Cilene, Priscilla, Rodrigo, Diego, Júlia e Chris. Go Cats!

TheDevConf SP 2016: coisa linda de se ver!

Rodrigo Roncaglio
Catarinas Design

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A Catarinas passou uns dias em São Paulo marcando presença em mais um evento de sucesso (sim, adoramos eventos!). Dessa vez foi no The Developers Conference, que começou na terça (dia 05/07) e vai até sábado (09). A Priscilla Albuquerque e a Júlia Ghisi coordenaram a Trilha de UX Design, junto com a querida Simone Beltrame, da Resultados Digitais.

Com transmissão também online para inscritos, foi uma das primeiras a ter as vagas presenciais esgotadas! — enchendo a gente de orgulho o/. E foi linda, palestrantes de alto nível sobre os mais variados assuntos, trazendo uma visão bem diversificada sobre processos de design, métodos de pesquisa, Lean Ux, métricas e muito mais.

O slot de abertura trouxe uma visão de integração entre Designers e Devs. Victor F. Santos abriu a trilha já polemizando com o tema “Designers devem programar?”, mostrando as vantagens e a agilidade que os projetos ganham quando o designer pode fazer ajustes pontuais nos códigos. Em seguida veio a Lívia Amorim, Product Designer da RD, com o seu “Guia de sobrevivência para designers em um time de desenvolvedores”. Ela trouxe os seus aprendizados vivendo numa equipe de maioria absoluta de Devs, e como faz pra manter a comunicação, o alinhamento da equipe e o bom relacionamento entre todos. E fechando, assistimos a Ana Coli do Saiba +, abordando os Testes de Usabilidade, com maneiras de quando e como fazer, cases interessantes e resultados, junto com dicas de empatia e de como lidar com as emoções durante os testes.

Segundo slot, começando o Gustavo Oliveira e sua palestra “Ux influenciando decisões de negócio”. O Gustavo falou pra gente sobre como o Ux pode (e deve) ir até as camadas mais estratégicas de um negócio, para conseguir entregar soluções mais eficientes para todos. Em um dos cases abordou até temas como biometria facial, mostrando a importância de se adaptar ao contexto dos usuários. Depois tivemos a Lu Terceiro e o Gui Verdasca com um tema muito interessante: “Design for Trust — Fazendo o usuário confiar no seu produto”. Eles mostraram os cases de algumas das empresas como Uber, AirBnb e Nubank, e o que elas tem em comum que as faz tão queridas em todo o mundo, além de mostrar também como fazer para conquistar essa confiança.

Na parte da tarde o Glauco C e o Raphael Farinazzo da RD palestraram sobre como Designer e Product Manager podem trabalhar em sincronia, dividindo responsabilidades e entregando sucesso pra todos.

A Júlia Ghisi veio em seguida ensinando a “Como vencer a barreira do engajamento inicial de novos usuários e conquistar mais clientes”. Nessa palestra a Ju abordou sobre a importância de pensar em todos pontos da jornada do cliente: como atrair e converter por meio do marketing digital e também de um site focado em conversão, e depois a dura tarefa de manter um usuário engajado no produto com um bom onboarding e boa UX e usabilidade e por último como ter usuários leais, trabalhando em um bom customer success.

“Como vencer a barreira do engajamento inicial de novos usuários e conquistar mais clientes” — Júlia Ghisi

E pra fechar, o Adilson Chicória e Thiago Barcelos trouxeram o tema de experiências disruptivas envolvendo Internet das Coisas, mostrando como melhoraram a experiência do pessoal interno da IBM pesquisando os usuários, co-criando em um time multidisciplinar e implementando um MVP baseado em Ux e IoT.

No próximo slot o Huxley Dias trouxe o tema “Mensurando a experiência do usuário”, mostrando a importância dos dados para Ux e como eles devem ser usados para justificar as decisões de projeto, e também como fazer, que métodos e ferramentas podemos usar para melhorar a experiência com base nas métricas.

“Vou mensurar a Ux, e agora?” — Christian Spilhere

E logo depois veio Christian Spilhere, founder da Work and Code, que pegou o gancho do Huxley e complementou com o tema “Vou mensurar Ux, e agora?”. O Chris foi a fundo nas diversas ferramentas que podemos usar para metrificar os projetos, além de trazer uma nova visão sobre o Google Analytics. E fechando, tivemos a Barbara Wolff ensinando como passar do Protótipo ao Produto, falando das principais ferramentas que podemos usar para criar, avaliar e transformar nossos protótipos nas soluções que os clientes e usuárias desejam.

“Menos telas, mais soluções!” — Rodrigo Roncaglio

Depois de uma parada pro café, eu abri o slot com a palestra “Menos telas, mais soluções: a união de Ux com IoT por produtos mais úteis.” Eu abordei como podemos entregar soluções de sucesso para Internet das Coisas aplicando o modelo mental de User Experience, e como desapegar da dependência que criamos entre soluções e interfaces. Afinal, uma boa solução de Ux (e IoT) não precisa ter necessariamente uma tela ou um aplicativo, o importante é que ela ajude o usuário a cumprir seu objetivo da maneira mais prática e elegante possível. Daqui uns dias vou escrever um post aqui no Medium da Catarinas explicando tudo com mais profundidade :D.

