O que é Web3?

Jeff Beltrão
Chainlink Community
14 min readJul 7, 2022

Tradução do conteúdo https://chain.link/education/web3

DEFINIÇÃO:

Web3 é uma nova evolução da Internet baseada nos princípios da descentralização. A Web3 combina experiências digitais ricas e interativas que já existem hoje com uma infraestrutura que oferece aos usuários propriedades e garantias criptográficas.

A Web3 recentemente explodiu no mainstream, com líderes em todos os setores de tecnologia tradicional e ecossistemas blockchains refletindo perspectivas sobre o passado e o futuro da Internet.

Antes de mergulharmos, uma breve história do termo:

O termo “Web 3.0” foi usado pela primeira vez durante a era "dotcom" pelo pioneiro do HTTP Tim Berners-Lee para descrever uma estrutura de comunicação integrada na qual os dados da Internet são legíveis por máquinas em diferentes aplicativos e sistemas — um conceito que ele também chamou de "Semantic Web", ou Web Semântica em português.

Mais tarde, em seu blog de 2014 chamado "DApps: What Web 3.0 Looks Like", o cofundador da Ethereum, Gavin Wood, reaproveitou a expressão de Berners-Lee, usando-a para se referir à capacidade da tecnologia blockchain de definir um “modelo fundamentalmente diferente para as interações entre as partes” baseado em “um sistema de interação de confiança zero”.

A escrita de Wood não se concentrou em criptomoedas, mas em protocolos e tecnologias, como mecanismos de consenso e criptografia, que poderiam facilitar um contrato social mais forte através da web. Mais tarde, ele descreveu o objetivo da Web3 como “Menos confiança, mais verdade”.

Agora, o termo é objeto de muitos debates, com os gigantes da tecnologia de hoje e a vanguarda da indústria de blockchain continuando a explorar e avaliar as principais proposições e protocolos da Web3 e suas implicações para os modelos de confiança do futuro.

Neste mergulho profundo, definiremos a Web3 em relação às interações anteriores da Internet, percorreremos as principais tecnologias do universo da Web3 e exploraremos o cenário atual e futuro da Web3.

‍Uma nota sobre terminologia: Usaremos o termo “Web3” como distinto de “Web 3.0”, que é frequentemente associado à visão de Berners-Lee da Web Semântica.

A evolução da Internet: da Web 1.0 à Web 2.0 à Web3

Para realmente entender o significado da Web3, é importante entender a história da Internet e como a Web3 difere das versões da Web que a precederam.

Web 1.0 (1994–2004)

A Web 1.0 foi a primeira iteração da Internet que somos familiarizados hoje, surgindo em 1994 e terminando por volta de 2004 com a ascensão de gigantes de mídias sociais como Twitter e Facebook. Enquanto o público em geral veio a conhecer a Internet Web 1.0 por volta de 1994, na verdade a Web 1.0 começou como um programa do governo dos EUA chamado ARPANET, ou "Advanced Research Projects Agency Network" , em 1968. A ARPANET surgiu como uma pequena rede de empreiteiros militares e professores universitários que trocavam dados entre si.

ARPANET circa 1967. Cada nó neste diagrama era um computador em uma universidade como UC Berkeley, Stanford, UCLA, Michigan, Carnegie Mellon ou MIT. (source)

A Internet Web 1.0 era principalmente uma coleção de páginas HTML estáticas e oferecia aos usuários uma capacidade limitada de interagir uns com os outros. Embora "gateways" da Internet como o America Online (AOL) e fóruns de discussão como Usenet permitissem bate-papo privado e fóruns de discussão, para a maioria a Internet permaneceu um espaço onde poucas interações ou transações financeiras ocorriam.

Formulário para pedido de pizza Web 1.0. A Pizza Hut foi uma empresa inovadora no espaço da Web 1.0 lançando um site que os clientes podiam usar para pedir pizza. Os pagamentos, no entanto, tinham que ser feitos pessoalmente. (source)

Onde ocorreram interações e transações financeiras, elas foram limitadas em escopo porque havia falta de infraestrutura segura para a transferência de dinheiro. Uma das empresas Web 1.0 mais inovadoras nesse aspecto foi a Pizza Hut, que em 1995 criou um formulário que seus clientes poderiam usar para fazer um pedido e então pagar em dinheiro assim que o pedido fosse entregue.

