Nível de escolaridade reduz a desigualdade

Thainá Pires
CeusnpJor16
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2 min readNov 24, 2016

Há anos o Brasil é conhecido internacionalmente como um dos países com maior desigualdade de distribuição de renda. O país historicamente sempre carregou essas marcas, e são difíceis de esconder. Na média, os 10% mais ricos ganham 40 vezes mais que os 10% mais pobres. Que acaba sendo uma diferença perceptível e alta.

Charge sobre a má distribuição de renda no Brasil (Foto: contra-faccao.blogspot.com.br)

Para a estudante de direito Carolina Santa Rita, “Como consequência da má distribuição de renda, a desigualdade social chega a assustar. Temos a perda de emprego, mais pessoas recorrendo ao auxílio governamental e o crescimento do subemprego. Acredito que as medidas econômicas que o governo está propondo são necessária para a economia do nosso país”.

De fato a desigualdade vem diminuindo constantemente, nos últimos 10 anos no Brasil, entre 2001 e 2010, o índice de Gini (cálculo usado para medir a desigualdade social) passou de 0,57 para 0,51, um declínio de 11%. Pode ser levado em conta essa queda de desigualdade o fato do aumento educacionais brasileiros, além da elevação do salário mínimo.

A educação, entra como um dos principais fatores para uma igualdade de renda no país. “O nível de educação é algo que acarreta muito para uma obtenção de emprego. Se os mais ricos têm acesso a educação de melhor qualidade do que os mais pobres, é humanamente impossível diminuir a desigualdade de renda, pois quanto maior o nível de escolaridade, maior a oportunidade de emprego”. Conclui Carolina.

Os dados mostram quanto o mercado de trabalho valoriza o nível de escolaridade no país, tornando-se mais exigente não apenas na obtenção de emprego, mas também na estabilidade de um indivíduo no mercado de trabalho, que cada vez se torna mais seletivo.

No entanto, percebe-se que o mercado mantém o círculo de pobreza com a necessidade de mão-de-obra barata sem qualificação, levando a alguns a desconsiderar a escolarização para maior habilidades.

Para a socióloga e professora Angélica Soares, o bolsa família (programa social do governo) é uma proposta que estimula a educação entre os jovens. Ao adquirir este programa, ele contribui para que não haja troca de educação pelo trabalho, que é o que normalmente ocorre entre as famílias mais pobres em busca do sustento de sua família.

O desafio é manter uma boa relação do país tanto no crescimento quanto na redução de desigualdade e de pobreza.

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