Esta semana nas redes sociais

Publicações realizadas de 1 a 7 de julho nas redes sociais do projeto

Cartas do Cárcere
Cartas do Cárcere
3 min readJul 13, 2018

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Domingo:

As escrevivências nas performances do encarceramento.

Fernanda Felisberto* http://bit.ly/2LaTJ40

Segunda:
Os pedidos apresentados nas cartas são a expressão do desejo que se cumpra a Lei. Pessoas cumprindo pena além do tempo determinado, sem direito a progressão de regime e outras arbitrariedades, são relatos comuns nas cartas do cárcere.

Nossa indicação de hoje é o filme O Cárcere e a Rua. O documentário, dirigido por Liliana Sulzbach, conta a história de três prisioneiras em uma penitenciária em Porto Alegre: Cláudia, Daniela e Betânia.

Terça:

Mulheres em privação de liberdade no Brasil enfrentam uma dura realidade. Confira o trecho da música “Sem Poder Voar”, da rapper Vera Veronika, que fala sobre esse assunto de forma direta e sensível.

“Pautado em perspectivas reacionárias, o aludido projeto determina que os/as encarcerados/as que não puderem indenizar o Estado com seu patrimônio, o façam com o suor de sua lida. Trata-se do ciclo insidioso que vulnerabiliza os indivíduos, os encarcera, para depois expropriar sua força de trabalho. O espelho com as marcas históricas da escravidão não é mera coincidência.”

Ana Flauzina, que está à frente da Coordenação de Redes Sociais do projeto, reflete sobre a lei que determina que encarcerados/as passem a ressarcir o Estado por sua manutenção no sistema prisional. Confira o texto Responsabilidade Invertida, publicado no EL PAÍS Brasil.

Quarta:

O que dizem 8.818 cartas enviadas de dentro de presídios brasileiros.

Texto publicado originalmente no Nexo Jornal.

“O grande alerta das cartas é a violência institucional. De como há um processo sistemático de eliminação da vida das pessoas privadas de liberdade. E, logicamente, existem condições que autorizam esse tipo de violência. É, sem sombra de dúvida, a legitimação da violência racial. É a naturalização da eliminação de vida negra.”

Confira a segunda parte da entrevista com Felipe da Silva Freitas, coordenador de pesquisa do projeto Cartas do Cárcere.

Quinta:

A segunda fase do nosso projeto durou 40 dias e durante esse período divulgamos 40 cartas escritas por pessoas privadas de liberdade. As vozes do cárcere precisam ser ouvidas.

Sexta:

Quais as principais profissões de quem escreve as cartas? Em sua maioria, essas pessoas possuem empregos de menor remuneração.

Sábado:

“As cartas não mentem jamais.” Quando o direito humano à saúde é negado.

Texto publicado originalmente no Blogueiras Negras. http://bit.ly/2L6BUTN

Fernanda Felisberto*

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Cartas do Cárcere
Cartas do Cárcere

O projeto analisou 8.818 cartas recebidas pela Ouvidoria Nacional dos Serviços Penais (ONSP) no ano de 2016.