Primeiro comercial para America Online (AOL), um dos primeiros gateways da Internet. AOL enviou CDs com seu software e 10 horas grátis de uso para milhões de pessoas. (source)

Apesar da divulgação da America Online em um comercial de 1995 de que os usuários poderiam encomendar flores para suas mães, comprar ingressos para um jogo esportivo ou escrever um relatório de pesquisa sobre dinossauros com a AOL, para trocar dinheiro online era necessário falar com um operador, já que as transações financeiras geralmente eram inseguras e tinham criptografia limitada.

Web 2.0 (2004-Presente)

A web evoluiu por volta de 2004 à medida que a demanda dos usuários por interações sociais, música, compartilhamento de vídeo e transações financeiras cresceu dramaticamente devido à melhoria da velocidade da Internet, infraestrutura de fibra ótica e melhorias nos mecanismos de busca.

A página do perfil de Tom Anderson no MySpace, cofundador da primeira empresa Web 2.0. Tom foi o seu primeiro contato quando você se inscreveu para criar uma conta no MySpace. (source)

Essa demanda por maior interatividade deu origem a muitas das atuais instituições e empresas da Internet. Plataformas de mídias sociais como Facebook, MySpace e Twitter facilitaram a interação social; aplicativos de compartilhamento de dados, como o Napster, atenderam à demanda por música e vídeo online; O Google forneceu um meio eficaz para os usuários navegarem na enorme quantidade de informações on-line. Instituições tradicionais, como o Bank of America, atenderam à demanda por interações financeiras e transferências eletrônicas de fundos, habilitadas por novos padrões de criptografia, como AES de 256 bits.

Essa nova e mais interativa Internet melhorou extremamente as experiências dos usuários na Web adicionando novas funcionalidades. Mas também apresentou uma contrapartida que define nossas vidas online até hoje: para se desfrutar dessas novas funcionalidades e interações, os usuários precisam fornecer uma grande quantidade de informações e responsabilidades para plataformas isoladas de terceiros, concedendo a essas entidades centralizadas uma considerável quantidade de poder e influência em termos de propriedade de dados e conteúdo.

É assim, em grande parte, como a Internet funciona até os dias atuais. Somente nos Estados Unidos, Google, YouTube, Facebook e Amazon juntos receberam 23,56 bilhões de visitas em outubro de 2021 — aproximadamente o dobro do tráfego dos sites classificados de 5 a 20.

Web3 (2008-O Futuro)

Em 2008, Satoshi Nakamoto publicou o whitepaper Bitcoin, que delineou os fundamentos da tecnologia blockchain e uma moeda digital "peer-to-peer", estabelecendo um caminho para mudar o paradigma da Web 2.0. O Bitcoin transformou a forma como pensamos sobre transações digitais e forneceu o primeiro meio seguro de trocar dinheiro pela Internet que não exigia um terceiro confiável (intermediario). “O que é necessário”, escreveu Satoshi, “é um sistema de pagamento eletrônico baseado em provas criptográficas em vez de confiança”.

Apenas após a invenção dos contratos inteligentes que um modelo descentralizado da Internet realmente entrou em foco. Se o Bitcoin permitisse pagamentos peer-to-peer seguros e contratos inteligentes pudessem expandir essa ideia de acordos programáveis ​​para casos de uso mais avançados — seguros, jogos, gerenciamento de identidade, cadeias de suprimentos — como a natureza da experiência na web e a interação digital evoluiriam? Ao permitir que os usuários façam transações diretas e seguras entre si, os contratos inteligentes criaram uma nova perspectiva para uma Internet justa, transparente e alimentada pela verdade criptográfica.

Gavin Wood descreveu essa web reimaginada — Web3 — como um “Sistema Operacional Social Seguro”.

Simplificando, a Web3 é uma visão descentralizada da Internet que busca criar um sistema de contratos totalmente novo e mudar a maneira como indivíduos e instituições consolidam acordos. A Web3 traz de volta a arquitetura descentralizada da Web 1.0, a primeira versão da Internet que estava repleta de blogs e feeds RSS hospedados pelo usuário, e a combina com a experiência rica e interativa de aplicativos da Web 2.0 como plataformas de mídia social, fornecendo um ecossistema digital onde os dados são de propriedade do usuário e as transações são apoiadas por garantias criptográficas. Em vez de ter que confiar em promessas de papel baseadas em marcas, os usuários podem confiar na lógica determinística de softwares para executar os acordos exatamente como programados.

