Ana Paula Tavares

Um rio preso nas mãos, editora Kapulana, 2019

Ju Almeida Cordeiro
Cartografismos
2 min readNov 12, 2020

--

Foi maravilhoso!

O mergulho no rio tecido por Ana em palavras é denso e, tal como a metáfora, vai ser sempre outro não importa quantas vezes se volte. Ain! ❤

Essa imagem ficou nítida na minha mente na conversa que tive com Cecília, do Diga ao povo que livro, na quinta-feira, 05. O dia do debate.

Foi massa também porque quem estava acompanhando a conversa ao vivo participou nos comentários e foram trocas ótimas. Bernadete, poeta e leitora, comentou tanto que era quase impossível não ser ela a vencedora do sorteio que fizemos graças ao apoio da Kapulana, a editora do livro.

Mas essa carta sem saudação não é só pra falar como foi. Se você quiser saber tudo mesmo pode assistir no IGTV e participar também!

Essa carta é para agradecer a Cecília, a editora Kapulana, a Berna e a todo mundo que participou, nem que tenha sido rapidinho: meu muito obrigada a todes!

E também, ansiosa que sou, antes da conversa fui atrás de ouvir a autora, ler entrevistas dela e mesmo revisitar algumas que já tinha ouvido faz tempo. Segue a lista!

Entrevista em texto concedida a Marta Lança

Entrevista para editora Kapulana, em vídeo

Entrevista para o canal Bondelê (vale conferir as demais entrevistas do canal)

Entrevista em áudio para o podcast O nome do livro (o episódio conta com alguns comentários sobre literatura angolana no geral também)

Encontrei ainda um podcast maravilhoso, De hoje a oito, que me revelou alguns poemas de Ana e mais dois nomes de autoras angolanas. É mérito do trabalho dessas realizadoras se posso aqui me corrigir e adicionar mais duas poetas a lista geral encontrada: Ana de Santana (Ana Koluki) e Langidila, nome de guerra da também radialista e militante Deolinda Rodrigues.

O programa apresenta leitura maravilhosas e um tremendo trabalho de som. Vale ouvir todos os episódios.

E ainda quero fazer um acréscimo: encontrei também a poeta angolana Alda Lara, que viveu entre 1930 e 1960, quando Angola ainda era uma colônia. Seu irmão, Ernesto Lara Filho, também escrevia poesia.

E você, algum acréscimo para fazer? Vamos escrever estas cartas juntas! Te espero e enquanto isso escrevo.

Até a próxima carta,

Um cheiro!

--

--

Ju Almeida Cordeiro
Cartografismos

Histórias. Magia. Autoconhecimento. Respeito é a base de tudo. Salve a diversidade!