Jogos Marcantes #03: Riquelme conduz o Boca à glória eterna

Raphael Borges
Casal Torcedor
Published in
2 min readJun 20, 2020

Creio que nesse pouco tempo de blog vocês já perceberam que eu gosto muito do futebol argentino. Porém, nunca citei a minha admiração por Juan Román Riquelme. Ele, sem dúvida, é o melhor 10 que já vi jogar.

Román é daqueles que coloca a bola debaixo do braço e decide jogos. É daqueles que decide campeonato. E, há 13 anos, foi isso que ele fez. Levou o Boca à conquista de mais uma Copa em sua história, curiosamente a última delas.

Naquele 2007, Riquelme fez incríveis oito gols — bem acima do normal para um camisa 10. Ficou atrás apenas de Cabañas, que fez dez. E destaco aqui dois momentos marcantes do jogador na competição.

O gol contra o Cúcuta

Na semifinal, o Boca passou um sufoco impressionante contra um adversário pouco conhecido. No jogo de ida, o Cúcuta venceu por 3 a 1 dentro de casa e complicou a vida xeneize. Porém, na volta, em La Bombonera, Riquelme fez essa pintura aí, e Boca venceu por 3 a 0.

Para muitos, foi uma das eliminatórias mais emocionantes da história da equipe. E é fato que foi a mais difícil daquela campanha.

O passeio na final

Os dois confrontos da grande final foram incrivelmente tranquilos para o Boca. Contra um Grêmio sempre forte, a equipe xeneize não tomou conhecimento nos dois jogos. Na Bombonera, Riquelme, claro, deixou a sua marca, e os locais fizeram 3 a 0.

A volta foi talvez uma das atuações mais marcantes de Riquelme com a camisa do Boca. Mágico, coisa de 10 mesmo. Dois gols na reta final, um deles um golaço, para levantar a taça mais cobiçada do continente.

Sendo assim, Riquelme fez quatro gols apenas nas semifinais e final. Metade dos seus tentos na competição. Muito, mas muito decisivo.

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