Interações entre consumidores e produtores de conteúdo Web 1.0, 2.0 e Web3.

Os principais elementos da Web3: Blockchains, Criptomoedas, Contratos Inteligentes e Oráculos

Alimentando o modelo Web3 está um montante crescente de tecnologias descentralizadas, como blockchains, contratos inteligentes, oráculos, carteiras criptográficas, redes de armazenamento e muito mais. Abaixo, percorremos algumas das camadas críticas e componentes da tecnologia Web3.

Blockchains

Uma blockchain é uma rede altamente segura e descentralizada que permite que as pessoas armazenem dados, troquem valores e registrem atividades de transações em um livro compartilhado que não é controlado por nenhuma autoridade central. As redes Blockchain servem como a espinha dorsal da Web3, fornecendo ambientes de execução seguros que permitem a criação, distribuição e negociação de criptomoedas, bem como o desenvolvimento de contratos inteligentes programáveis. Blockchains são a camada base da Web3.

Criptomoeda

As criptomoedas são tokens digitais que utilizam os ambientes descentralizados e invioláveis ​​das redes blockchain para facilitar transações altamente seguras. Elas são as moedas nativas dos aplicativos descentralizados da Web3 (dApps) e também podem ser utilizadas ​​para pagar por serviços e participar da governança em projetos na Web3.

Antes da tecnologia blockchain, os tokens eram utilizados como unidades de valor que podiam ser compradas e trocadas para pagar por produtos e/ou serviços específicos, como por exemplo tokens para pedágios em rodovias e atrações em parques de diversões. Nesses aplicativos, os tokens eram úteis para os provedores dos serviços porque permitiam que os clientes pagassem antecipadamente pelo que seria consumido no futuro e porque facilitavam as transações em que eram necessárias trocas exatas.

Tokens dos aplicativos Web3 também são unidades de valor emitidas pelos criadores de conteúdo, mas na Web3 essas unidades de valor são digitais, programáveis ​​e têm funções além da troca. Na Web3, um token pode ser mantido como um investimento em um protocolo, projeto ou blockchain. Pode ter utilidade para aquele projeto ou protocolo — para comprar ou acessar um serviço, por exemplo. Também pode representar uma garantia no exercicio de participação na governança do protocolo ou projeto.

Contratos inteligentes e aplicativos descentralizados (dApps)

Contratos Inteligentes são programas à prova de adulteração nas blockchains que facilitam a automação de transações usando lógica condicional de software, como por exemplo: “se X for verdadeiro, realize Y”. Os contratos inteligentes programáveis permitem a criação de aplicativos descentralizados ou dApps, os protocolos criptoeconômicos que dão vida à Web3 e a colocam nas mãos dos usuários.

Os dApps são diferentes dos aplicativos (apps) com os quais estamos familiarizados no mundo da Web 2.0 e das páginas HTML estáticas do mundo da Web 1.0, pois não são mantidos por um único indivíduo ou organização, mas sim alimentados pela infraestrutura descentralizada das redes blockchain. Esses programas aparentemente simples e descentralizados podem ser usados para criar sistemas complexos e automatizados, como serviços financeiros peer-to-peer (DeFi), produtos de seguro data-driven (orientado por dados), jogos online Play-to-Earn (jogue para ganhar), e muito mais.

Oráculos

Para explorar todo o seu potencial, os contratos inteligentes precisam acessar e interagir com dados e sistemas fora das redes blockchain. Oráculos são as entidades que conectam blockchains a dados do mundo real e sistemas existentes, fornecendo infraestrutura crítica para estabelecer um ecossistema Web3 unificado e interoperável.

As redes de oráculos Chainlink não alimentam apenas aplicativos DeFi com dados "on-chain" do mercado financeiro, mas também fornecem uma ampla quantidade de computações off-chain seguras, como verificação de aleatoriedade e execução descentralizada para criar NFTs dinámicos e dApps super automatizados. Além disso, com o desenvolvimento do Protocolo de Interoperabilidade Cross-Chain (CCIP), as redes de Oráculos permitiram o rápido crescimento dos ecossistemas de diferentes blockchains e layer-2 implementando soluções para que se comuniquem com segurança entre si.

