Dicas que ajudam na hora de se candidatar a uma vaga para designer
Este texto contém parte do conteúdo que eu queria ter lido a 7 anos atrás.
Sempre que há recrutamento para vagas na área de design gráfico observo erros comuns e muito simples de serem evitados, resolvi então escrever este texto para ajudar quem está buscando um emprego em uma carreira criativa.
1. Não apresente o seu currículo sem portfólio.
É importante saber a formação do candidato e as experiências profissionais, mas mais importante ainda é entender como ele trabalha e sem o portfólio não é possível avaliar.
Se você está buscando uma vaga de estágio e não tem grandes projetos, não tem problema. Adicione os trabalhos acadêmicos que mais te orgulham ou projetos autorais experimentais. A análise do portfólio é importante para entender como o candidato organiza as ideias, trabalha a hierarquia de informação e apresenta os seus projetos.
dica!
Se você está começando e ainda não tem projetos para apresentar, uma dica é adotar um briefing de alguma entidade que precisa: hospitais, orfanatos ou ONGs. Aqui tem alguns projetos esperando adoção.
2. A extensão do currículo.
Nem sempre é um designer com boa vontade que irá fazer a triagem dos currículos recebidos. Portanto, opte por um caminho seguro.
Extensões como jpeg, png, tiff não são uma boa solução. Recebi materiais realmente interessantes nestes formatos, mas infelizmente a maioria deles era pesadíssima e com uma péssima compactação do texto.
Mande um pdf, levinho, onde seja possível selecionar o texto, marcar comentários e o mais importante: atenção ao peso do arquivo.
3. Apresente seu trabalho de forma organizada e prática.
Muitos candidatos enviam vários jpegs soltos anexos ao e-mail junto do currículo sem explicação sobre o que é cada coisa. Esta não é a melhor maneira.
Se você está se candidatando a uma vaga de design ou correlatas, consolide de forma organizada os seus melhores projetos em uma plataforma digital ou em um pdf leve. Seja sucinto, selecione os melhores e levante pontos importantes sobre eles.
4. A vaga é de criação mas não abuse da informalidade.
Alguns candidatos tendem a abusar da informalidade na sua descrição ou no trato por e-mail. A vaga é para a área criativa, mas lembre-se: o recrutador não é seu amigo de infância. Evite usar no e-mail palavrões e gírias:
– Podemos conversar sexta às 16h?
– Cara, esse horário é foda pra mim porque tô no meu trampo atual.
Seja simpático e tente conversar com o recrutador no mesmo tom e esforço com o qual ele escreve. Outra dica é observar os textos descritivos no anúncio da vaga e como a marca se comunica em seus canais. Se na comunicação houver abertura para uma linguagem mais despojada e divertida, tudo bem usar, mas espere que isso parta do contratante.
5. Faça a lição de casa: estude a marca.
Antes de ir até a entrevista, faça uma pesquisa. É importante entender o segmento onde essa marca atua e os públicos com os quais ela comunica. Busque dentre as coisas que você já realizou o que tem comunhão com a empresa e exponha isso ao contratante.
Espero que essas dicas ajudem.