as mulheres em 32. Primeiramente, foi dado o direito às casadas, com autorização dos maridos, e às viúvas e solteiras com renda própria. A liberação total foi concedida em 1934. Mais de uma década depois, em 1946, o voto da mulher deixou de ser facultativo e passou a ser obrigatório, assim como já era para os homens.

Celina Viana, primeira mulher da América Latina a votar

Um pouco antes disso, em 1927, Celina Viana, de Rio Grande do Norte, foi a primeira mulher brasileira a votar. Em Mossoró, ela cadastrou-se no cartório para ser incluída na lista de eleições. Também em RN, a fazendeira Alzira Soriano de Souza foi eleita prefeita na cidade de Lajes. O estado permitia que os cidadãos votassem e fossem votados, sem distinção de sexo.

O voto, no entanto, não foi concedido a todas as mulheres em 32. Primeiramente, foi dado o direito às casadas, com autorização dos maridos, e às viúvas e solteiras com renda própria. A liberação total foi concedida dois anos depois, 1934. Mais de uma década depois, em 1946, o voto da mulher deixou de ser facultativo e passou a ser obrigatório, assim como já era para os homens.

Um pouco antes disso, em 1925, Celina Viana, de Rio Grande do Norte, foi a primeira mulher brasileira a votar. Em 1928, na cidade de Mossoró, ela cadastrou-seno cartório para ser incluída na lista de eleições. Também em RN, a fazendeira Alzira Soriano de Souza foi eleita prefeita na cidade de Lajes. O estado permitia que os cidadãos votassem e fossem votados, sem distinção de sexo.

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