Os Oráculos surgiram como uma camada de expansão para as ferramentas da Web3, fornecendo dados e serviços "do mundo real" facilitando a inovação de contratos inteligentes, a interoperabilidade entre blockchains e ajudando a garantir uma conectividade precisa entre diferentes ambientes on-chain. A infraestrutura de Oráculos da Chainlink também é a porta de entrada da Web3 para back-ends da Web 2.0, funcionando como uma camada para sistemas tradicionais interagirem com qualquer blockchain pública ou privada. Concluindo a análise, os Oráculos são a infraestrutura que expande o poder da computação descentralizada e das garantias criptográficas aos sistemas já existentes, unindo a Web 2.0 e a Web3.

A Web3 é construída por redes de computação descentralizadas que são facilitadas pelos Oráculos Chainlink.

A renovação do interesse em NFTs levou a uma grande explosão de aplicações únicas que potencializam a propriedade de não fungibilidade de maneiras inovadoras, muitas vezes com o objetivo de aumentar a eficiência na transferência da propriedade dos ativos e reduzir a necessidade de intermediários que em geral cobram valores dos criadores e do mercado. No entanto, as NFTs ainda estão em sua infância, o que significa que há muitas oportunidades de crescimento para desenvolvedores inovadores, artistas criativos e instituições tradicionais que desejam ter ativos únicos registrados em blockchains.

Aplicações Web3

A Web3 combina descentralização e interatividade para criar um novo modelo de Internet onde os usuários podem interagir diretamente, sem intermediários. Os dApps permitem que qualquer usuário acesse ferramentas financeiras, negocie criptomoedas diretamente com outros usuários , recebam pagamentos de seguros, comprem e vendam arte digital de propriedade verificável por meio de NFTs, joguem jogos que geram valor e uma série de outras atividades — tudo sem a intervenção de um árbitro central.

Com essa nova estrutura, os proponentes da Web3 esperam criar uma versão mais justa e aberta da Internet, onde as partes possam interagir e fazer transações diretamente. Atualmente, os aplicativos Web3 que exploram as três tecnologias fundamentais — blockchains, contratos inteligentes e redes de oráculos descentralizadas — já estão desbravando casos de usos capazes de recriar diversos setores tais como o mercado imobiliário, educação, finanças, jogos e saúde, e prometem um impacto transformacional muito além do já demonstrado.

As tecnologias que compõem a Web3 permitem que os indivíduos criem e participem de protocolos financeiros que oferecem acesso, segurança e transparência sem precedentes — um novo cenário econômico que agora é amplamente conhecido como finanças descentralizadas (DeFi).

Ao contrário dos serviços financeiros tradicionais, os protocolos DeFi aproveitam a infraestrutura descentralizada das blockchains e os registros seguros das redes de oráculos para ajudar os usuários a realizar transações diretas entre si em mercados on-chain transparentes e invioláveis. Mercados monetários descentralizados como o Aave — que agora garante mais de US$ 12 bilhões em valor de contratos inteligentes utilizando a rede de oráculos Chainlink — operam de maneira não custodial e permitem que os usuários emprestem e tomem emprestado fundos diretamente entre si. Os mercados monetários são um mecanismo fundamental para apoiar uma economia saudável. Ao descentralizar o controle e potencializar a lógica de contratos inteligentes prédefinidos, os mercados monetários on-chain ajudam a democratizar o acesso a serviços econômicos, reduzir falhas dos processos e mitigar o risco do sistema e das práticas de reserva fracionária.

Uma grande inovação DeFi é sua arquitetura combinável, capaz de permitir que os desenvolvedores combinem protocolos de códigos abertos em instrumentos financeiros mais sofisticados, como os jogos de economia "no-loss" que utilizam protocolos de emprestimo com garantias colaterais excessiva, "stablecoins" descentralizadas e tokens com juros que colocam capital ocioso para trabalhar e fornecer liquidez.

Embora os novos aplicativos financeiros DeFi sejam atualmente um dos aspectos mais proeminentes da Web3, o modelo Web3 vai muito além das transações financeiras, abrangendo todas as áreas da Internet, desde entretenimento e mídia social até software de navegadores.

NFTs, Jogos e o Metaverso

NFTs, jogos blockchain e o metaverso atualmente estão emergindo como os principais pilares do ecossistema Web3. As NFTs oferecem propriedade verificável de ativos digitais, permitindo que os bens digitais tenham um nível funcional de exclusividade semelhante ao dos itens no mundo real. Com os NFTs, um item digital agora pode ser diferenciado de outro, mesmo que se apresente da mesma maneira, assim como duas cópias do mesmo livro podem ser diferenciadas através de suas marcações exclusivas e das evidências de desgastes específicos.

