Leitura coletiva — Angola!
Vamos debater ao vivo um livro massa?
Oi, cartografistas!
Tudo bom com vocês?
Quem acompanhou os últimos stories já sabe da ideia de fazermos uma leitura coletiva aqui pois chegamos a Angola! E português é a língua oficial do país!
Pois o livro escolhido foi:
“Um rio preso nas mãos”, de Ana Paula Tavares. O título, editado no Brasil pela Kapulana, reúne 38 crônicas, inicialmente publicadas no jornal Rede Angola entre 2014 e 2016.
A editora optou por adaptar a grafia do texto para a forma de uso mais comum no Brasil (lembram que na carta sobre Moçambique eu comentei sobre algumas diferenças entre as formas como escrevemos? Falei um pouco sobre isso também na carta sobre as Ilhas Maurícia). Além disso a edição traz um glossário sobre esses termos e uma apresentação da professora Carmen Lucia Tindó Secco, de Literaturas Africanas (sim, no plural) da UFRJ. (Com a diversidade entre as autorias, histórias e tradições que já vimos até aqui, acho que vocês já sabem porque o termo Literaturas Africanas é grafado no plural, certo? ❤)
Embora Angola tenha diversos nomes conhecidos — vamos comentar mais sobre eles amanhã, na carta — escolhi este livro por ser de uma autora e recente (publicado no Brasil em 2019), duas coisas que valorizo bastante aqui.
O debate será ao vivo! Dia cinco de novembro, às 18h, com a maravilhosa participação de Cecília, do @digaaopovoquelivro ❤ (acompanho o trabalho dela por lá há alguns meses e é maravilhoso, fiquei muito contente por ela aceitar o convite!)
Vocês podem chegar no direct ou comentar no dia mesmo que estaremos sempre interagindo e sempre conversando.
Daqui para lá, basta ler de uma a duas crônicas por dia e, se não conseguir ler todas, tá tudo bem. Acredito que o debate será proveitoso da mesma forma.
Espero por vocês,
Um cheiro!