E logo depois veio a palestra brilhante da Alessandra Rosa, que ajudou a complementar a discussão de Internet das Coisas, abordando “O Futuro das Interfaces: da Zero UI às Interfaces Hepáticas”. A Alessandra falou sobre novas tecnologias que estão chegando, e como buscar e criar interações para ambientes virtuais onde não existe interface física entre o usuário e o aplicativo.

Fechando tivemos a Simone Beltrame falando sobre a “Evolução do nível de maturidade de Ux em uma startup”. Contando um pouco da história da RD e mostrando como subiu o nível de integração entre Ux e a metodologia ágil ao longo dos anos, para chegar à maturidade que se encontram agora.

No slot seguinte tivemos o Juscieldo Lavi e o Danilo Oliveira, mostrando como construir processos de Ux em Startups. E o Willian Sertório como sempre arrasando, mostrando como inserir métricas no processo de design do produto.

A abertura do último slot foi com a palestra brilhante do Nasser Said, falando sobre como gerenciar um time remoto de design e desenvolvimento, como manter o pessoal engajado e consistente mesmo trabalhando á distância. Logo depois a Cynthia Zanoni falou sobre “Ux como plataforma”, mostrando como aplicar um processo de Ux de ponta a ponta de um projeto. E pra fechar essa trilha linda e maravilhosa, a Lu Terceiro e o DiogoCosentino falaram sobre “A evolução do Ux nas empresas (e como promovê-la)”.

A trilha foi força de informação de tantos temas diferentes, mas tudo tão correlacionado que fica difícil escolher um tema. No fim, o melhor foi isso mesmo, a união de diversas áreas que se complementam, mostrando que cada vez mais tá todo mundo de mão dada pelo usuário/a, buscando entregar sempre a melhor solução pra problemas que temos no dia-a-dia. Com tanta informação precisamos de um tempinho pra digerir tanta coisa. Ah e claro, não podia faltar o happy hour à noite pra continuar as conversas, compartilhar mais experiências e o mais importante, fortalecer os laços entre esse pessoal super profissional e trabalhado na Ux!

Tá linda a Ux desse happy hour!
“Pesquisa como diferencial competitivo para identificar perfis e alavancar negócios” — Diego Motta

E não foi só a coordenação da trilha, a Cats levou a equipe de projetos pra palestrar: o Diego Motta deu show logo cedo no palco Stadium (olha que fineza), na Trilha de Análise de Negócios, sobre a importância da pesquisa para se conhecer o público alvo e conseguir entrar na mente e no coração deles de forma bem assertiva, e de como a pesquisa pode alavancar um negócios.

“UX Design para startups: Estratégias para conquistar clientes e impactar negócios.” — Cilene Ribeiro

E a Cilene Ribeiro mandou bem na Trilha de Startups falando sobre a sua experiência com o mercado catarinense de startups e como o UX Design pode impactar negócios, apresentando estratégias e cases do mercado.

“Como explorar o potencial do service design na era da experiência” — Priscilla Albuquerque

Abrindo a trilha de Design Thinking a Priscilla Albuquerque falou sobre como explorar o design de serviços e com isso conseguir entregar valor para o cliente final, indo além da boa experiência oferecida apenas pelos produtos em si. Ao compartilhar os 5 princípios do service design foi possível conhecer na prática os novos mindsets que guiarão os próximos passos da construção de serviços e produtos na economia da experiência que hoje vivenciamos.

Eu e o Christian Spilhere participamos da trilha de Growth Hacking e Data Marketing na quarta, e quero comentar aqui que essa trilha também teve conteúdo de primeira sobre como se aprofundar no uso de métricas nos projetos. Curtimos muito!

Aproveitamos a ida a SP para dar uma passada no “Campus São Paulo, a Google Space”, espaço dedicado à conexão, aprendizado e desenvolvimento de startups que podem mudar o mundo.

São 6 andares, onde os 3 primeiros são dedicados às startups residentes que estão lá para fazer acontecer, e o quinto e sexto são um café, aberto a qualquer pessoa, desde que registrada no campus (faça seu cadastro aqui!) — você ganha um crachá e sempre que quiser dar uma passada por lá e trabalhar num local diferente, é só levá-lo e aproveitar:
Segue algumas fotos desse ambiente incrível! — Na foto abaixo, Diego Motta (Catarinas) junto da Carol Wirtti (Digitho Brasil), e Lívia Amorim (Resultados Digitais).

Depois de terminada a participação, temos muito o que refletir pra conseguir absorver tanta coisa. Que evento lindo! Vem até aquele “baixo astral” de quem queria mais. Mas como diriam Kleiton e Kledir:

“Deu pra ti
Baixo astral,
Vou pra Porto Alegre
Tchau!”

Vamos juntos? Isso mesmo! A próxima parada do TDC será em Porto Alegre, no mês de outubro, e a Catarinas vai estar lá marcando presença! Partiuuu :D!

Post escrito com a colaboração do Diego Motta e uma ajudinha de todos os Catarinos .
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Rodrigo Roncaglio
Catarinas Design

Cofundador do Portal Guia da Alma, Ux Designer na Taller Negócios Digitais.