Isso tem um grande impacto para a arte digital, aplicativos de metaversos e industria de jogos eletrónicos. Atualmente, projetos de NFT como o Bored Ape Yacht Club (BAYC) estão popularizando arte digital e NFTs, e jogos blockchain como o Axie Infinity estão liderando uma mudança de paradigma na relação econômica dos jogadores com os jogos. Sustentando essa transformação fundamental estão as redes blockchains, que operam como a camada de liquidação subjacente, contratos inteligentes NFT, que permitem a propriedade verificável de itens digitais e oráculos descentralizados, que fornecem serviços importantes, como aleatoriedade verificavel, automação de contratos inteligentes, dados off-chain, e muito mais.

Seguro Paramétrico

Um caso de uso empolgante que está surgindo na indústria de blockchain é o seguro paramétrico descentralizado. Projetos de seguro blockchain, como Arbol e Etherisc estão atualmente lançando novas implementações de seguro de colheita sem atrito e automatizado, seguro de voo e muito mais por meio de uma combinação de contratos inteligentes e registro de dados do "mundo real" facilitadas pelo Chainlink Data Feeds. Vamos explorar rapidamente um exemplo.

Imagine que um agricultor precise de mais de 20 polegadas de chuva em uma estação para uma colheita adequada. O agricultor quer se proteger contra o risco de uma colheita ruim por meio de seguro. Normalmente, ele teria que passar por um processo demorado para receber os fundos e precisaria contar com uma seguradora centralizada para verificar a quantidade de chuva.

No entanto, na Web3, qualquer pessoa no mundo tem autonomia suficiente para requerer uma apólice tendo apenas uma conexão com a Internet. Com o seguro de colheita baseado em blockchain fornecido pela Arbol, o custo do seguro e os termos de pagamento são determinados automaticamente com base em parâmetros predefinidos, e o pagamento é automatizado por meio de um contrato inteligente de seguro com base nos dados climáticos fornecidos pela Chainlink. O processo de seguro torna-se rápido e indolor, com um binário simples que determina se o agricultor recebe fundos de seguro. Um sensor de IoT registrou menos de 20 polegadas de chuva naquela temporada? Se sim, pague o agricultor imediatamente. Se não, não pague ao agricultor.

Esse modelo pode ser aplicado nos setores de transportadoras e seguros de incêndios, já existindo projeto de seguro paramétrico para voos, sustentado por blockchain, em operação.

O que vem a seguir na Web3?

Em sua recente apresentação sobre o Futuro da Chainlink, o Co-fundador da Chainlink Sergey Nazarov explicou as megatendências emergentes do ecossistema Web3 que recentemente penetraram no mainstream: “O que você realmente vê com a implementação de garantias criptográficas no mundo Web3 é um conjunto muito específico de aplicativos, e alguns desses aplicativos são chamados de DeFi, alguns deles são chamados de NFTs, alguns deles são chamados de propriedade tokenizada, mas esses são apenas os primeiros exemplos de garantias criptográficas que chegam às operações diárias das pessoas e das indústrias.”

À medida que as pessoas percebem o poder das garantias criptográficas, elas substuirão os provedores de serviços centralizados e probabilísticos por serviços de confiança minimizada da Web3.

Web3 — um termo que se tornou uma abreviação para uma experiência de Internet reimaginada alimentada por tecnologias descentralizadas — já está transformando a forma como interagimos online, de como investimos e trocamos para como jogamos e nos expressamos artisticamente. Cada vez mais usuários e instituições em todo o mundo estão despertando para o poder das interações de confiança zero e dos acordos apoiados por criptografia. Embora a Web3 ainda esteja em seus estágios iniciais, ela tem o potencial de realizar os ideais de transparência, confiabilidade e conveniência para os quais a Internet foi criada. “No final do dia”, observou Nazarov, “à medida que a Web3 se aproxima da velocidade, da eficiência e do baixo custo dos sistemas da Web, ela tem uma garantia que nenhum sistema da Web 2.0 pode ter, que é a garantia criptográfica de minimização da confiança .”

Comece a desenvolver com a Chainlink hoje acessando a documentação do desenvolvedor, participando de discussões técnicas no Discord, e/ou entrando em contato com um especialista.

Para aprender mais sobre a Chainlink, acesse o website Chainlink e siga o Twitter Chainlink oficial para estar atualizado com os últimos anúncios e notícias da Chainlink.

--

--