Buscar por conhecimento e estado de flow

Fernando do Carmo
carmodivita
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2 min readJun 1, 2017

Depois de ter começado organizar meus pensamentos, afim de saber qual a direção que pretendo seguir, uma das coisas que eu notei foi que sou apaixonado por conhecimento, estudos. Independente do tema, se é algo que me interessa no momento, sou capaz de ficar várias horas lendo um livro interessante, assistindo um documentário ou vídeos ensaios no youtube, acredito que essa uma situação que me deixa em estado de flow, ou fluxo, expressão cunhada por ‎Mihaly Csikszentmihalyi, que significa algo como entrar em transe, capaz de nos “desligar do mundo exterior”.

Entre os assuntos que me interessam são política social, agricultura familiar, sustentabilidade, fontes de energia renováveis, psicologia, economia, entre outros. Também gosto de conhecer outras culturas e línguas, pensando nisso, decidi que um dos meus próximos objetivos pessoas é fazer um intercâmbio no exterior, onde eu possa melhorar meu inglês a nível de conseguir um certificado TOEFL ou Cambridge, e quem sabe conseguir uma bolsa de estudos na Inglaterra, fazer mestrado ou até mesmo uma nova graduação, como PPE (Philosophy, Politics and Economy) em Oxford. Tudo bem que é algo quase inimaginável, mas no momento prefiro não me impor limites, já fiz isso demais.

Mas falando sobre essa busca por conhecimento, toda vez que eu reflito sobre isso, e meu “estado de fluxo”, lembro quando tinha uns 10 anos de idade, eu tinha um aparelho walk talk, que eu brincava com meus irmãos de comunicar. Como era um brinquedo, relativamente barato, a distância de comunicação era algo em torno de 20 e 30 metros, o que me deixava bastante nervoso, pois eu queria me comunicar a grandes distâncias.

Me lembro que esse desejo era tão grande que certo dia eu fiquei horas desmontando o aparelho e tentando aprender como funcionava por dentro, com apenas 10 anos de idade queria entender o circuito interno apenas olhando para as peças. Nessa tentativa eu fiquei muito tempo, perdi hora para uma reunião escolar e no fim acabei quebrando meu aparelho, pois não sabia mais como montar, ou tinha quebrado alguma peça, dessa parte não me recordo exatamente.

Acho que esse foi a primeira vez que eu senti esse transe quando ficamos totalmente concentrados em resolver um problema, em criar uma arte, escrever um livro ou qualquer outra função que exija completamente a nossa mente.

Enfim, continuo escrevendo histórias desconexas, mas no caminho de produzir meus textos diariamente durante todo o mês de junho. Quanto ao meu intercâmbio, espero voltar falar mais sobre ele, pois é algo que desejo fortemente, apesar da dificuldade financeira. Só que não vou desistir assim, principalmente por um motivo financeiro. Até mais, see you…

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Fernando do Carmo
carmodivita

Estudante de Jornalismo. Pesquisa e discute novos modelos de negócio para sustentar a profissão na era digital.