Ampliando a criatividade humana com inteligência artificial
A inteligência artificial (IA) está provando ser um produto brilhante da inovação humana, afinal ela automatiza uma ampla variedade de processos de negócios contribuindo com uma melhor experiência do consumidor com uma marca.
Nos últimos anos, plataformas de IA ou o próprio tema IA dominou os ciclos de notícias e capturou a imaginação de empresários, investidores e consumidores.
Mas vale observar que a IA pode informar e inspirar, mas não produz inovações por si só.
Muitas pessoas comparam a inteligência artificial com a inteligência humana em demasia e freqüentemente veem o intelecto humano como o objetivo final da IA, só que esse é um pensamento equivocado
Em resumo, a Inteligência Artificial é boa no processamento de dados, mas é ruim em pensar.
Estamos testemunhando uma demanda exponencialmente crescente de dados.Quase todos os setores e aspectos do mundo dos negócios avançaram em direção a uma reinvenção digital: das compras físicas ao comércio eletrônico, dos anúncios de TV ao marketing digital, do dinheiro à criptografia e assim por diante. Isso exige softwares bem construídos e com grande capacidade de armazenamento de informações. Nesse cenário a inteligência artificial trabalha muito bem.
Onde a IA falha é em pensar no abstrato, aplicar o bom senso ou transferir conhecimento de uma área para outra. Por exemplo, chatbots com contexto de delivery ou agendamento fazem tarefas muito específicas. A IA é capaz de imitar o comportamento humano natural, tanto quando aplicado a escrita como usando inflexões e entonações como qualquer falante humano faria.
Mas assim que a conversa sair do curso, terá dificuldade em responder de maneira coerente e precisará usar a ajuda de um assistente humano para continuar um diálogo de maneira significativa. Sempre haverão cenários que não foram cobertos pelos dados de treinamento e farão com que o AI falhe e assim precisará de revisão.
Há uma dinâmica natural de inovação em todas os tipos de seguimentos e isso faz com que as coisas nunca permaneçam as mesmas. Tudo evolui e da mesma forma, e a IA precisará ser treinada e adaptada novamente, assim como uma fábrica precisa ser reformulada para produzir um produto diferente. E adivinhe quem a ajusta? Certamente um humano.
A IA é particularmente boa em analisar grandes quantidades de dados e encontrar padrões e correlações que passariam despercebidos aos analistas humanos. Já a inteligência humana é boa para ambientes em que é necessário bom senso e decisões abstratas.
O fato é que a Inteligência Artificial e a Inteligência Humana se complementam, compensando as deficiências de cada uma. Juntas, podem executar tarefas que nenhuma delas poderia ter feito individualmente.
